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Arte e Arquitetura: "Estéticas da Forma" por Tedy Colombini

No trabalho "Estéticas da Forma", criado por Tedy Colombini, fotografias de geometria arquitetural são utilizadas para recriar formas, padrões geométricos, construções impossíveis e cenários que exploram o infinito. As imagens resultantes provocam um interessante jogo de ilusão de óptica, transformam a realidade e inspiram novos olhares sobre as obras arquitetônicas fotografadas.

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Le Corbusier, Antoine de Saint-Exupéry, e seus voos de fantasia

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(Left) Antoine de Saint-Exupéry in Alghero, Sardinia, May 1944, (Right) Le Corbusier leaning against his Plan Voisin. Image © (Left) The John and Annamaria Phillips Foundation, (Right) Fondation Le Corbusier

Este artigo, escrito por Avinash Rajagopal, que foi originalmente publicado na revista Metropolis Magazine como 'The Little Prince' and Le Corbusier investiga a ligação entre Le Corbusier e Antoine de Saint-Exupéry, escritor do célebre "O Pequeno Príncipe".

Em 22 de outubro de 1929, um arquiteto francês embarcou no voo inaugural da companhia Aeroposta Argentina, um serviço aéreo pioneiro que voava de Buenos Aires para Assunção, guiado por um copiloto francês. O ato de voar iria influenciar profundamente a produção criativa de ambos, o passageiro e o piloto.

O primeiro era, evidentemente, Le Corbusier. O segundo era Antoine de Saint-Exupéry, posteriormente famoso por ter sido o criador O Pequeno Príncipe (1943), a conhecida história da criança viajante interplanetária, amante de raposas e rosas do espaço.

Leia a seguir para saber mais sobre o par.

Cinema e Arquitetura: "Edifício Master"

Hoje, no Cinema e Arquitetura, o ArchDaily Brasil presta homenagem ao cineasta brasileiro Eduardo Coutinho. Edifício Master, cenário e título do documentário de 2002 dirigido pelo ícone do cinema nacional, oferece ao espectador um novo olhar sobre Copacabana, de forma distinta e discreta, através do cotidiano dos moradores do edifício retratando suas identidades, particularidades, condições e formas de vida.

Arquitetura / Adolf Loos

Arquitetura / Adolf Loos - Imagem de Destaque
© Flickr misanthrop10 (CC BY-NC-ND)

Posso conduzi-los à margem de um lago de montanha? O céu é azul, a água verde e tudo descansa em profunda paz.  As montanhas e as nuvens se refletem no lago, e assim as casas, casarios e ermidas. Não parecem criadas pela mão humana. Estão como saídas da oficina de Deus, como as montanhas e as árvores, as nuvens e o céu azul. E tudo respira beleza e silêncio...

A Arquitetura de Alfred Hitchcock

Artigo publicado originalmente na revista Metropolis Magazine por Samuel Medina, sob o nome de Hitchcock and the Architecture of Suspense.Na publicação, o autor revisa o livro The Wrong House: The Architecture of Alfred Hitchcock de Steven Jacobs, que usa a análise de especialistas e a reconstrução das plantas baixas para examinar como o famoso diretor criava o suspense através dos seus cenários.

Nos filmes de Alfred Hitchcock, coisas acontecem, mas os acontecimentos que deram origem à elas são facilmente esquecidos. Nos esquecemos facilmente como A conduz ao B ou, por exemplo, porque Roger Thornhill acaba no monte Rushmore em North by Northwest. Mas, como observou o cineasta francês Jean-Luc-Godard, o cinema de Hitchcock não prende a atenção por sua história, mas por suas imagens: a mão aberta alcançando a porta, a queda simulada da escada, o afastamento em espiral da câmera na cena da mulher morta. Esses fragmentos rígidos carregam seus filmes de um encanto misterioso e imprimem-se na mente do espectador de maneira muito mais eficaz que qualquer uma de suas complicadas tramas.

Continue lendo para saber mais sobre a arquitetura nos filmes de Hitchcock.

Por que o Skycycle nunca funcionaria?

Escrito no Future Cape Town, este artigo de Julia Tahyne - originalmente intitulado The Skycycle: A Plan for the People? (The Skycycle: Um plano para as pessoas?) - analisa a proposta do escritório Foster + Partners para construir uma ciclovia elevada acima de Londres, explicando porque ela não passa de um sonho otimista.

As manchetes em Londres do último mês de novembro foram sombrias. Seis ciclistas mortos em menos de quinze dias. Quase todos mortos em acidentes envolvendo caminhões, ônibus ou carros. As pessoas estavam compreensivelmente preocupadas. De 5.000 km de distância, minha mãe me enviou um colete fluorescente e outro conjunto de luzes para a bicicleta, e eu, como uma ciclista habitual, evitei as rotatórias e notei que os carros pareciam estar andando mais devagar e os outros ciclistas pensando duas vezes antes de desrespeitar as leis de trânsito.

Em resposta às mortes, tanto o setor público quanto o privado anunciaram um "estado de emergência do ciclismo". Os policiais patrulhavam as ruas para multar os veículos que estivessem trafegando em condições perigosas e os ciclistas que desobedeciam as leis. Milhares de cidadãos reuniram-se para uma vigília à luz de velas na rotatória onde as vidas dos três ciclistas foram interrompidas. Outros milhares protestaram em frente a sede de Transportes de Londres, onde os participantes deitaram sobre a rua usando suas bicicletas para bloquear o tráfego. Colunas de jornal, artigos de revista e blogs examinavam e re-examinavam a segurança das ciclovias em Londres. As Cycle Superhighways do Prefeito Boris Johnson (pintadas de azul, as faixas supostamente reforçavam a segurança das ciclovias de Londres) tornaram-se um tema particularmente controverso da discussão, já que três das seis mortes durante essas duas semanas (e das 14 até agora em 2013) ocorreram nesses caminhos ou perto deles.

Foi a partir das discussões sobre ciclismo e segurança que o Skycycle surgiu.

Leia sobre os problemas do projeto Skycycle.

Feliz aniversário Alvar Aalto!

“Tornar mais humana a arquitetura significa fazer fazer uma arquitetura melhor e alcançar um funcionalismo muito mais amplo que o puramente técnico."

Cali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção

“La Vieja” é até o momento o maior edifício do “Colegio de las Aguas de Montebello”, o projeto principal da Fundación Escuela para la Vida para Montebello, Cali, Colômbia. Esta grande obra de riqueza arquitetônica será uma das principais construções em bambu de toda a América Latina, e com ela espera-se revalorizar este material e mostrar ao mundo suas várias possibilidades. O projeto está sendo levantado desde o ano de 2012 pelos jovens de Montebello e por vários voluntários internacionais, capacitando esta comunidade de recursos escassos enquanto sua escola é construída, sempre com base em critérios de desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental. Um bom modelo de transferência de conhecimento, learn by doing, através do uso de materiais locais.

Por falta de recursos, o projeto de Andrés Bäppler y Greta Tresserra teve sua construção interrompida, iniciando uma campanha de arrecadação de fundos em que todas as pessoas interessadas em ajudar este projeto social e sustentável podem fazer sua contribuição.

Mais detalhes da estrutura a seguir.

Cali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Arquitetura EducacionalCali, Colômbia: Escola de bambu inicia campanha para finalizar sua construção - Mais Imagens+ 92

Fotografias dos Laboratórios Bell, de Eero Saarinen

Este artigo de Samuel Medina foi originalmente publicado na Metropolis Magazine com o título "Eero Saarinen's Bell Labs, Now Devoid of Life" e apresenta impressionantes fotografias de Rob Dobi deste leviatã abandonado.

Em seu auge, milhares de pessoas passaram por seu imenso átrio iluminado. Hoje, o edifício da Bell Labs Holmdel está vazio, com seus 200 mil m² sem vida. Um exemplo icônico do agora depreciado parque de escritórios, o campus de Jersey foi fechado em 2007 e esvaziado logo após. Anos depois, o edifício permanece no estado de abandono, senão de descuido. Os interior é limpo, os pisos são varridos e as plantas internas podadas, porém a esmo. 

Mais sobre o futuro do edifício e outras fotos de Rob Dobi, a seguir.

Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 1 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 2 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 3 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 4 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Mais Imagens+ 4

O espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos

Uma enorme catedral de torres altas e uma cúpula magnífica se ergue lentamente no município de Merorada del Campo, a 20 km de Madri, Espanha. Isso parece uma situação comum e recorrente, mas não é; a construção do edifício tem sido executada ao longo de 50 anos - tijolo por tijolo - por um único homem: Justo Gallego Martínez, agricultor, ex monge e arquiteto autodidata de 88 anos de idade.

Veja sua história e imagens da 'obra de sua vida' a seguir.

O espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos - Arquitetura ReligiosaO espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos - Arquitetura ReligiosaO espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos - Arquitetura ReligiosaO espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos - Arquitetura ReligiosaO espanhol que passou 50 anos construindo uma catedral com suas próprias mãos - Mais Imagens+ 5

The Indicator: o que sobe não desce

Todos nós sabemos o que o crítico de arquitetura Banksy pensa sobre 1 World Trade Center. Ele vergonhosamente o chamou de "shyscraper" em um artigo que o New York Times se recusou a publicar. Mas isso não impediu o artigo de circular e irritar moradores de Nova York. É possível encontrá-lo em seu site, ridicularizado para aparecer como uma manchete de primeira página.

Nele, ele escreve "Lembra uma criança muito alta em uma festa, deslocando desajeitadamente os ombros tentando não se destacar na multidão. É a primeira vez que vejo um arranha-céu tímido." É claro, isso não impediu o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH) de celebrá-lo recentemente como o edifício mais alto nos Estados Unidos da América. Uhull!

Mas quem se importa? Nova York tem muitas outras coisas acontecendo urbanisticamente e arquitetonicamente, que fazem a altura ser menos importante do que costumava ser, se não totalmente inútil. Intervenções de infraestrutura do tipo mais horizontal, como o High Line por exemplo, parecem mais significativas. Diante da complexidade urbana real e desenvolvimento desigual, buscar altura é simplista, enquanto os problemas reais permanecem pelas ruas, sem relação com direitos aéreos, vistas, ângulos de acesso a luz solar, e horizontes bloqueados. 

E ainda assim, muitas cidades do mundo continuam a privilegiar torres altas como ícones de poder econômico e político.

Como podemos criar um sistema melhor através do "Hacking Ético"

Neste artigo, originalmente publicado na Grasp como "Nós somos todos hackers éticos", Kasper Worm-Petersen demonstra como o design tem a capacidade de tornar o abstrato tangível e criar atividades desejáveis. Quando essa capacidade é utilizada para promover a sustentabilidade e melhorar o estado do mundo, grandes coisas acontecem e todos nós temos uma chance de nos tornar hackers éticos.

Há grandes problemas o bastante para serem resolvidos no mundo de hoje. A crise financeira e a crise climática parecem quase intransponíveis. E como nossos velhos hábitos estão nos impedindo de se adaptar às novas circunstâncias, há uma demanda por alternativas viáveis ​​para o nosso modo de vida atual. No evento Design for Smart Growth realizado pelo Global Agenda Council on Design and Innovation algumas soluções interessantes e promissoras foram apresentadas. E todas elas tinham o design como um componente chave.

A Ministra dinamarquesa do Meio Ambiente, Ida Auken, definiu a cena quando ela falou sobre sua participação em políticas ambientais: "Eu estava tão frustrada com a imagem das políticas ambientais. Esse verde era alguém que odiava a vida ... Eu realmente quero mudar isso e ver como podemos fazer as pessoas realmente quererem viver de forma sustentável. Como podemos fazê-los desejar isto? E é aí que os designers entram. É fácil assim".

Leia mais para descobrir como podemos ser "hackers éticos" a seguir.

The Indicator: Por que 2013 foi o ano de Denise Scott Brown?

Muitas coisas aconteceram em 2013. Zaha foi notícia a cada duas semanas. Ela foi copiada na China e, em seguida, acusada de projetar uma vagina gigante no Qatar. O filho de Rem está produzindo um documentário sobre seu pai. Perdemos o Prentice Women’s Hospital. Quase perdemos o American Folk Art Museum. Era o ano dos arranha-céus, com Rem mudando o jogo mais uma vez, levantando o térreo do chão, recusando-se a ceder às formas curvilíneas.

As coisas no Architecture for Humanity foram abaladas com a saída dos co-fundadores Cameron Sinclair e Kate Stohr. Resiliência se tornou a nova sustentabilidade. A China se tornou de repente menos definida pelo virtuosismo de sua arquitetura, e mais pelo lado negativo de suas façanhas formais. Minha cidade natal, Los Angeles, criou mais algumas ciclovias, alguns grandes planos para o seu rio de concreto, além de ter eleito um novo prefeito. Tivemos pessoas reclamando da arquitetura e nos dizendo por que deixaram a profissão. Kanye West foi atacado por se atrever a dizer por que gosta de arquitetura, e depois a arquitetura adorou falar sobre Kanye durante semanas a fio. Pobre Kanye. Há tantas coisas que poderia dizer que foram fundamentais em 2013. Foi um grande ano. E houve também uma grande quantidade de edifícios fantásticos.

Revendo a Bienal de Arquitetura de Tallinn 2013: Reciclando o Socialismo

O Modernismo e o socialismo compunham o poderoso conjunto espaço-político do século XX que moldou a maior parte dos ambientes urbanos e rurais da Europa Central e Oriental, incluindo a Estônia e sua capital, Tallinn. Esses ambientes ainda estão lá - como fósseis de antigos paradigmas, uma morte declarada. Hoje nós os consideramos nada mais que uma coleção material de certo modo interessantes ou excentricidades formais - afinal, preferimos acreditar que esta Era não nos é relevante atualmente. No entanto, existe algo a mais sobre estes fósseis que está passando batido por nossas análises?

Arquitetos e pesquisadores unidos pela Bienal de Arquitetura de Tallinn levantaram discussões e questões interessantes que mostram o quão entrelaçadas a história (neste caso, de 1960 a 1980) e as idéias históricas estão com a nossa vida de hoje, especialmente em um mundo em que a liberdade pode ser tão ilusória como era naquela época.

Arte e Arquitetura: "A Persistência do Traço" por André Rocha

Arte e Arquitetura: "A Persistência do Traço" por André Rocha - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: "A Persistência do Traço" por André Rocha - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: "A Persistência do Traço" por André Rocha - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: "A Persistência do Traço" por André Rocha - Image 4 of 4Arte e Arquitetura: A Persistência do Traço por André Rocha - Mais Imagens+ 6

André Rocha é um arquiteto e ilustrador português formado em arquitetura pela Universidade de Coimbra (Darq). Enquanto estudante cria em 2004 um blog de desenho intitulado "A Persistência do Traço" onde explora o desenho urbano evocando frequentemente um certo imaginário surrealista e infantil.

Norman Foster fala sobre ter conhecido Niemeyer

Nesta entrevista, publicada originalmente pela Revista Metropolis, como "Q&A: Norman Foster on Niemeyer, Nature and Cities", Paul Clemence conversa com Lord Norman Foster sobre seu respeito por Oscar Niemeyer, seu encontro pouco antes da morte do grande mestre e como a obra de Niemeyer influenciou a sua própria.

Em dezembro passado, em meio a uma agitada agenda de eventos que vieram a definir o Art Basel / Design Miami, encontrei-me assistindo a uma apresentação, durante o almoço, dos planos para o Museu de Arte Norton em Palm Beach, por Foster + Partners. Durante a conversa com Lord Foster, mencionei a minha experiência brasileira e rapidamente a conversa se voltou para Oscar Niemeyer. Foster mencionou a conversa que ele e Niemeyer tiveram pouco antes da morte do brasileiro (coincidentemente aquela mesma semana em dezembro marcou o primeiro aniversário da morte de Niemeyer). Curioso para saber mais sobre a reunião e seu bate-papo, perguntei a Foster sobre esse encontro lendário e algumas das ideias que norteiam o seu projeto para o Museu Norton.

Leia a entrevista:

The Indicator: Mais uma vez "On the Road"

Os provocadores do projeto On the Road, nome dado em homenagem ao livro de homônimo Jack Kerouac, estão de volta às atividades com seu programa "West of LaBrea" em que estes arquitetos revoltos retornam às ruas para bombardear a ordem das coisas no mundo da arquitetura - particularmente crítica em Los Angeles - e, ao fazer isso, lembram-nos que a arquitetura pode também significar diversão e uma dose saudável de transgressão; embora nenhuma lei tenha sido infringida durante o #OtR3, pelo menos aparentemente...

Arquitetura vernacular: casas Musgum, nos Camarões

Durante os últimos três séculos, a comunidade Musgum (ou Mousgoum) tem habitado as planícies da fronteira norte dos Camarões. Suas casas, chamadas em seu idioma de Tolek, foram conhecidas pelo ocidente na década de 1850, quando o explorador alemão Heinrich Barth viajou ao centro e norte da África.

As comunidades são compostas por até 15 cúpulas de terra compactada, cada uma com uma função diferente e determinada pela necessidade do grupo familiar. Apesar de não parecerem viáveis no tecnológico e "avançado" mundo de hoje, as casas Musgum nos apresentam um grande exemplo de arquitetura sustentável, simplesmente por cumprir perfeitamente sua "tarefa": sem adornos nem excessos, respondem com exatidão às necessidades de seus usuários e aproveitam ao máximo o principal material disponível na região.

O que podemos resgatar deste exemplo? Veja, a seguir, os desenhos, composição espacial e imagens deste exemplo de arquitetura vernacular.

Víctor, o irmão “social” de César Pelli, e sua visão da Arquitetura

Conhecemos muito da obra de César Pelli - autor das Torres Petronas de Kuala Lumpur - mas sabemos muito pouco da carreira produtiva e admirável de seu irmão, também arquiteto, Víctor Saúl. Nascido em Tucumán, Argentina, dedicou sua carreira ao desenvolvimento de habitação social, associando com êxito docência, pesquisa, ação participativa e assistência técnica a diferentes comunidades.

Conheça sua interessante visão do ensino de arquitetura no mundo de hoje e da importância do processo e da participação do usuário na redução da pobreza, através de uma série de citações retiradas de uma entrevista com o arquiteto realizada em 2005 por Elena Adobe para a página Arquisocial.org.

“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque

“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 1 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 2 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Image 3 of 4“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Imagem de Destaque“Just two of us”: Explosão de cores em um parque de Brooklyn, Nova Iorque - Mais Imagens+ 8

A artista alemã Katharina Grosse fez 18 esculturas de fibra de vidro plástico reforçado que foram instaladas na Praça MetroTech Commons, no Brooklyn, como parte de seu discurso "Just two of us".

Esta exposição foi financiada pelo Fundo de Arte Público, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao fornecimento de experiências relacionadas à arte em ambientes urbanos. Seu diretor, Nicholas Baume, disse no programa que "a abordagem híbrida de Katharina Grosse em pinturas e esculturas se sente muito natural no contexto de um espaço público no centro de uma próspera área urbana onde a cultura, a tecnologia e a inovação se cruzam".

The Indicator: O que a AIA Gold Medal de Julia Morgan significa para a igualdade na arquitetura

"O edifício está realmente a cargo de uma mulher arquiteta?" Perguntei ao encarregado... O homem proferiu um poderoso sermão de apenas três frases curtas, pontuado pela seriedade de um orador. "Um arquiteto(a) é um(a) arquiteto(a)", disse ele "e você pode contá-los nos dedos de uma mão. Agora, este edifício está a cargo de uma arquiteta de verdade e acontece que seu nome é Julia Morgan, mas poderia ser também John Morgan." Jornalista em 1906 ao saber que Julia Morgan ganhara uma nova comissão. (Cortesia de Cal Poly San Luis Obispo, Biblioteca Robert E. Kennedy)

A recente notícia de que Jula Morgan recebeu postumamente a 2014 AIA Gold Medal, maior honraria do AIA, apesar de ser algo positivo e inspirador, levanta algumas importantes questões sobre o reconhecimento das mulheres na profissão. Ela é a primeira mulher, viva ou falecida, a receber a honra nos 106 anos de história do prêmio. De 1907 a 2012, todos os laureados foram homens.

Perspectivas sobre Lima: A Reconstrução da Cidade Existente

Lima é uma cidade metropolitana, a capital do Peru, com mais de 8,5 milhões de habitantes. É o centro comercial, financeiro, cultural e político do país. A metrópole se estende principalmente dentro da Província de Lima e, em uma proporção menor, dentro da Província de Callao, onde se encontram o porto marítimo e o aeroporto internacional. A autoridade do governo local é a Prefeitura Metropolitana de Lima.

A cidade é responsável por 35% da produção industrial e é o centro financeiro do país. Os principais setores econômicos são: a indústria, o comércio e os serviços e, dentro deste, especialmente o turismo. Inicialmente a cidade foi chamada de Ciudad de los Reyes, centro religioso importante para seus residentes. Durante o Virreinato - domínio da Coroa Espanhola sobre vários países da América do Sul, sendo sua principal conquista o território peruano. Deu-se desde o século XVI até o século XIX -, a Espanha edificou sobre as fundações de cimento das construções indígenas, de grandes casarões, catedrais e praças. 

Lima também foi conhecida como a “cidade jardim” devido ao grande número de parques que possuía, especialmente no início do século XX. Desde meados do século XX, a cidade começou a receber um significante número de imigrantes do campo, devido ao êxodo rural que se intensificou entre as décadas de 1950 e 1960. Isto provocou um aumento substancial na quantidade de assentamentos informais (favelas) e no número de habitantes.

Cinco exemplos fantásticos de arquitetura especulativa

Este artigo de Avinash Rajagopal aparece originalmente em Metropolis Magazine como "Five Compelling Works of Architecture Fiction". Rajagopal defende o gênero muitas vezes rejeitado de "ficção de arquitetura", dando cinco exemplos recentes do melhor que o campo tem a oferecer.

Até onde sabemos, o escritor Bruce Sterling cunhou o termo "ficção arquitetônica" em 2006. Ele estava se referindo, é claro, a projetos especulativos em que arquitetos usam ideias para o ambiente construído para se expressar de uma forma análoga aos contadores de histórias, que se baseiam nas palavras. É uma tradição arquitetônica de longa data. Sterling cita a obra polêmica de 1960 do grupo britânico Archigram; o cânone inclui os desenhos de Lebbeus Woods das duas décadas que seguiram e as imagens digitais de Greg Lynn (um dos quais acompanhou um conto de Sterling, em Fiction Issue de Metropolis de 2003).

Nos últimos anos, temos visto  um engrandecimento do gênero. A razão comum para explicar a profusão desses trabalhos de ficção é que a recessão tornou mais difícil para arquitetos jovens encontrarem trabalho "real", mas há provavelmente outros fatores em jogo. Preocupações éticas estão de volta ao zeitgeist para uma geração contraditória que é também Occupy Wall Street, iPhones, e lojas hipsters que vendem um único café. Suas utopias e distopias são mais facilmente imaginadas em 3D Max e Photoshop, e muito mais rapidamente difundidas online. 

Comentários em blogs ainda falam sobre a "inutilidade" da arquitetura de ficção. Respondê-los seria montar uma defesa de um conto - o que seria certamente possível, mas um exercício autodestrutivo. É da própria natureza da ficção incomodar-se menos com a utilidade do que com a possibilidade. Neste espírito, aqui estão cinco projetos recentes que achei convincentes, seja enquanto imagem ou enquanto histórias que pretendem contar.

Os projetos internacionais mais vistos de 2013

Nos últimos dias do ano são recorrentes as famosas retrospectivas do ano que passou, sendo assim, nós do ArchDaily Brasil não podíamos deixar de fazer uma série de reportagens - que publicaremos durante todo o dia de hoje - em que cada editor reunirá os projetos, os artigos e os clássicos da arquitetura mais visitados de nossa página em 2013.

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