Vidas Cruzadas: Museu San Esteban / Miguel Ubarrechena

A proposta é inserida em Murcia, presente em pleno diálogo com a Murcia do passado e do futuro, tratando de aprender a habitar o lugar proposto. Propõe-se uma infraestrutura que permite criar as condições básicas de uma troca, um marco com o grau suficiente de flexibilidade e agitação, simultaneamente, para promover a participação arqueológica, cidadã e institucional.

© manu-facturas3d

Uma estrutura com a necessidade de revalorizar o sítio arqueológico, principalmente mediante do nível mais alto da cobertura, já que os outros se encontram a apenas, aproximadamente, 3-4 metros abaixo do nível atual, mantendo a praça-parque, utilizando a cobertura do sítio como solo daquela. Esta cobertura, suavemente ondulada, cobre o recinto arqueológico permitindo diversos e amplos pontos de vista, mas ao mesmo tempo permite um acesso natural à praça e não distorce a imponente presença do palácio e da igreja de San Esteban.

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A cobertura recorre ao programa proposto aproveitando sua própria borda, necessária para evitar apoios estruturais indesejados, sendo horizontal, no plano das áreas do programa.

Estruturação de uma estrutura flexível e que permite a ampliação ou variação do programa caso seja necessário. Uma estrutura na qual um único elemento resolve todas as necessidades, ou seja, a cobertura, drenagem da água, estrutura, programa necessário, passarela de vista ao sítio e acesso ao mesmo.

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Somos sensíveis à arqueologia presente que não pode considerar o sítio contemporâneo como um espaço para percorrer, mas sim com um tempo para experimentá-lo, como uma abertura possível para uma troca ilimitada.”

Implantação

É proposto espaços livres, mas com durações cujos ritmos se contrapõem aos que impõe a vida cotidiana, favorecendo um intercâmbio humano. Para provocar estas durações contrapostas, é sugerido um itinerário, mas não é concebido como uma viagem, se não como uma nova forma de relação, um novo espaço de encontro entre a história, o cidadão, os agitadores sociais, arqueólogos, a cidade, entidades, historiadores, artistas, redes sociais…”

Esquemas 1

Este itinerário não nasce com vocação de atravessar o espaço, todavia tratará de relacioná-lo de tal modo que seja possível optar por embarcar ou desembarcar, a fim de gerar o seu próprio ritmo.

Esquemas 2

Via: afasia

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Cita: Victor Delaqua. "Vidas Cruzadas: Museu San Esteban / Miguel Ubarrechena" 31 Mar 2012. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-41033/vidas-cruzadas-museu-san-esteban-miguel-ubarrechena> ISSN 0719-8906

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