Romullo Baratto é arquiteto e urbanista, doutor em arquitetura e cinema pela FAU-USP. Project Manager do ArchDaily, também trabalha como fotógrafo de arquitetura. Integrou a equipe curatorial da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo em 2017. Siga-me no instagram: @romullobf
Nesta terça-feira, às 18h30, o Studio-X Rio promove a quinta edição da série Nova Arquitetura Carioca, evento que apresenta novas práticas arquitetônicas desenvolvidas no Rio de Janeiro e traz, desta vez, os escritórios DDG, Embyá e Rua para uma rodada de palestras.
O Seminário de Cultura e Realidade Contemporânea da Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo promove amanhã, 04 de setembro, uma palestra com Tales Ab’Saber, psicanalista e ensaísta, professor de filosofia da psicanálise. O evento é gratuito e aberto ao público.
Nossas cidades crescem e se transformam no ritmo da população que abrigam. No caso particular da cidade de Buenos Aires, um dos principais desafios que deverá ser afrontado na próxima década está vinculado ao forte processo de segregação social e urbana que atravessa. O espaço público expressa, cada vez com maior ênfase, as desigualdades urbanas causadas pelas elevadas diferenças sociais, acentuando os contrastes e a distribuição assimétrica das oportunidades no território urbano.
Neste âmbito, o conjunto de grandes projetos que acabam de ser lançados (com uma inusitada agilidade) acaba por não fazer mais do que destacar um cenário especialmente direcionado a consagrar e contribuir com a segregação na cidade. A execução de mais habitações de luxo nas bordas de Puerto Madero, a criação de um polo audiovisual em plena zona portuária, a instalação de uma área de transferência de cargas no sudoeste da cidade e a transformação das ferrovias em torres e shoppings ajardinados exemplificam claramente esta dinâmica que se instala.
A terceira Feira Internacional de Arte do Rio de Janeiro traz em sua programação um interessante ciclo de palestras que acontecerá entre 05 e 08 de setembro, cuja temática aborda, sob diversos aspectos, o vasto campo das artes visuais. A programação do ciclo de palestras pode ser vista logo abaixo. A entrada é gratuita.
As estratégias de “baixo carbono”, “carbono neutro”, “baixas emissões” ou “crescimento verde” estão sendo usadas com maior frequência para a abordagem de soluções que permitem atenuar as mudanças climáticas. O que isto quer dizer? Serão apenas utopia?
Embora não haja um consenso internacional sobre a definição destes termos, todos procuram descrever estratégias de longo prazo que buscam um crescimento econômico climaticamente resiliente. Isto é, um desenvolvimento econômico que não produza emissões de carbono. Embora esta definição pareça contraditória, já que é exatamente nosso atual modelo de desenvolvimento econômico a causa das emissões que afetam o clima, há diversos exemplos que demonstram que é, sim, possível.
A ausência de infraestrutura pública de aluguel de bicicletas fez surgir o “Spinlister”, um sistema online criado por e para cidadãos. O mais interessante é que este serviço não se concentra em uma cidade, mas abrange 500 em mais de 40 países e tem 2.000 bicicletas disponíveis, número que aumenta diariamente.
A organização Project for PublicSpaces (PPS) trabalha há 40 anos para transformar as cidades em lugares mais agradáveis para se viver, com diversos espaços de socialização. Recentemente a organização fez uma breve compilação de suas ideias utilizadas em campanhas sociais e reduziram a cinco conselhos que poderão ajudar os cidadãos e as organizações a fazer das cidades melhores lugares para se estar.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie promove, entre os dias 09 e 11 de setembro, o congresso internacional"O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade? Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo". O objetivo do evento é debater reunir a comunidade acadêmica para um debate acerca da educação do arquiteto e do urbanista a partir do entendimento do “raciocínio de projeto”, tanto em sua instância antropológica, social e política, quanto na especificidade no exercício da arquitetura, sua interdisciplinaridade e interfaces com outras campos.
Um garoto andando de skate em um parapeito, um pai lendo uma história a sua filha na beira de uma janela e um homem saltando de uma janela a outra são algumas das ações possíveis em “Dalston House”. Esta intervenção urbana foi criada por Leandro Erlich, um artista plástico argentino que inclui ilusões de ótica e tridimensionalidade em suas exposições.
A instalação foi montada no bairro de Hackney para o Festival de Arquitetura de Londres 2013 e esteve aberta ao público até o dia 4 de agosto. Nela, Erlich usou um modelo de edifício vitoriano instalado na Rua Ashwin, que se caracterizava por este tipo de construção mas cujas edificações foram, em boa parte, destruídas durante a Segunda Guerra Mundial.
A seguir, veja como o artista elaborou esta intervenção.
Em junho de 2009 foi inaugurado o que hoje conhecemos como High Line, o parque urbano que transformou uma antiga linha elevada de trens destinada a transporte de cargas que une três bairros em Nova York. Este lugar atraiu a atenção para este tipo de estrutura que pode assumir novas funções, evitando demolições.
O interesse que o High Line provocou a nível internacional também fez com que outras cidades colocassem em prática alguns projetos de renovação, como um supermercado abandonado que passou a ser uma biblioteca pública e uma antiga linha de trens na Itália que foi transformada em um grande calçadão, entre outros.
Qualquer espaço da cidade pode se transformar num playground quando há liberdade, quando há interação e quando há pessoas querendo se divertir, se relaxar e brincar juntas. "A Cidade é para Brincar", evento que acontece durante todo o mês de setembro em diferentes lugares de São paulo, é o momento que cidade oferece essas condições.
O encontro da arte com o jogo cria ambientes onde as crianças agem de maneira criativa e intuitiva. Esses ambientes não estão governados pelas leis do mundo dos adultos: a superfície para se mover não é só o chão, a interação com desconhecidos é possível e os resíduos não existem. Basurama homenageia as arquitetas-artistas-designers Elvira de Almeida e Lina Bo Bardi, que criaram esse tipo de lugares.
Randy Gregory é estudante da Escola de Artes Visuais de Manhattan e como parte de um trabalho acadêmico criou o projeto “100 formas para melhorar o metro de Nova York”. Durante 100 dias criou 100 propostas que, em sua opinião, melhorariam a experiência dos usuários e ajudariam a solucionar problemas que se repetem em mais de 400 estações e 27 linhas de metro de Nova York, o mais extenso dos Estados Unidos.
Cada ideia surgiu a partir de dezenas de viagens em que Gregory observou o acesso e movimento dos passageiros nas estações e nos trens, os aspectos técnicos das viagens, a arte nas estações a sinalização e as medidas de segurança.
Até o momento, seu projeto foi divulgado em vários blogs, atraindo o interesse de outros cidadãos que se comunicaram com Gregory para desenvolver novas ideias.
O Centro de Estudos da Imagem Madalena promove, nestes dias 06, 07 e 08 de setembro, o workshop de fotografia e arquitetura “São Paulo antiga”, ministrado pelo fotógrafo Juan Esteves. O curso vai discutir os vestígios da São Paulo histórica do final do século XIX e a sua sobrevivência até os dias atuais, em uma produção prática de prospecção da arquitetura histórica seminal da cidade.
Também será trabalhado a limitação do campo de atuação em edifícios essenciais do centro histórico, a execução de imagens de base e a projeção das mesmas em diferentes maneiras de finalização no sentido de resgatar a essência desta arquitetura centenária.
Nesta terça-feira, 10 de setembro, o Studio-X Rio promove uma palestra com o especialista em mobilidade urbana e presidente da Copenhagenize Design Company, Mikael Colville-Andersen, uma das principais vozes mundiais em planejamento urbano e que se dedica a redefinir a bicicleta na paisagem das cidades.
O movimento cunhado por ele, Copenhagen Cycle Chic, tem papel importante na tendência global que posiciona a bicicleta como componente central no desenvolvimento das cidades. Colville-Andersen contrinui em uma variedade de projetos em diversas cidades, incluindo a inserção da bicicleta no currículo escolar de São Paulo e desenvolvendo estratégias de comunicação para incentivo ao uso da bicicleta como modal de transporte. A palestra será em inglês, com tradução simultânea disponível.
A mostra DITIRAMBOS apresenta a experimentação e produção de nove jovens escritórios de arquitetura da comunidade francesa de Valônia-Bruxelas (Bélgica), em exposição no Museu Brasileiro da Escultura – MuBE a partir de 08 de setembro. DITIRAMBOS faz parte do projeto “NOVAS PERSPECTIVAS” que promove as inovações da arte, design e arquitetura belga através de outras duas exposições, além da já citada.
O Primeiro Encontro de Desenho Urbano de Mogi das Cruzes acontece dias 11 e 12 de setembro e é promovido pelo programa e a revista Cidade Viva, com assessoria do urbanista Ciro Pirondi, diretor da Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, uma das parceiras do evento. A iniciativa é fruto de parceria com várias instituições, sociedade civil organizada, universidades, associações de bairro e cidadãos,e o objetivo do encontro é debater novos rumos da cidade, do ponto de vista arquitetônico, social e habitacional.
Carregando centenas de mapas em branco, Betty Cooper caminhou por toda a ilha de Mahnattan, onde cruzou com policiais, moradores de rua, modelos e idosos que passaram a vida toda em Manhattan.
Ao abordar as pessoas nas ruas, Cooper pedia a cada um que “mapeasse sua Manhattan” e que lhe enviasse o mapa de volta. Rapidamente sua caixa de correio se encheu com cartografias de narrativas íntimas: amores antigos, lares perdidos, memórias de infância, momentos cômicos e confissões surpreendentes.