Neste vídeo do Louisiana Channel, o arquiteto finlandês Juhani Pallasmaa expõe sua visão da importância da arte e da arquitetura. Para começar a entender essa relação, Pallasmaa enfatiza a importância da literatura e da autoconstrução, além do valor de compreender a história e a cultura de um lugar.
O projeto gráfico para as fachadas do edifício foi encomendado pela incorporadora durante a construção, deveria ser uma intervenção de baixo custo uma vez que não havia sido contemplada no orçamento do empreendimento. Trata-se de um residencial estudantil, cujas fachadas são marcadas pelo ritmo ordenado e repetitivo de varandas, solução cada vez mais comum entre os novos lançamentos do mercado imobiliário.
Pensemos numa folha de papel. Caso haja a tentativa de deixa-la em pé a partir de seu estado primário, a mesma não sustentará seu peso próprio. Contanto, se a curvarmos ou dobrarmos, a mesma atinge uma nova qualidade estrutural, suportando seu próprio peso. Da mesma forma, agem as cascas. “Não se pode imaginar uma forma que não necessite de uma estrutura, ou uma estrutura que não tenha uma forma. Toda forma tem uma estrutura e toda estrutura tem uma forma. Dessa maneira, não se pode conceber uma forma sem se conceber automaticamente uma estrutura e vice-versa.” [1] A importância do pensamento estrutural que culmina no objeto construído é então, tida pela relação entre forma e estrutura. A partir da associação do concreto e do aço, destacam-se as cascas, estruturas cujas superfícies curvas contínuas apresentam pequena espessura, se comparada às outras dimensões, frequentemente utilizadas em grandes coberturas e não permitindo esforços pontuais.
As cascas são estruturas muito utilizadas para coberturas de grandes vãos sem apoios intermediários. Em termos estruturais, são eficientes por resistirem muito bem a esforços de compressão, podendo, em pontos específicos de sua superfície, principalmente próximos aos apoios, absorverem pequenos momentos de flexão.
As ferramentas digitais aplicadas à arquitetura estão se tornando cada vez mais confiáveis. A tecnologia BIM (Building Information Modeling), a realidade aumentada e a realidade virtual estão sendo rapidamente incorporadas pela indústria da arquitetura. Soma-se a isso os esforços e investimentos cada vez maiores que as empresas do ramo da construção civil têm dedicado para marcar sua presença na internet. Como resultado disso, muitos escritórios de arquitetura tem iniciado a explorar também estratégias de marketing digital.
A produção de conteúdo é o principal fundamento para que um negócio possa ser bem sucedido na rede. Quando trata-se de escritórios de arquitetura, o que significa exatamente "criar conteúdo"? Através destes quatro exemplos pretendemos apresentar diferentes maneiras para gerar receita com projetos e/ou divulgado-los na internet. Ainda que seja impossível elencar todas as diferentes maneiras possíveis de desenvolver um negócio on-line, estes quatro exemplos utilizam a experiência e a trajetória de cada escritório para alavancar múltiplas possibilidades em mundo que está se tornando cada dia mais digital.
O Instituto Americano de Arquitetos (AIA) anunciou os vencedores de seu 18º Housing Awards, que reconhece o melhor em projetos de residências para novas construções, restaurações e reformas. Este ano, o júri de cinco pessoas selecionou onze projetos para receber prêmios em quatro categorias: residências personalizadas com uma e duas famílias; casas de produção de uma e duas famílias; habitação multifamiliar; e habitação especializada.
O Louisiana Channel publicou uma nova entrevista em vídeo com o aclamado arquiteto Daniel Libeskind, em que ele repassa a história por trás de sua carreira arquitetônica. Na entrevista, Libeskind fala sobre sua visão do campo e da profissão, fazendo comparações entre arquitetura e música, ao mesmo tempo em que reflete sobre a relação da produção arquitetônica com a legislação e as perspectivas otimistas inerentes à prática da arquitetura.
Becoming, pavilhão da Espanha na Bienal de Veneza 2018 procura responder ao tema geral do evento por meio das propostas e pesquisas que estão sendo desenvolvidas nos diferentes entornos de aprendizagem dentro do país, enfatizando especialmente o novo perfil multidisciplinar do arquiteto/a.
A exposição, organizada pela arquitetura Atxu Amann, ocupou a maior parte do orçamento ao restaurar o edifício em que está situada, "tatuando" suas paredes interiores para carregá-las de 143 propostas que se unificam através de 52 conceitos relevantes para nossa disciplina na atualidade.
Estou sentado em um movimentado café com o arquiteto indiano Jitendra Vaidya. Quando comecei minha vida como estagiário de arquitetura no final dos anos 90, Jitendra era um dos projetistas técnicos mais experientes que eu conhecia. Igualmente confortável pesando os méritos relativos de vários detalhes brilhantes enquanto discute conceitos projetuais abstratos, Jitendra é um arquiteto universal da velha escola. Depois de mais de meio século em uma profissão famosa por prazos apertados, Jitendra ainda mantém um brilho alegre em seus olhos quando fala sobre arquitetura. Então não é nenhuma surpresa que Jitendra esteja visivelmente animado hoje, enquanto ele me conta sobre seu professor, o homem que acabou de ser reconhecido como um dos maiores arquitetos vivos do mundo, B.V. Doshi.
O Prêmio Pritzker - a mais alta honra da profissão - a ser concedido a um urbanista acadêmico de 90 anos que passou sua longa carreira ensinando principalmente estudantes de arquitetura e atendendo a comunidades pobres na Índia é um desenvolvimento impressionante. Para ser justo, a caricatura dos vencedores do Pritzker como arrogantes, Euro-Americanos, Starchitects, é exagerada e desatualizada. Os vencedores recentes, como Alejandro Aravena, Wang Shu e Shigeru Ban, estão ligados em sua mútua dedicação em servir as comunidades pobres e deslocadas através de projetos inovadores e culturalmente autênticos. Mas mesmo aceitando essa nuance, Doshi é fundamentalmente diferente dos vencedores recentes.
Muros de Ar é o tema que norteia a participação brasileira na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura em Veneza. Com curadoria conjunta de Laura González Fierro, Sol Camacho, Gabriel Kozlowski e Marcelo Maia Rosa, o Pavilhão do Brasil reúne 17 projetos de diferentes regiões do país, selecionados a partir de uma chamada aberta, além de uma série de grandes desenhos cartográficos que abordam diferentes aspectos da urbanização do país através das lentes da arquitetura.