Centro de Processamento de Melbourne e Hemocentro da Cruz Vermelha Australiana / DesignInc

Centro de Processamento de Melbourne e Hemocentro da Cruz Vermelha Australiana / DesignInc - Mais Imagens+ 8

  • Arquitetos: DesignInc ; DesignInc
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  17500
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2012
  • Fotógrafo
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Atkar, Sculptform
  • Gerente De Projeto: Gallagher Jeffs
  • Estrutura: Bonacci & Robert Bird Group
  • Engenharia: Lehr Consultants International
  • Instalações: Rider Levitt Bucknall
  • Paisagismo: Outlines
  • Instalações Prediais: Gardner Group
  • Instalações De Combate à Incêndio: Raw Fire
  • MGAC: DDA & Accessibility Consultant
  • Diretor Do Projeto: Rohan Wilson
  • Equipe: Rebecca Alavi, Yasushi Honda, Philip Weatherlake, Vi Vuong, Natalie Yong, Gus Kroyherr, Lucy Brylski, John Hoogwerf, Lachlan McEwan, Wilson Heng, Evelyn Lian, Dominique Loilie, Daragh Doyle
  • Arquiteto Responsável: Adrian Doohan
  • Arquiteto: Amanda Warmuth
  • Interiores: Sally Edelsten
  • País: Austrália
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© Dianna Snape

Descrição enviada pela equipe de projeto. O Centro de Processamento de Melbourne oferece serviços do Hemocentro da Cruz Vermelha Australiana com novas instalações. Está alojada em uma casca de um antigo galpão dos anos 1920, construído originalmente como uma fabrica de montagem Morris Minor em Melbourne. O edifício de alvenaria tem diferentes gabaritos, de um a quatro pavimentos e foi um processo significativo e necessário adequá-lo aos padrões da legislação atual, com a sobreposição exigidas pela empresa para operar em caso de emergência. Há 17.500 m² de área para acomodar o processamento e a distribuição de sangue, teste sanguíneos, apoio e laboratórios de pesquisas, armazenagem, escritórios, administração e área para os funcionários.

A atitude de transformar e reforçar um dos antigos galpões de Melbourne foi visto como uma boa ação para a organização que compartilha fortes paralelos com o edifício. Ambos estão imersos na história de Melbourne e tem grande importância no tecido urbano. Ambos foram reinventados com uma nova aparência. Essa reutilização e adaptação com uma abordagem restauradora de galpões subutilizados foi encarada como a essência do projeto sustentável, o que levou a sua seleção no processo de licitação.

© Dianna Snape

O terreno existente engloba dois edifícios adjacentes distribuídos em 3/4 de uma quadra urbana. Foram construídos até o limite do lote, com uma viela interna que mais tarde foi fechada. A premissa principal era restabelecer a viela central como um ponto focal introspectivo do edifício que abrigaria toda a circulação arterial, tanto a horizontal quanto a vertical. Também abrigaria os "pulmões" do edifício, com pátios internos, enquanto a melhoria das condições internas seria feita reintroduzindo a luz natural em toda a profundidade de 60m. 

O edifício, por sua própria natureza, tinha uma sensação industrial desgastada que foi utilizada e reforçada pelas linhas nítidas das intervenções contemporâneas, uma harmonia que celebra a história do edifício e o transforma com suas novas funções. Desde o início, a filosofia era preservar a estrutura existente e onde não era possível, recuperar o material e reintroduzi-lo. Isto é mais evidente na reutilização da estrutura de madeira existente (que por razões estruturais teve que ser substituída). Ela foi utilizada como revestimento do escritório, eixos estruturais e na fabricação de novas treliças de madeira da cobertura do escritório.

© Dianna Snape

A transparência é evidente em todo o projeto, com vazios e vistas bem marcadas permitindo que funcionários possam olhar para os andares e ao longo das áreas de laboratório. Este aspecto melhora a interatividade e mostra o processo de racionalização da gestão do sangue e a função principal do edifício que salva mil vidas australianas por ano.

A qualidade do ar interno ;e um componente vital do projeto em diversos aspectos. OS laboratórios possuem controles rigorosos de temperatura e umidade. Embora as áreas de escritórios sejam menos rigorosas, a saúde e o bem-estar foi considerado muito importante. O edifício nos ofereceu a capacidade de utilizar a massa térmica significativa dos muros existentes, o que aumentou a eficiência energética e também ajudou com a estabilidade da temperatura. Procuramos agregar valor aos usuários com a seleção e tratamento consciente dos materiais.

© Dianna Snape

Com quatro anos da concepção até construção, a nova unidade foi projetada para atender a um aumento de demanda por produtos de sangue ao longo das próximas três décadas e substitui uma antiga base que não era mais adequada às finalidades. Para garantir o fornecimento consistente de sangue em caso de uma catástrofe natural grave, a unidade foi pensada para operar em modo ilha por quatro dias sem fornecimento externo de gás, água, eletricidade e esgoto. Foi projetada para ser capaz de resistir a um terremoto de até sete graus na escala Richter, o que exigiu um esqueleto interno de cerca de 1.000 toneladas de aço.

As características sustentáveis incluem: um tanque de 50.000 L de coleta de água pluvial que é reutilizada nos banheiros para 350 funcionários durante o ano todo, aquecimento solar da água, e mobiliários GECA.

Planta do 1o Pavimento

Galeria do Projeto

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Sobre este escritório
Cita: "Centro de Processamento de Melbourne e Hemocentro da Cruz Vermelha Australiana / DesignInc" [Australian Red Cross Blood Service Melbourne Processing Centre / DesignInc] 24 Nov 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-155047/centro-de-processamento-de-melbourne-e-hemocentro-da-cruz-vermelha-australiana-slash-at-design-inc> ISSN 0719-8906

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