A Sociedade Americana de Arquitetos Paisagistas (American Society of Landscape Architects - ASLA) publicou um novo Guia de Desenho Universal. De acordo com a ASLA, um bilhão de pessoas, ou 15% da população global, apresenta algum tipo de dificuldade motora ou deficiência. O novo guia explora as formas como o Desenho Universal pode contribuir para que todos possam acessar e participar da vida pública.
O guia da ASLA oferece uma visão abrangente de quais comunidades são menos favorecidas pelo ambiente construído. Também oferece um conjunto de novos princípios de desenho universal que atendem às necessidades de adultos e crianças portadores de deficiências auditivas, visuais, neurológicas, autistas, assim como idosos. Estes princípios buscam oferecer aportes para o desenho de um espaço acessível, confortável, participativo, ecológico, legível, multisensorial e caminhavel.
A publicação inclui centenas de estudos de caso, pesquisas, artigos e dados de organizações sem fins lucrativos em todo o mundo, disponíveis gratuitamente. Projetos e soluções estão organizados em torno de diferentes tipos de espaços públicos, como bairros, ruas, parques e praças, playgrounds e jardins públicos.
Segundo a ASLA, todos usam de maneira diferente no ambiente construído, com as capacidades de acesso mudando ao longo da vida de uma pessoa. A população global de pessoas com mais de 65 anos deverá dobrar até 2050, totalizando 1,6 bilhão de pessoas. "Este guia serve como um ponto de entrada para o desenho universal, pedindo aos arquitetos que avaliem nossos modelos e projetos existentes e incluam pessoas com deficiências tanto no papel de clientes como de especialistas no processo de projeto", disse Alexa Vaugh, associado da ASLA.
O guia foi desenvolvido com a ajuda de um grupo consultivo que inclui arquitetos, paisagistas, designers e especialistas portadores de deficiência.
