Há 63 anos, em Basiléia,
nascia o arquiteto Pierre de Meurom. Sua obra é indissociável da de seu
companheiro de estudos (no ETH em Zurique, Suíça) e trabalho, Jacques Herzog.
Pierre é, desde 1978, uma das duas metades do prestigioso escritório Herzog
& de Meuron.
"A arquitetura é uma
oportunidade de iluminar plenamente os espaços em que vivemos e trabalhamos, para
criar uma experiência que atraia todos os sentidos".
Na seqüência, uma breve
retrospectiva profissional.
O arquiteto e ilustrador Fabio Barilari compartilhou conosco sua série de ilustrações "Il Senso delle Cose", apresentada em Roma entre janeiro e fevereiro, de 2013. A série busca descrever, através do desenho, "a alma dos lugares, dos objetos encontrados aí e suas memórias".
Em Lodz, Polônia, há grandes murais que cobrem fachadas de 21 edifícios do centro da cidade, que pelas suas proximidades, deram origem à “Galeria Urban Forms”, exposição permanente de arte no espaço público. Ela pode ser percorrida a pé, em poucas horas ou em minutos, se você visitar o mapa interativo da galeria, onde são agrupados os trabalhos de artistas da Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, França e Polônia.
Diariamente se comenta do crescimento exponencial incontrolável da população urbana mundial. No caso da América Latina, nos últimos 40 anos esta parcela da população triplicou, e com ela os problemas de vulnerabilidade. Hoje em dia, cerca de 80% da população da América Latina é urbana, contra 51% mundiais. As cidades exercem uma função central, porém, esta realidade apresenta riscos latentes quanto à qualidade social, econômica, política e ambiental.
Esta situação não nos obriga somente a refletir sobre a situação, mas também a atuarmos nesta realidade: a forma como se planeja e constrói os assentamentos urbanos determinará não apenas a qualidade da vida das pessoas, mas também se este modo de vida será viável ou não.
Com o objetivo de unir esforços entre profissionais, acadêmicos, corpos governamentais e financiadores que possam propor e identificar estratégias que alcancem esta meta, a CAF convoca o III Concurso Internacional de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social.
Todas as informações referentes ao concurso e os detalhes de como participar, após o intervalo:
O Guia de Aplicativos de
Arquitetura do ArchDaily apresentará a você aplicativos para web e celulares
que poderão ajudá-lo como arquiteto: produtividade, inspiração, concepção e
mais...
Há um ano nós apresentamos o Morpholio Project, um aplicativo para web e celulares, criado por arquitetos e voltado para a indústria criativa. Há poucos meses foi lançado o iPad App: Morpholio Trace, uma ferramenta de concepção que atraiu atenção de arquitetos e designers. Este aplicativo foi apenas o começo do que se tornaria o Morpholio 2.0 (download grátis na App Store), com novas ferramentas que transformaram o aplicativo em uma flexível plataforma de trabalho onde designers, arquitetos, designers de moda, artistas 3D, fotógrafos, designers de automóveis e qualquer pessoal da indústria criativa podem interagir e desenvolver ideias através de feedback.
O aplicativo se baseia na
investigação das interações entre pessoas e computadores, buscando criar
inovações como uma ferramenta para análise de imagens chamada "Eye
Time" ou "Crits" em que colaboradores podem compartilhar imagens
e comentar no trabalho de todos os outros através de notas e esboços. Receber
dados do comportamento das pessoas é essencial para oferecer estas formas
poderosas de feedback, permitindo saber como aqueles que acompanham seu
trabalho estão interagindo com ele.
Saiba mais a respeito das 7 novas ferramentas que o Morpholio 2.0 oferece ao mundo criativo:
O conceito de "My Desk" é liberdade. Liberdade criativa. Liberdade dos limites das páginas de seus cadernos e post-its. My Desk entrega um papel branco de 100x70cm que serve literalmente como base para seu trabalho e ajuda sua mente a fluir. Desenhar, fazer anotações ou simplesmente rabiscar.
Este novo escritório, criado pelo designer português Miguel Mestre, consiste numa estrutura de compensado de madeira com pés de metal e uma pilha de papel em branco.
A construção fora do terreno de implantação não é apenas uma alternativa a mais de construção. Fazer uma construção mais rentável, é uma opção viável para a renovação urbana em terrenos de difícil acesso nos centros das grandes cidades. Esta alternativa possui um grande potencial para oferecer qualidade no projeto de habitações de baixo custo, as que fazem grande falta - neste caso - em Nova York.
Este complexo residencial desenvolvido pelo estúdio GLUCK+, é composto por sete pavimentos e 28 apartamentos individuais e será a primeira construção residencial pré-fabricada em aço e concreto na cidade.
Mais informações e um vídeo do processo de construção, na continuação.
Abalos já trabalhou como Professor Residente de Arquitetura na GSD, na área de design e história. Seus cursos sobre as propriedades térmicas entre a arquitetura e elementos naturais incluem: "Ar em movimento" e "Madrid Termodinâmica". Ambos os temas estiveram presentes ao longo de sua trajetória, na qual tratou de encontrar um equilíbrio entre a precisão técnica e a integração com o meio ambiente e paisagem.
“A escola sem dúvida se beneficiará de seu profundo compromisso intelectual com o campo da arquitetura e de sua paixão tanto como educador, assim como arquiteto”, declarou Dean Mohsen Mostafavi, Decano de Harvard Graduate School.
O Pritzker é a premiação mais importante reconhecida pelos arquitetos de todo o mundo desde seu início em 1979. O processo de eleição deste prêmio não é muito conhecido, no entanto, o arquiteto chileno, Alejandro Aravena nos entrega um panorama geral bastante claro que destaca alguns dos valores e dados considerados para esta eleição. Além disso, expõe a dedicação e o tempo que significa realizar uma tarefa desta magnitude.
Mesh Sofá é uma coleção de mobiliário externo, criado por People’s Industrial Design Office (PIDO), um estúdio de desenho industrial com base em Beijing. O conceito era utilizar a transparência da malha junto com uma base refletora para alcançar o efeito onde a pessoa sentada pareça flutuar no ar.
Fotograma do Marin Center de Frank Lloyd Wright no filme Gattaca. Cortesia de Columbia Pictures.
Pode-se pensar que, de todos os gêneros de filmes, a ficção científica seria o menos provável a apresentar edifícios reais. É evidente que os diretores de arte sempre buscam evitar conexões com elementos tão ligados à realidade, no entanto, existe, de certo modo, uma tradição em utilizar a arquitetura moderna como base para a criação de mundos cinematográficos fictícios.
A ficção científica apresenta uma peculiaridade: sua audiência acredita nos mundos que lhe são apresentados. Movimentos de câmera bem pensados, perspectivas e os materiais certos contribuem para isso. Além disso, a escolha de edifícios modernos reais - ao invés de cenários inteiramente construídos - contribui para a autenticidade e atmosfera destes filmes.
Saiba mais sobre o uso da arquitetura moderna em filmes de ficção científica como Blade Runner, Gattaca, Aeon Flux e outros, após o intervalo...
A série Graffiti of Speed/Mirror Symmetry, do fotógrafo japonês Shinichi Higashi, busca novas perspectivas ao refletir simetricamente as fotografias de larga exposição. Desta maneira, busca capturar uma perspectiva em movimento da paisagem urbana de Tóquio.
Por Dr. Arq. Guillermo Tella, Doutor em Urbanismo e Martín M. Muñoz, Doutorando de Urbanismo. Tradução ArchDaily Brasil.
Hong Kong é uma das regiões mais densas do planeta e a cidade mais influente do sudeste asiático. É um território de longas tradições e contrastes extremos. Foi colônia até 1997, quando o território foi transferido da soberania britânica para a China ao fim do tratado de arrendamento firmado por 99 anos com a Grã Bretanha em 1898.
Na primavera de 2009, The Wall Street Journal pediu ao escritório de William McDonough + Partners para imaginar a casa sustentável do futuro. Usando a natureza como guia e fonte de inspiração, a equipe propôs o desenho de uma casa que funcione como uma árvore. Assim, a casa aproveita a luz solar para gerar energia, proporcionar habitats naturais, capturar carbono e produzir oxigênio, além de permitir a completa reutilização de suas peças quando acabar sua vida útil.
Nesta semana no Cinema e Arquitetura, compartilhamos este documentário que faz parte da mostra Arquitectura Film Festival Santiago 2012, realizado por Michael E. Arth y Blake Wiers. O filme conta precisamente a história de Michael Arth, um "artista, desenhador urbano e promotor imobiliário" que com determinação conseguiu mudar a qualidade de vida de um bairro degradado e perigoso na Flórida, Estados Unidos.
Sua ideia vai além da simples renovação de sua nova casa; seu plano é a criação de um novo urbanismo ecológico formado por "pedestres", que usam os carros apenas quando é estritamente necessário e onde a pessoa e o bem da comunidade está em primeiro lugar. Seu sonho vai se realizando - apesar da resistência de uma área a ponto de demolição - ao motivar mais pessoas para que comprem outras casas e sigam seu exemplo.
É o inspirador trabalho de um "não-arquiteto" que quer mudar o mudo casa por casa.
"Eu acredito que a arquitetura é uma arte pragmática. Para se tornar arte deve ser construída baseada na necessidade".
Ieoh Ming em chinês significa "to inscribe brightly", um nome que se revelou profético para este brilhante arquiteto que está cumprindo 96 anos. Ao longo de sua carreira, ele já construiu mais de 50 projetos em todo o mundo, caracterizado por linhas geométricas e eficiência funcional única - Influência de Walter Gropius - e, sobretudo, o uso de soluções estruturais marcantes, como Bank of China Tower (1989) ou o H. Morton Meyerson Symphony Center (1989).
Oriundo de uma cultura milenar, o valor da história desempenha um papel importante em algumas de suas obras, como o Museu do Louvre de Paris. Hoje lembramos a história deste famoso arquiteto que recebeu a Medalha de Ouro do AIA em 1979 e o Pritzker em 1983.
Sempre desejei comentar essa definição de arquitetura do Jorge Moreira. Ela me provoca há anos, desde que foi colocada em um grande painel no 5º andar do edifício da FAU, na Ilha do Fundão no Rio de Janeiro, onde leciono.
Vejo nela muitas coisas verdadeiras sobre as quais todo estudante deve refletir. É mais que uma definição de arquitetura. É também uma definição do papel do arquiteto na sociedade, pelo menos segundo um determinado ponto de vista, a romântica atitude modernista de uma época. Mas vejo também neste texto algumas dissonâncias, não do tipo criativo, resultante da inserção de notas estranhas aos acordes perfeitos, mas do tipo de dissonâncias resultante de cordas desafinadas. É isto que desejo comentar porque esse texto expressa muitos problemas vividos pelo arquiteto na relação com sua profissão e com o cliente.
https://www.archdaily.com.br/br/01-108918/uma-definicao-de-arquitetura-slash-silvio-colinSilvio Colin
Esta nova cadeira conversível feita a partir de um tronco de carvalho foi projetada pelo estúdio de arquitetura húngaro Architecture Uncomfortable Workshop. A ideia surgiu a partir do estudo dos resíduos que sobram da confecção de vigas de madeira.
O grafite arquitetônico de luz pode ser realizado de diversos modos, no entanto todos compartilham de uma característica comum: os efeitos são efêmeros e se alteram de segundo em segundo. O único registro dessas artes performativas vêm em forma de fotografias e vídeos. Na continuação apresentamos três tipos de arte urbana que envolve a luz: dorm room tetris, lightstick air animation e architectural projection bombing.
O "contexto" em arquitetura se tornou um assunto alvo de discussões e debates ao longo dos anos. E, na realidade, não possui uma grande relevância no sentido formal e tipológico. Tomemos, por exemplo, as formas fluidas que compõem as centenas de projetos de Zaha Hadid ao redor do mundo, ou as composições explodidas de Frank Gehry vistas na África do Sul e também no inconfundível Guggenheim de Bilbao. A forma que a arquitetura toma nestes casos, e em diversos outros, é uma completa desconsideração ao contexto em seu sentido literal.
Mas é um erro desconsiderar o contexto? Os observadores diriam freqüentemente que sim, embora eu discorde. Tem se tornado frequente que projetos desta natureza, abertamente formais e nem sempre bem ajustados em relação aos seus entornos históricos, tomem um posicionamento quanto às questões urbanas que têm impacto direto sobre os habitantes da cidade. É muito simples, hoje em dia, uma arquitetura bem sucedida é aquela que serve culturalmente e praticamente à sociedade, abordando os problemas das cidades do século XXI e lidando com o contexto de maneira a buscar soluções, indo além da estética (cujo valor é apenas temporário) e em direção a um urbanismo que investe no futuro. Um exemplo? A cidade onde moro: Beirut, Líbano.
Exemplos no Líbano que ilustram esta nova abordagem ao contexto na continuação.
Durante a passagem do furacão Sandy em Nova Iorque, inundações excederam a capacidade do rio East de Manhattan e atingiram as casas e subestações de energia provocando apagões generalizados. A tempestade enalteceu os efeitos da mudança climática e as preocupações sobre a capacidade da cidade em suportar tais eventos climáticos. Como resposta, o escritório de arquitetura WXY Architecture + Urban Design, desenvolveu um projeto que reforça os 3,5 quilômetros de margem costeira em Manhattan, que se estende desde a ponte Brooklyn até a Rua 38.
Texto Original por Constanza Martínez Gaete. Tradução Archdaily Brasil.
No dia 27 de março, foi realizado na Índia o tradicional Festival Holi, uma festa hindu que se realiza a cada ano nas ruas do país, para receber a primavera. Como a celebração tem suas raízes no hinduísmo, é considerada uma mostra do triunfo do bem sobre o mal, representado na guerra que havia sido travada por um rei com um deus desta religião. No Nepal, onde vivem comunidades hindus, também é celebrada, mas nos últimos anos o festival tem sido imitado inclusive em celebrações ocidentais, como em Manhattan, onde recebe o nome de NYC Bhangra.