![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Janela](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b8b7/e8e4/4e22/2500/00ba/newsletter/SPURBAN-04-Foto_Andr%C3%A9_Marques_Albuquerque.jpg?1384364204)
- Ano: 2013
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Fotografias:André Marques Albuquerque
![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Urbano](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b99b/e8e4/4e8e/7200/00ce/newsletter/SPURBAN-07-Foto_Andr%C3%A9_Marques_Albuquerque.jpg?1384364428)
Descrição enviada pela equipe de projeto. Alameda das Flores, hoje, é praticamente uma passagem, com poucos espaços de permanência e pouco valorizada como espaço público na Avenida Paulista.
Uma leitura rápida do espaço nos mostra que o mobiliário urbano, como os escassos bancos e postes de iluminação, estão localizados nas periferias dos acessos, tanto pela Paulista, como pela rua São Carlos do Pinhal. As árvores, em número razoável, também contornam a alameda. Além disso, temos a Rua São Carlos do Pinhal como os “fundos” da Av. Paulista. Quem olha de longe não se sente instigado em saber o que há do outro lado.
Por essas razões, quem passa por ali não pensa em permanecer.
![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Janela](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b93e/e8e4/4e22/2500/00bc/newsletter/SPURBAN-06-Foto_Lucia_Rodrigues.jpg?1384364341)
A intervenção para SP_URBAN Digital Festival 2013, intitulada “Mirante” pretende, durante duas semanas, transformar o espaço de passagem em um espaço interativo, de permanência e criando uma relação estreita do público com as obras que serão mostradas no evento. É uma tentativa de desacelerar o ritmo do paulistano.
A instalação propõe um percurso cuja parada final é o “Mirante” que dá para a Avenida Paulista e para o clássico edifício da FIESP, projeto do Rino Levi com intervenção de Paulo Mendes da Rocha. Ali o público terá uma nova experiência visual com a cidade. A altura final do piso do pequeno palco é, praticamente, a mesma do mezanino metálico projetado por Paulo Mendes da Rocha, o que liga, visualmente, os dois lados da perpendicular cortada pela Avenida.
![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Janela](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b837/e8e4/4e22/2500/00b9/newsletter/SPURBAN-03-Foto_Andr%C3%A9_Marques_Albuquerque.jpg?1384364075)
Serão 2 painéis de led distribuídos estrategicamente na Alameda das Flores. O primeiro está voltado para Av. Paulista, na face frontal do Mirante, convidando o público para caminhar pela Alameda. O segundo painel atrai o passante na direção da rua São Carlos do Pinhal porque está localizado no limite da Alameda com a calçada e é o caminho para a subida final.
O percurso até o mirante é uma rampa longa, com leve inclinação, que faz com que o público passeie pelo espaço, descobrindo as obras da mostra e esse canto da cidade.
![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Imagem 5 de 18](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b76a/e8e4/4e8e/7200/00cb/newsletter/SPURBAN-02-Foto_Andr%C3%A9_Marques_Albuquerque.jpg?1384363870)
Durante todo o dia, a rampa, o mirante e os bancos pré-existentes são alternativas para permanecer. Na hora do almoço ou no caminho de volta para casa, pode-se parar para comer, conversar, ler e aproveitar o espaço.
Pela noite o público irá aproveitar a fachada do edifício da FIESP em movimento com as obras interativas dos artistas convidados, incluindo as manobras de skate que sonorizam o ambiente com os três obstáculos construídos no começo do mirante.
![Mirante SP URBAN Digital Festival 2013 / Estúdio Artigas - Janela](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b795/e8e4/4e52/4b00/00ef/newsletter/SPURBAN-01-Foto_Andr%C3%A9_Marques_Albuquerque.jpg?1384363908)
Ali será possivel conviver intensamente com as obras do SP_URBAN e oportunidade de usufruir da descoberta desse espaço oculto que é a Alameda das Flores, um gesto de gentileza com o público da Av. Paulista.
![](https://images.adsttc.com/media/images/5283/b69c/e8e4/4e52/4b00/00ec/newsletter/Corte_AA.jpg?1384363671)
Materiais
A escolha da estrutura de andaimes foi baseada em sua característica efêmera. A praticidade da montagem, a estética bruta e o uso garantido em outros eventos fazem dela uma estrutura perfeita para o festival.
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O piso de compensado naval utilizado suporta as chuvas de verão, comuns no final do ano. A escolha por manter sua cor original transformou a bora num conjunto capaz de resistir ao uso dos espaços dos públicos no cotidiano da cidade de São Paulo.
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