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Arquitetos: Obra Arquitetos
- Área: 490 m²
- Ano: 2015
Casa JJ / Obra Arquitetos
Projeto do Teatro Oficina de Lina Bo Bardi é eleito o melhor do mundo pelo The Guardian
Projetado em 1991 pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi em conjunto com Edson Elito, o Teatro Oficina, lar da companhia de teatro Uzyna Uzona, liderada por José Celso Martinez Corrêa, foi eleito o melhor teatro do mundo na categoria "projeto arquitetônico" pelo The Observer, o jornal dominical do The Guardian.
"Um espaço longo e estreito como uma rua em uma envoltória queimada de um antigo teatro que é assistido por uma empena de galerias construídas com andaimes", é como Rowan Moore, autor do artigo publicado no jornal inglês, descreve o projeto de Bardi. E continua: " O Teatro Oficina tem ângulos de visão desafiadores, assentos duros e uma forma que é exatamente a que os teatros não deveriam ter, mas é tanto mais intenso precisamente por isso."
1ª Jornada do Patrimônio abre as portas de diversos edifícios de São Paulo neste final de semana
Nos dias 12 e 13 de dezembro de 2015, a Secretaria Municipal de Cultura e o Departamento do Patrimônio Histórico farão um convite especial a paulistanos e turistas: a oportunidade de reconhecer seu patrimônio histórico, artístico e cultural, distribuído por diversos pontos da cidade. Neste fim de semana, será realizada a primeira Jornada do Patrimônio paulistana, nos moldes do que já ocorre em diversos países, como as Journées du Patrimoine na França e o Open House em Nova Iorque, Lisboa, Porto e outras cidades.
Casa Campanella / Campanella Arquitetura
- Ano: 2012
Clássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke
Por Luis Espallargas
Vila Serra do Navio se estrutura segundo um núcleo linear e distendido que reúne e ordena todas as edificações e atividades de interesse coletivo, além de associar, com áreas verdes urbanizadas, dois afastados setores habitacionais. A concisão parece ter sido alcançada com remanejamento posterior, quando o setor esportivo faz a ligação dos dois grupos de moradia. Em oposição a essa espinha dorsal e estrutural acusada pelo gentil caminho para pedestres, há setores envolventes recortados ora por vias locais, ora por cul-de-sacs que concentram, segundo duas classes funcionais, as categorias residenciais e unifamiliares dos funcionários. O sistema viário, sempre externo, é o escudo, garante o afastamento da floresta e está complementado pela trilha interna de pedestres que cumpre a ligação retilínea e econômica entre setores.
Fotografando a obra de Lina Bo Bardi [Parte 3]
Na terceira e última parte do artigo especial para o Dia da Fotografia, Fotógrafos perpetuando visões da arquitetura, aprofundaremos sobre as diferentes miradas às principais obras de Lina Bo Bardi, desde sua Casa de Vidro, passando pela Casa Valéria Cirell, ao MASP, e chegando finalmente ao SESC Pompéia.
Fotógrafos perpetuando visões da arquitetura [Parte 1]
Por Andrey Rosenthal, Ana Cláudia Breier e Maíra Teixeira
Gustavo Capanema foi Ministro da Educação e Saúde de 1934 a 1945. Entre as inúmeras tarefas a ele solicitadas, uma em particular não foi concluída, a organização e publicação da “Obra Getuliana”. O livro deveria ser lançado em 1945, durante as comemorações dos quinze anos da Revolução e do governo de Getúlio Vargas. Carlos Drummond de Andrade e Antônio Leal Costa foram encarregados de escrever o capítulo que trataria das questões culturais. Burle Marx, Portinari, Santa Rosa e Guignard seriam os ilustradores e Mario Baldi, Erwin Von Dessaue, Paulo Alves e Erich Hess, os fotógrafos oficiais. Tratava-se de construir uma visão do Brasil e de sua Administração. A tarefa não foi finalizada, mas cerca de 600 fotografias foram especialmente produzidas e, desde então, pouco a pouco, reproduzidas. Tais documentos somaram-se às imagens do Brasil e de seu povo registradas e publicadas por outros profissionais especialmente contratados, como Jean Manzon (pelo DIP) e Marcel Gautherot (pelo SPHAN). Particular atenção recebeu a arquitetura, com os fotógrafos voltando suas lentes para os monumentos “modernos e antigos”. Inaugurava-se assim uma maneira oficial de apresentar a arquitetura nacional. Prática que se manteve ao longo de muitos anos.
Residência EL / Reinach Mendonça Arquitetos Associados
Casa Dom Viçoso / Brasil Arquitetura
Clássicos da Arquitetura: Cinco Casas dos anos 50
Selecionamos cinco ícones da arquitetura residencial dos anos 1950, cinco Clássicos da Arquitetura Moderna Brasileira. No ano de 1951 coincide a construção de três das cinco casas: a Residência no Morumbi, de Oswaldo Bratke, a Residência Lota de Macedo Soares, de Sérgio Bernardes, e a Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. Em 1954, Oscar Niemeyer finaliza sua Casa das Canoas. E em 1959, Rino Levi inaugura a Residência Castor Delgado Perez.
Relembre a seguir cada um dos Clássicos.
Centro Paula Souza / Spadoni AA + Pedro Taddei Arquitetos Associados
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Arquitetos: Pedro Taddei Arquitetos Associados, Spadoni AA
- Área: 29490 m²
- Ano: 2013
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Fabricantes: Hunter Douglas, ArtGran, Bemo, Eliane, Fabrimar, +12
Casa Cobogó / studio mk27
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Arquitetos: Carolina Castroviejo, Diana Radomysler, Studio mk27 / Marcio Kogan
- Área: 1000 m²
- Ano: 2011
USINA 25 anos - Mutirão União da Juta
Este texto, escrito por Ícaro Vilaça e Paula Constante, integra uma série de artigos a respeito das principais experiências desenvolvidas pela assessoria técnica USINA CTAH, que completa 25 anos em junho de 2015. Publicaremos até a data dois artigos semanais que contarão, a partir da perspectiva de alguns projetos selecionados, a história do grupo.
Em 1992, a USINA foi convidada pelo Movimento Sem Terra Leste 1 (MST Leste 1) a acompanhar um novo grupo de famílias que haviam conquistado da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado de São Paulo (CDHU) a doação de uma gleba terras ao lado do Mutirão 26 de Julho – primeira experiência da USINA com o movimento – e o financiamento para a construção, por mutirão e com autogestão, de um conjunto com 160 unidades habitacionais e um centro comunitário.
ArchDaily Brasil seleciona 20 impressionantes museus do século XXI
Em homenagem ao Dia Internacional do Museu, nossa equipe de editores compilou uma lista com vinte dos museus mais interessantes e emblemáticos do mundo. De obras brasileiras, como o MuBE, de Paulo Mendes da Rocha, o Museu do Pão, do Brasil Arquitetura e a Fundação Iberê Camargo, de Álvaro Siza, a museus internacionais, como o Museu Histórico de Ningbo, de Wang Shu e o Perez Art Museum, de Herzog & de Meuron, convidamos nossos leitores a conhecer o que há de mais representativo no projeto de museus no Brasil e no mundo.
Pinacoteca do Estado de São Paulo / Paulo Mendes da Rocha + Eduardo Colonelli + Weliton Ricoy Torres
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Arquitetos: Eduardo Colonelli, Paulo Mendes da Rocha, Weliton Ricoy Torres; Paulo Mendes da Rocha, Eduardo Colonelli, Weliton Ricoy Torres
- Área: 10815 m²
- Ano: 1998
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Fabricantes: SUR
Clássicos da Arquitetura: Sede Social do Jockey Club Brasileiro / Lucio Costa
Por Carlos Eduardo Comas
Obra cujo projeto foi aprovado no mesmo ano do concurso do Plano Piloto de Brasilia, e concluída quando a nova capital se consolidava, a sede do Jockey Club Brasileiro (1956-72) é um curioso contraponto ao Ministério da Educação assinado pelo mesmo autor (e equipe) a duas quadras e uns quinze anos antes (1936-45). Tanto o Ministério quanto o Jockey ocupam toda uma quadra na mesma Esplanada do Castelo. Mas o Ministério abriga uma instituição pública, e constitui uma exceção à legislação dominante, que impõe o quarteirão fechado, construído no perímetro com um ou dois pátio centrais. Com um partido em T, o Ministério resulta num quarteirão quase aberto, singular e por isso mesmo memorável, monumental. Abrigo de instituição privada e necessitada de renda, o Jockey é uma variante do quarteirão fechado padrão, com o pátio central ocupado por uma garagem em altura para 785 carros.
Residências de Vilanova Artigas são colocadas à venda
Localizada no bairro de Campo Belo, zona sul de São Paulo, a segunda residência do arquiteto Vilanova Artigas, reconhecível por as laje de cobertura, fachadas de vidro e paredes internas coloridas, foi colocada à venda por R$ 3,2 milhões.
Projeto de 1949, no local fora construída sete anos antes uma residência menor para Artigas e sua esposa, Virgina, passarem os finais de semana. Na época a região era ainda suburbana e oferecia um refugio ao casal, que morava no centro de São Paulo, no edifício Guarani, de Rino Levi.