Um panorama da história dos arranha-céus no Japão

Uma recente pesquisa elaborada pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), intitulada Tall Buildings in Numbers – Japan: A History of Tall Innovations, examina a evolução dos edifícios em altura no Japão desde a década de 1960. O estudo destaca as inovações no skyline do Japão através de uma compilação de representações gráficas, incluindo uma linha do tempo com os edifícios mais representativos, um mapa com as torres de mais de 150 metros de altura e as taxas anuais de construção e uma comparação entre a densidade de arranha-céus e a população de cada região.

Veja os gráficos interativos, a seguir.

Como explicado pelo CTBUH, as condições naturais instáveis do Japão contribuíram com as inovações nos projetos de arranha-céus. Localizado em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, o Japão apresenta uma das maiores densidades populacionais do planeta, com uma média de aproximadamente 340 pessoas por quilômetro quadrado. Esses aspectos combinados frequentemente resultam em grandes tragédias causadas por fenômenos naturais e levaram o Japão a pesquisar métodos construtivos capazes de suportar tais adversidades.

Mapeando o Japão: População e Arranha-céus

Cortesia de CTBUH

O gráfico revela grandes diferenças regionais nas características dos arranha-céus do Japão. Em termos de densidade, há muita variedade, com os 114 arranha-céus de Tóquio representando surpreendentes 59,4% de todas as torres em altura do país, ao passo que Kyoto não apresenta nenhum edifício que possa sem qualificado como arranha-céu. Embora menos drásticos, esses números estão ligados à densidade populacional, com exceção de Osaka, que apresenta apenas 2,1% da população e tem a segunda maior densidade de arranha-céus (16,7%)

Linha de arranha-céus importantes no Japão

Cortesia de CTBUH

Assim como na concentração de edifícios em altura, a maior parte da história dos arranha-céus do Japão se concentra em Tóquio. Desde a conclusão do Edifício Kasumigaseki em 1968, Tóquio continuou liderando na altura dos arranha-céus durante três décadas, até a Landmark Tower levar o título a Yokohama em 1993. Atualmente, o edifício mais alto do Japão é o Abeno Harukas (300 metros), concluído anos passado em Osaka,

Linha do tempo de arranha-céus importantes no Japão

Cortesia de CTBUH

A tendência geral na construção de edifícios em altura (com mais de 150 metros) permaneceu relativamente uniforme durante as duas décadas que seguiram a conclusão do primeiro arranha-céu no Japão em 1968, com uma média de menos de cinco edifícios por ano. Nos anos seguintes, o Japão viu um grande salto na construção de edifícios em altura, com uma média de 10 novas edificações ao ano entre o início da década de 1990 e os anos 2000.

Para mais informações sobre a pesquisa Tall Buildings in Numbers – Japan: A History of Tall Innovations, acesse a página do CTBUH.

Sobre este autor
Cita: Giermann, Holly. "Um panorama da história dos arranha-céus no Japão" [An Interactive Look at Japan's Tall Building History] 22 Mai 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Baratto, Romullo) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/767139/um-panorama-da-historia-dos-arranha-ceus-no-japao> ISSN 0719-8906

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