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Como construir uma biblioteca urbana paramétrica com 240 peças de madeira

O projeto em madeira de Downtown studio para uma biblioteca urbana na Bulgária é uma proposta que aborda as ferramentas do projeto paramétrico na construção de estruturas leves, resistentes e transportáveis.

O projeto, uma forma natural ondulada que se desenvolve em um semicírculo, é construída por uma série de módulos de madeira que proporcionam um espaço público com estantes para expor e compartilhar livros.

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Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro

Como um dos pioneiros do modernismo brasileiro, Oscar Niemeyer é célebre por suas formas ousadas e sinuosas e pelo uso da "curva livre e sensual". Paul Goldberger descreveu isso quando afirmou que Niemeyer não comprometeu os ideais utópicos do modernismo, mas, quando filtrado através da sua sensibilidade, o severo e implacável rigor da modernidade europeia tornou-se tão suave como a música brasileira.

Quando Georgio Mondadori, presidente da editora italiana Mondadori, encomendou a Niemeyer o projeto da nova sede da empresa em 1968, queria que o prédio parecesse ao Palácio Itamaraty (também conhecido como Palácio dos Arcos) em Brasília. Niemeyer concordou, mas, dado seu espírito brincalhão, desviou-se deliberadamente do projeto anterior e procedeu a construção do que mais tarde ele identificaria como sua obra favorita na Europa. Continue lendo para ver um conjunto impressionante de dezesseis fotografias do edifício Mondadori feitas pela fotógrafa e artista visual Karina Castro, com sede em Milão, que foi convidada por Mondadori para capturar sua sede 40 anos após a conclusão do edifício.

Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro - Image 1 of 4Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro - Image 2 of 4Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro - Image 3 of 4Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro - Image 4 of 4Sede da Mondadori de Oscar Niemeyer, pelas lentes de Karina Castro - Mais Imagens+ 10

Maquetes tornam os projetos de bambu realidade

Cada material carrega suas particularidades e o processo de projeto e construção devem ser adequados a essas características. Um edifício em estrutura metálica, por exemplo, deve ter uma precisão acurada para que os componentes e as partes, geralmente fabricados fora do canteiro de obra e transportados até lá, encaixem-se durante a montagem. Um edifício de madeira pode ter suas seções transversais drasticamente modificadas de acordo com a espécie e resistência da mesma, ou mesmo segundo a direção das cargas em relação às suas fibras. O bambu, por sua vez, exige uma aproximação distinta, por conta de sua composição e características próprias.

Mas de que forma é possível trabalhar com um material com tantas minúcias e desafios?

Fotos da Semana: a beleza da pedra II

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© César Bejar

O uso da pedra tem sido cada vez mais frequente nos projetos arquitetônicos. Embora seja um material construtivo antigo, tem sido atualmente empregado por profissionais que buscam incorporar em seus trabalhos a textura e atmosfera que a pedra carrega. Apresentamos, a seguir, uma segunda seleção de fotografias que exploram as qualidades que as rochas trazem à arquitetura.

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Como o planejamento urbano influencia nosso dia a dia

Os Planos Diretores (PDs) são instrumento básico da política de desenvolvimento de uma cidade. É a legislação que define as diretrizes para a gestão territorial e a expansão dos municípios. Ao longo das últimas décadas, as cidades brasileiras passaram por um rápido processo de urbanização, que não foi acompanhado por um bom processo de planejamento. Cidades que se desenvolvem à revelia de um bom planejamento tornam-se áreas urbanas dispersas, distantes e desconectadas.

Mas o que realmente está em jogo quando falamos em planejamento urbano e Planos Diretores? De que forma as diretrizes estabelecidas na legislação impactam o dia a dia nas cidades?

Como o planejamento urbano influencia nosso dia a dia - Image 1 of 4

Radiações, um projeto nômade sobre corpo, memória e território em Valparaíso

Para o filósofo Georges Bataille, a arquitetura é a expressão do ser das sociedades, de forma similar a como a fisionomia é a expressão dos indivíduos. No entanto, o problema é que aqueles que são representados geralmente são os personagens oficiais, vinculados à institucionalizado da sociedade. Assim que, para Bataille, a arquitetura -e em especial o monumento-, inspiraria tanto a sabedoria social como também um verdadeiro temor, "dirigindo e impondo o silêncio das multidões".

A região histórica de Valparaíso (Chile) desde julho de 2003 ostenta o título concedido pela UNESCO de cidade Patrimônio da Humanidade, fundamentalmente por ser um "testemunho único dos inícios da globalização do século XIX". Essa condição colaborou com o desenvolvimento de uma maior preocupação pelos valores patrimoniais da cidade, movendo capitais e projetos para sua proteção, conservação e recuperação e, ao mesmo tempo, criou uma tendência a ocultar a condição de uma cidade viva em constante desenvolvimento. Em seu status de museificação, o poder dos monumentos - de forma equivalente ao que sugere Bataille- impôs seu silêncio.

Como seria a casa dos Simpsons em oito estilos arquitetônicos diferentes

Que maneira seria melhor para ilustrar os diferentes estilos arquitetônicos mais populares dos Estados Unidos do que através da família mais conhecida do país - A casa dos Simpsons? A HomeAdvisor apresenta uma releitura de uma das casas mais conhecidas do mundo dos desenhos aninamos.

A residência da família Simpson é instantaneamente reconhecida por todos nós, mas ela poderia ser completamente diferente caso os seus criadores tivessem optado por um destes populares estilos arquitetônicos.

La Serpentina, um jogo infantil urbano projetado por ELEMENTAL para Somos Choapa

No centro do Parque Cultural de Valparaíso (Chile), um novo jogo infantil urbano capturou a atenção e a energia de crianças de todas as idades nas últimas duas semanas: é uma estrutura metálica de 40 metros de comprimento que contém um caminho ondulado colorido onde crianças correm, pulam, se escondem e deslizam.

Trata-se de La Serpentina, um dos projetos públicos espaciais que o escritório ELEMENTAL (Alejandro Aravena) construirá para Somos Choapa no Chile, e que por estes dias, faz uma parada em Valparaíso por ocasião da XX Bienal de Arquitectura y Urbanismo de Chile.

Após a concepção de dispositivos similares implantados no perímetro do Parque Bicentenário da Infância (2012) em Santiago, La Serpentina é uma das duas intervenções com as quais a Somos Choapa participa da Bienal. O segundo é um modelo interposto com uma série de telas de toque implantadas no recinto principal do Parque Cultural de Valparaíso, representando mais de 100 iniciativas concretas do projeto.

Quais países pagam os maiores salários para arquitetos?

Este artigo for originalmente publicado pela Archipreneur como "<a

Embora a quantidade de informações sobre a remuneração dos arquitetos em diferentes países e cidades seja abundante, há muitas discrepâncias entre elas quando comparadas umas com as outras. Não é nada fácil compor um panorama global dos salários dos arquitetos pois, são muitas as variáveis que devem entrar nesta equação. É preciso levar em conta o cargo, o grau de experiência, o tamanho da empresa e a sua localização, sem falar do custo de vida, impostos, seguros e das diferenças legais entre os diferentes países.

Aprendendo conexões básicas em bambu com artesãos indonésios

O objetivo principal do BambooU build and design course é promover o bambu como material de construção sustentável e fornecer conhecimento para arquitetos, designers, construtores, engenheiros e carpinteiros de todo o mundo com o intuito de valorizar este material e aumentar seu uso.

A versão de 2017 do curso convidou seus participantes a fazer parte de uma oficina de carpintaria básica, na qual os artesãos indonésios - liderados por I Ketut Mokoh Sumerta - ensinaram a construir a base de uma estrutura simples em Bambu, sem usar outros materiais e experimentando com o corte e junção de peças diferentes.

Veja o processo desta construção abaixo.

OMA transforma edifício governamental dos Países Baixos em um espaço leve e iluminado

Além de seus vídeos, Wahyu Pratomo e Kris Provoost do #donotsettle, contam histórias sobre os projetos que visitam através de sua coluna exclusiva no ArchDaily: #donotsettle Extra. Nesta jornada, a dupla nos levará ao mais novo projeto do OMA nos Países Baixos, o Rijnstraat 8, na cidade de Haia. Saskia Simon e Kees van Casteren, do OMA, falaram sobre o projeto de arquitetura do Rijnstraat 8 para o #donotsettle durante a sua visita.

Abrigando uma variedade de instituições governamentais holandesas, as transformações espaciais deste projeto refletem diretamente as mudanças políticas e organizacionais ao longo do tempo. A partir da estrutura existente projetada pelo arquiteto Jan Hoogstad, o OMA transformou a experiência do espaço arquitetônico desde dentro.

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Museu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau

As complicações da guerra e da violência exigem uma arquitetura ousada para provocar a compreensão de seu impacto na Alemanha. Daniel Libeskind opta por se envolver com tais eventos em seu projeto de extensão do Museu de História Militar de Dresden, ao atravessar uma enorme estrutura de aço e concreto através da fachada neoclássica, arruinando a simetria do antigo edifício.

Museu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau - Cinema E ArquiteturaMuseu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau - Cinema E ArquiteturaMuseu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau - Cinema E ArquiteturaMuseu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau - Cinema E ArquiteturaMuseu Militar de Daniel Libeskind, pelas lentes de Alexandra Timpau - Mais Imagens+ 23

Mobiliários projetados por arquitetos portugueses

Com desenho minimalista, formas puras e um refinado arranjo, a arquitetura moderna portuguesa consagrou-se pela harmonia entre tradição e inventividade. Não diferente, o design concebido pelos arquitetos portugueses têm buscado refletir as questões que incubem a maior escala à menor – o mobiliário.

Fotos da Semana: 15 fachadas pouco convencionais

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Os novos desenvolvimentos tecnológicos na construção oferecem aos arquitetos grande liberdade na hora de projetar. Os materiais e suas propriedades estão cada vez mais inovadores, permitindo a criação de fachadas originais e surpreendentes. Os resultados podem, inclusive, inspirar as pessoas a viajar milhares de quilômetros, apenas para ver estas grandes obras de arquitetura e engenharia. A seguir, reunimos fotografias de 15 fachadas dinâmicas.

A densificação é boa até construírem um edifício ao seu lado

Ambos têm parte da razão, ao que no final é o mesmo que dizer que os dois estão parcialmente errados.

O Estado aponta na direção correta quando promove políticas de densificações habitacionais. Uma cidade mais compacta reduz custos de provisão e manutenção de infraestrutura e serviços, ao mesmo tempo em que diminui os tempos de deslocamentos, favorecendo a caminhada, o uso de bicicleta e transporte público. Tudo isso também ajuda a reduzir as emissões de gases poluentes e efeito estufa. Um bairro de média e alta densidade permite que mais pessoas desfrutem diretamente de seus equipamentos e áreas verdes, constituindo o ambiente propício à instalação do comércio local, que por sua vez atrai maior número de pessoas às ruas, e, por esse motivo, tornam-se ambientes mais atraentes e seguros. O Estado também está tomando boas medidas ao criar regras especiais que fornecem facilidades à construção de habitação de interesse social em áreas consolidadas. Ao permitir maiores densidades, é possível repartir o valor do solo entre mais unidades, o que pelo menos em teoria, torna a construção de moradias em uma cidade com custo mais acessível.

Quinta da Malagueira, de Álvaro Siza, pelas lentes de Fernando Guerra

Em continuação à série de publicações com ensaios de obras icônicas registradas por Fernando Guerra, hoje apresentamos fotografias da Quinta da Malagueira, obra do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.

4 Princípios artísticos que podem ajudar a fazer uma arquitetura melhor

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Enduring Principles of Art That Also Apply to Architecture."

É seguro dizer que arquitetos, acadêmicos, críticos e até mesmo o público têm discutido sobre os méritos dos estilos arquitetônicos há séculos. Mesmo durante o curso da minha própria carreira, o contemporâneo versus o tradicional travaram uma batalha sem cessar. Para melhor ou para pior, o contemporâneo geralmente ganhou como posição padrão para a maioria das escolas e publicações, provavelmente devido ao puro valor de entretenimento visual que oferece e aos seus dois lucrativos desdobramentos: o branding e a publicidade.

Gostaria de propor outra questão: que certos princípios duradouros da arte, diferente de qualquer estilo temporário — e, lembre-se, são todos temporários — devem ser nosso verdadeiro objetivo arquitetônico. Esta presunção significa que você deve ser agnóstico quando se trata de estilo e deixar de lado qualquer noção de uma posição ideológica em relação ao certo ou ao errado de suas preferências arquitetônicas. Há aqueles, é claro, que dizem que determinar que "minha arte" é melhor do que a sua, ou mesmo que é possível definir a arte real em primeiro lugar, é uma tarefa impossível.

Eu penso o contrário.

A curiosa história dos pisos de caquinhos de cerâmica

O piso de caquinhos, utilizado a partir da década de 1940 nas tradicionais casas brasileiras é considerado um legado à história paulistana. Mas, você conhece a história por trás dessa pavimentação?

Entre as décadas de 1940 e 1950, com o crescimento financeiro e desenvolvimento industrial, o polo cerâmico consolidava-se na cidade de São Paulo. Entre as indústrias, a Cerâmica São Caetano, localizada na cidade de mesmo nome da região do Grande ABC Paulista, destacava-se. Com cerca de três mil funcionários e um extenso perímetro – que hoje se transformou em um bairro autossuficiente, a fábrica produzia peças cerâmicas tingidas na cor vermelha, com placas quadradas nas dimensões de 20x20 centímetros – que era a mais popular e com menor preço. Além disso, eram produzidas peças nas cores pretas e amarelas, com preço mais elevado.

MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público

Lançado a aproximadamente 15 anos, o Programa de Espaços Públicos do Ministério chileno de Habitação e Urbanismo (MINVU) financia projetos de recuperação de espaços públicos em áreas urbanas consolidadas e deterioradas ao longo de todo o território do país, buscando impulsionar "uma nova maneira de entender e projetar os espaços públicos no Chile".

A equipe do ministério explica que na atualidade o programa se transformou em uma das fontes de financiamento mais importantes para que os municípios (Prefeituras) possam recuperar suas áreas deterioradas. Nesse contexto, em 2015 se associaram com o escritório Gehl Architects, fundada por Jan Gehl e Helle Søholt, para desenvolver a primeira chamada "Oficina de Diagnóstico Regional de Espaços Públicos".

MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público - Image 1 of 4MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público - Image 2 of 4MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público - Image 3 of 4MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público - Image 4 of 4MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público - Mais Imagens+ 6

Jan Gehl: "Nos últimos 50 anos, os arquitetos esqueceram o que é uma boa escala para o ser humano"

Esta entrevista foi inicialmente publicada no website da revista City Manager sob o título 'Jan Gehl, ciudades para la gente.'

Jan Gehl reconheceu ser um seguidor de Jane Jacobs, a quem ele chama de "avó" do urbanismo e do planejamento humanista. Ele também foi professor na Royal Danish Academy of Fine Arts em Copenhague e professor visitante no Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, México, Austrália, Bélgica, Alemanha, Polônia e Noruega. Há cinquenta anos criou sua própria consultora intitulada Gehl Arquitects na Dinamarca, com a qual realizou vários projetos pela melhoria urbana ao redor do mundo, também utilizando dados e estratégias analíticas.

A seguir, a entrevista com o arquiteto dinamarquês, referência teórica internacional em desenvolvimento urbano, depois de Jane Jacobs, da escala humana no projeto de espaços públicos.

Revivalismo pós-moderno não existe; agora não é a hora de criticá-lo

Este ensaio do acadêmico e escritor Martin Lampprecht responde diretamente a um artigo de opinião escrito por Sean Griffiths, ex-sócio da FAT, intitulado "Now is not the time to be indulging in postmodern revivalism" [Agora não é o momento de se entregar ao revivalismo pós-moderno].

Nossa. Por onde começar? Meu primeiro impulso foi apenas seguir em frente e pensar, talvez, que um arquiteto bem sucedido e pensador da arquitetura apenas quis publicar um artigo tão dispéptico. É, afinal de contas, um padrão comum: os jovens brincalhões do passado, assim que suas costas começaram a recurvar, transformam-se em professores acadêmicos por conta de sua experiência adquirida. Tudo é apenas parte do ciclo geracional normal que mantém uma cultura avançando. Algo comum.

Miguel Lawner sobre guetos verticais: "A precariedade habitacional agora se estende à classe média"

no contexto da XX Bienal de Arquitetura e Urbanismo do Chile, o arquiteto chileno Miguel Lawner — ex-diretor da histórica Corporação de Melhoramento Urbano (CORMU) no início dos anos setenta— fez parte da mesa de debates O Habitar Comum.

A seguir está a transcrição do discurso lido por Lawner em sua apresentação inicial, compartilhando a mesa com Gabriel Salazar, vencedor do Prêmio Nacional de História Chilena 2006; Doris González, chefe do movimento de colonos UKAMAU; e Ernesto López, acadêmico da Universidade do Chile, entre outros.

Lawner coloca o foco nos chamados "guetos verticais", um fenômeno inédito na história do urbanismo chileno, definidos pela intensa densidade residencial aparentemente sem restrições regulatórias e com apartamentos de pequena área vendidos para famílias de classe média na Estación Central, bairro pericentral de Santiago do Chile. O arquiteto chileno liga o fenômeno à história da superlotação da classe baixa no Chile durante o século XX e adverte que "a habitação precária agora se estende à classe média".

Kazuyo Sejima: habitar entre o material e o abstrato

Kazuyo Sejima nasceu em Ibaraki, Japão, en 1956. É sócia fundadora do escritório SANAA, junto com Ryue Nishizawa. Trabalhadora incessante, construiu uma sólida trajetória profissional em diversos países.

A escala do necessário calibra uma incessante busca pela persistência experiencial do espaço (micro e coletivo) através do etéreo das formas, das figuras, dos materiais e seus limites. Sua arquitetura propõe habitar entre o material e o abstrato. 

5 intervenções exemplares de acessibilidade em centros históricos na Espanha

Nos dias 19 e 20 de outubro deste ano aconteceu em Cuenca (Espanha), o Congresso Internacional "Cuenca [ON], Novas formas para uma nova sociedade" no qual arquitetos como Guillermo Vázquez Consuegra, Víctor López Cotelo e o grupo n`UNDO discutiram sobre os modelos de acessibilidade aos centros históricos urbanos de nossas cidades e de sua necessidade de melhoria a partir de uma perspectiva sustentável, econômica, social e ambiental.

No evento foram apresentadas várias propostas arquitetônicas para resolver e melhorar a acessibilidade ao centro histórico de Cuenca. Em uma cidade marcada por seu contexto geográfico e topográfico, estas intervenções mostram-se mais do que essenciais e fundamentais do que nunca no sentido de contribuir com a renovação e revitalização social, cultural e econômica do conjunto urbano.

Na Espanha existem numerosas cidades que, assim como Cuenca, precisam os precisaram de uma intervenção arquitetônica para resolver problemas de conexão de seus centros históricos. A seguir, apresentamos cinco intervenções exemplares em centros históricos espanhóis que conseguem conectar e diminuir as descontinuidades urbanas existentes entre o centro urbano e seu entorno mais imediato.

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