O tema da 13ª Exposição Internacional de Arquitetura, Common Ground, parece particularmente adequado para descrever a sensação de harmonia e relacionamento, uma das principais características da Itália no desenvolvimento de pesquisa cultural e investigação. Esta relação sempre foi alcançada através da referência e troca entre não só o alcance do contemporâneo, mas também o passado e a nossa história sempre convincentemente tangível.
De Maddalena Ragni: O Ministério do Patrimônio Cultural e Atividades tomou esta oportunidade como uma base de comparação na escolha do projeto curatorial para ser apresentado no Pavilhão Italiano. Na verdade, este ano o MiBAC, através do Diretor Geral para a paisagem, artes plásticas e arte contemporânea e arquitetura, decidiu nomear o curador do Pavilhão Italiano, organizando uma competição comparativa em que os candidatos foram convidados a apresentar um projeto considerado melhor representam a pesquisa e investigação italiana atual sobre arquitetura.
O Ministério, assim, convidou os candidatos que, no contexto da arquitetura contemporânea italiana, trabalham em campos múltiplos e complementares de pesquisa e investigação e que foram, portanto, capazes de representar vários pontos de vista sobre o complexo panorama do estado atual da arquitetura em Itália. Foi dada especial atenção às exigências do desenvolvimento econômico e social, bem como para as gerações mais jovens, que são a base da nossa investigação e desenvolvimento futuros.
Para este fim, o Ministério determinou áreas específicas de atividade, incluindo a crítica, pesquisa histórica, design e jornalismo. O Ministério também estabeleceu linhas temáticas que incorporam as principais áreas do ministério da atividade institucional em termos de contemporâneo, e isso é a política urbana, sustentabilidade, mudanças no cenário, a comunidade e suas próprias propostas territoriais, o patrimônio cultural e as abordagens contemporâneas para recuperação arquitetônica e modernização.
O projeto vencedor, apresentado pelo arquiteto Luca Zevi, interpretou as intenções do Ministério, propondo uma leitura do contemporâneo através do recurso a específicos, experiências significativas de nosso passado recente. Um exemplo, o de Adriano Olivetti, ainda é um dos experimentos mais avançados a nível internacional sobre a relação entre negócios, a inovação tecnológica e a investigação arquitetônica e artística, tudo. Trabalhando juntos para pagar a qualidade do trabalho e a qualidade de vida. O resultado final não é apenas um modelo organizacional e prático, mas também um exemplo do nosso património cultural que deve ser preservado.
Uma das parte centrais do projeto curatorial é o foco em temas emergentes e desafios do futuro próximo, incluindo energia e produção de alimentos, e este, por sua vez, fornece um link com esse outro importante evento internacional a ser realizado na Itália – Expo 2015, que será realizada em Milão e para o qual o Pavilhão dedicará uma seção específica.
