A nova corrida espacial: seis desafios ao projetar estruturas extraterrestres

A corrida espacial pode parecer um desafio puramente técnico, relacionado apenas ao universo da tecnologia e da engenharia. Historicamente, a arquitetura do espaço esteve focada principalmente no desenvolvimento de projetos para estações espaciais ou bases não tripuladas para a exploração de outros planetas, quase sempre encomendados e financiados pelas principais agências espaciais como a ESA (Europa) ou a NASA (EUA). Entretanto, ao longo dos últimos anos, esta tendência tem começado a mudar. A corrida espacial tem atraindo um espectro cada vez maior de profissionais (como arquitetos e sociólogos), bem como uma variada gama de diferentes empreendedores e investidores (nem sempre bem-intencionados). Diversas áreas do conhecimento estão juntando forças por um interesse em comum: a nova corrida espacial.

Futuros da BuildTech: inteligência artificial e machine learning

Inteligência artificial (IA), machine learning e design generativo já estão moldando a arquitetura como a conhecemos. Como sistemas e ferramentas para reimaginar o ambiente construído, eles apresentam diversas oportunidades para repensar os fluxos de trabalho tradicionais. No entanto, os arquitetos também temem que eles possam afetar inversamente a prática, limitando os serviços da profissão. Olhando para as tecnologias de construção, novas empresas estão criando softwares e projetos para explorar o futuro dos projetos arquitetônicos.

Como a automação residencial afetará nosso futuro?

Antes restrita a construções luxuosas ou super tecnológicas, a automação residencial vem se mostrando uma aplicação cada vez mais fundamental e acessível aos projetos de arquitetura, sejam edificações novas ou reformas. Ainda que entender a forma como operam seja extremamente complexo, o objetivo principal das tecnologias é tornar a vida mais simples, segura e fácil. Por definição, a automação residencial busca ser globalmente inteligente, funcionando como um sistema que facilita os processos, sem complicar desnecessariamente a vida do usuário. A ideia é conectar entre si dispositivos e aparelhos, que por sua vez se ligam e conversam através de um controle centralizado, acessado por computadores, tablets ou telefones celulares. Inclui-se aí luzes, eletrodomésticos, tomadas elétricas, sistemas de aquecimento e refrigeração, mas também alarmes, portas, janelas, detectores de fumaça, câmeras de vigilância, entre muitos outros sensores e aparelhos.