Gili Merin

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE FOTÓGRAFO

Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável

As novas ideias devem usar edifícios antigos”, disse Jane Jacobs em seu livro seminal Morte e vida de grandes cidades, defendendo a reutilização de edifícios existentes como um meio de catalisar mudanças positivas e promover diversos ambientes urbanos.

A inserção de novas atividades em uma estrutura existente está se tornando cada vez mais um aspecto definidor da arquitetura contemporânea, à medida que a necessidade de alternativas sustentáveis ​​para construir se torna mais urgente. De uma perspectiva urbana, a reutilização adaptativa é uma estratégia valiosa para revitalizar cidades pós-industriais, criando densidade e mitigando a expansão urbana, ou ajudando cidades em encolhimento a redefinir seu tecido urbano.

Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável - Image 1 of 4Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável - Image 2 of 4Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável - Image 3 of 4Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável - Image 4 of 4Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável - Mais Imagens+ 3

Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno

Ludwig Mies van der Rohe (27 de março de 1886 - 17 de agosto de 1969) é um dos arquitetos mais influentes do século XX, conhecido por seu papel fundamental no movimento arquitetônico de maior alcance de sua época: o modernismo. Nascido em Aachen, Alemanha, a carreira de Mies começou no estúdio de Peter Behrens, onde trabalhou ao lado de dois outros grandes nomes do modernismo, Walter Gropius e Le Corbusier. Por quase um século, o estilo minimalista de Mies provou ser muito popular; seu famoso aforismo "menos é mais" ainda é amplamente proferido, mesmo por aqueles que desconhecem sua origem.

Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno - Image 1 of 4Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno - Image 2 of 4Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno - Image 5 of 4Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno - Image 6 of 4Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno - Mais Imagens+ 3

A beleza do mármore em interiores e fachadas

Das esculturas de Michelangelo, às estruturas dos templos gregos, interiores de castelos, palácios e chegando ao icônico Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe, quando abordamos a história da arquitetura e escultura, é inevitável falarmos do mármore. Originado a partir de uma reação química do calcário quando exposto a pressão e temperaturas muito altas durante milhares de anos, este nobre material é uma rocha metamórfica geralmente encontrada em regiões onde houve atividade vulcânica. Sua extração, por si só, já é um espetáculo.

A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 1 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 2 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 3 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Image 4 of 4A beleza do mármore em interiores e fachadas - Mais Imagens+ 25

O nascimento dos movimentos arquitetônicos: onde estamos agora?

A arquitetura, e todos os aspectos do mundo do design, experimentou vários movimentos ao longo do tempo que definiram a maneira como nos expressamos por meio de edifícios, artes e outros meios. Criadas a partir de uma insatisfação com o status quo ou do surgimento de novas tecnologias, houve mudanças arquitetônicas particularmente notáveis e ideologias emergentes nos últimos 100 anos. Isso nos deixa com a pergunta - em que momento estamos agora e o que o caracteriza? Como iremos refletir retroativamente sobre este momento arquitetônico, e a pandemia de COVID-19 irá acelerar a inovação para nos levar à nossa próxima era de projeto?

Em foco: Aldo Rossi

Ada Louise Huxtable o descreveu uma vez como "um poeta que por acaso é um arquiteto." Aldo Rossi (1931 - 1997) completaria hoje 89 anos.

Lista de obras arquitetônicas declaradas Patrimônio Mundial na última década

Patrimônio da Humanidade ou Patrimônio Mundial é o título que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) atribui a locais específicos do planeta (paisagens naturais, rotas culturais, cidades, edifícios ou complexos arquitetônicos), a fim de destacar sua relevância cultural ou natural e catalogá-los para preservação. Até 2019, 1121 lugares pertencentes a 167 Estados foram declarados Patrimônio Mundial. Destes, 869 são culturais, 213 naturais e 39 são mistos.

Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa

Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Image 2 of 4
© David Polonski

Como parte da cobertura da Bienal de Arquitetura de Israelense. Abaixo, os participantes descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.

In Statu Quo: Structures of Negotiation é o tema do Pavilhão de Israel na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura, La Biennale di Venezia. Com curadoria de Ifat Finkelman, Deborah Pinto Fdeda, Oren Sagiv e Tania Coen-Uzzielli, a exposição aborda o mecanismo complexo do "Status Quo" em lugares sagrados compartilhados entre Israel e Palestina, que operam dentro desta coexistência controversa e instável.

Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Image 1 of 4Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Image 2 of 4Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Image 3 of 4Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Image 4 of 4Pavilhão de Israel na Bienal de Veneza 2018 apresenta um panorama das negociações políticas da Terra Santa - Mais Imagens+ 2

Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais

Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Imagem de Destaque
Exposição Universal de 1889. Image © wikimedia commons

Exposições Mundiais têm sido importantes no avanço da inovação e do discurso arquitetônico. Muitos dos nossos monumentos mais amados foram projetados e construídos especificamente para as feiras mundiais, apenas para permanecerem como objetos icônicos nas cidades que os hospedam. Mas como as Expos já criaram marcos arquitetônicos tão duradouros, e esse ainda é o caso hoje? Ao longo da história, cada nova Expo ofereceu aos arquitetos uma oportunidade de apresentar ideias radicais e usar esses eventos como um laboratório criativo para testar inovações ousadas em tecnologia de projeto e construção. As feiras mundiais inevitavelmente encorajam a concorrência, com todos os países se esforçando para dar o melhor de si a qualquer custo. Essa carta branca permite que os arquitetos evitem muitas das restrições programáticas das comissões diárias e se concentrem em expressar ideias em sua forma mais pura. Muitas obras-primas como o Pavilhão Alemão de Mies van der Rohe (mais conhecido como o Pavilhão de Barcelona), para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929 são tão dedicadas à sua abordagem conceitual que só poderiam ser possíveis no contexto de um pavilhão de exposições.

Reunimos algumas das mais importantes Exposições Mundiais da história para observar mais de perto o impacto delas no desenvolvimento arquitetônico.

Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Image 1 of 4Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Image 2 of 4Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Image 3 of 4Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Image 4 of 4Um laboratório de arquitetura: a história das exposições mundiais - Mais Imagens+ 14

12 Mulheres na Fotografia de Arquitetura (parte 2)

Há algum aspecto ou marca recorrente que distingue, na essência, o olhar de fotógrafas e fotógrafos de arquitetura? Essa talvez seja mais uma daquelas perguntas de caráter retórico frequentemente usadas como argumento ao lançar luz sobre obras produzidas por mulheres e para a qual não se tem resposta precisa. 

Sem a pretensão de encontrar esta resposta - e dando seguimento ao nosso primeiro artigo que reunia uma seleção de mulheres na fotografia de arquitetura -, apresentamos aqui uma nova compilação de profissionais que merecem atenção pela qualidade de seus registros fotográficos. Veja nossa lista, a seguir:

10 Obra-primas difíceis de visitar e como chegar nelas

Visitar obras-primas da arquitetura dos grandes mestres pode parecer uma peregrinação, especialmente quando estão longe e são difíceis de chegar. Nem todo mundo desprende o tempo necessário para visitar estes edifícios quando estão viajando, o que faz do fato de conseguir chegar lá ainda mais especial. Com estranhos horários de funcionamento e localizações difíceis, mostramos a seguir uma seleção de obras-primas da arquitetura e o que é preciso fazer para chegar nelas. Não esqueça de levar sua câmera!

Biblioteca Kandinsky disponibiliza 9 publicações da Bauhaus para download gratuito

A Bauhaus, talvez a mais influente e icônica escola de arquitetura, design industrial e design gráfico da história, fundada por Walter Gropius em 1919 em Weimar, Alemanha, tem nove de suas publicações disponibilizadas gratuitamente pela Biblioteca Kandinsky, localizada no Centro Pompidou, em Paris.

Com suas atividades encerradas em 1933 pelo regime nazista alemão, em seus 14 anos de funcionamento a Bauhaus reuniu algumas das personalidades mais influentes da arquitetura e da arte moderna, entre os quais Gropius, Mies van der Rohe, Marcel Breuer, Wassily Kandinsky, Paul Klee, László Moholy-Nagy, Gertrud Grunow, Lilly Reich, entre outros.

Clássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino

À medida que a poeira abaixava após a Segunda Guerra Mundial, grande parte da Europa permaneceu com uma escassez habitacional. Em Milão, uma série de planos foram elaborados em resposta à crise, estabelecendo comunidades satélites para a cidade do norte da Itália, onde cada uma seria habitada por entre 50.000 e 130.000 pessoas. A construção da primeira dessas comunidades começou em 1946, um ano após o fim do conflito. Dez anos mais tarde, em 1956, a adoção do Il Piano Regolatore Generale -um novo plano diretor- preparou o cenário para o desenvolvimento da segunda, conhecida como "Gallaratese". O terreno da nova comunidade foi dividido em partes 1 e 2, sendo esta última propriedade do Monte Amiata Società Mineraria per Azioni. Quando o plano permitiu o desenvolvimento privado de Gallaratese 2 no final de 1967, a comissão para o projeto foi dada ao Studio Ayde e, em particular, seu sócio Carlo Aymonino. Dois meses depois, Aymonino convidaria Aldo Rossi para projetar um edifício para o complexo e os dois italianos começaram a realizar suas respectivas visões para a comunidade microcósmica ideal. [1]

Clássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino - ResidencialClássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino - ResidencialClássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino - ResidencialClássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino - ResidencialClássicos da Arquitetura: Bairro Gallaratese / Aldo Rossi e Carlo Aymonino - Mais Imagens+ 12

Clássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius

Clássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius - EscolasClássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius - EscolasClássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius - EscolasClássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius - EscolasClássicos da Arquitetura: Bauhaus Dessau / Walter Gropius - Mais Imagens+ 24

Dessau, Alemanha
  • Arquitetos: Walter Gropius; Walter Gropius
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  1926

Daniel Mòdol, presidente da Fundação Mies van der Rohe: "O supérfluo não tem lugar na arquitetura"

Em entrevista ao jornal português DN, Daniel Mòdol, presidente da Fundação Mies van der Rohe, fala sobre os desafios da arquitetura contemporânea -- que está a entrar numa nova era, com um papel mais social --, a emergência de uma nova geração de arquitetos e a atenção à memória dos lugares, que são fortemente identitários na era das redes sociais.

Em relação ao estado da profissão, Mòdol diz que "as condições sociais atuais, muito marcadas na Europa pela crise econômica, obrigam a priorizar a responsabilidade social e impõem-nos a otimização de recursos e um enfoque nos projetos desde a intervenção estritamente necessária. Obviamente isto afeta a produção arquitetônica, em que atualmente o supérfluo não tem lugar, ganhando mais importância a qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs, e a cidade."

Clássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus / Herzog & de Meuron

No topo de uma colina solitária em meio a um platô residencial genérico em Brandenburg, Alemanha, está a estrutura branca leitosa da Biblioteca da Universidade de Cottbus (IKMZ), projetada pelo dupla de arquitetos Herzog e de Meuron. Concluída em 2004, a biblioteca tornou-se um marco instantâneo para a universidade, a cidade e a região; O edifício, ícone inovador, contemporâneo e, sobretudo, ocidental, encapsulou a progressiva democratização do conhecimento que se esforçava para seguir a queda da Cortina de Ferro na antiga Deutsche Demokratische Republik - DDR, bem como a promessa de um futuro melhor através da perspectiva do ensino superior e modernização.

Clássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus  / Herzog & de Meuron - UniversidadeClássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus  / Herzog & de Meuron - UniversidadeClássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus  / Herzog & de Meuron - UniversidadeClássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus  / Herzog & de Meuron - UniversidadeClássicos da Arquitetura: Biblioteca da Universidade de Cottbus  / Herzog & de Meuron - Mais Imagens+ 20

O que é exatamente a "Futuro House" de Matti Suuronen

A Futuro House parece mais uma espaçonave alienígena do que um edifício. Projetado pelo arquiteto finlandês Matti Suuronen em 1968 como um chalé de esqui, o projeto radical foi subsequentemente introduzido no mercado ao público como uma casa pré-fabricada, fácil de montar e instalar em virtualmente qualquer lugar. Sua materialidade plástica e estética futurista combinam para criar um produto que se identifica tanto com o futuro quanto com o passado.

O que é exatamente a "Futuro House" de Matti Suuronen - Image 1 of 4O que é exatamente a "Futuro House" de Matti Suuronen - Image 2 of 4O que é exatamente a "Futuro House" de Matti Suuronen - Image 3 of 4O que é exatamente a "Futuro House" de Matti Suuronen - Image 4 of 4O que é exatamente a Futuro House de Matti Suuronen - Mais Imagens+ 5

Mestres dos Materiais: Vidro é Mais com Mies Van der Rohe

A série "Mestres dos Materiais" mostra como certos materiais têm ajudado a inspirar alguns dos maiores arquitetos do mundo. Hoje, apresentaremos o artigo sobre o vidro e como esse material influenciou a obra do arquiteto alemão Mies Van der Rohe.

Mies van der Rohe, famoso por sua frase "menos é mais", foi um dos mais proeminentes arquitetos modernistas, célebre pelo vasto uso do vidro em seus edifícios. Sua obra introduziu um novo nível de simplicidade e transparência, e seus edifícios foram muitas vezes reconhecidos como uma arquitetura de "pele e osso" devido à sua ênfase em estruturas de aço e fachadas de vidro.
Além de Mies Van der Rohe, o vidro também foi uma importante influência para muitos arquitetos do movimento moderno e reformulou a maneira com a qual pensamos e definimos o espaço.
Hoje, o vidro se tornou um dos materiais mais utilizados na construção de edifícios, mas sua maior expressão arquitetônica provavelmente é melhor exemplificada no trabalho de Mies.

Mestres dos Materiais: Vidro é Mais com Mies Van der Rohe - Image 6 of 4