Reflexões sobre o Horizonte

I. O Horizonte em quanto tal não existe.

II. O Horizonte é o aparente contato entre duas realidades: 1) a nossa; 2) a outra.

III. O Horizonte é o lugar inalcançável da eternidade.

IV. O Horizonte é o reluzir do infinito.

V. O Horizonte é a linha perfeita de Euclides: puro comprimento, sem espessura.

VI. O Horizonte revela-se já em movimento de fuga.

VII. O Horizonte é a porta (não a janela) para ver-se a si mesmo; um giro de 360°. Implica ver-se a si mesmo.

VIII. O Horizonte é a coincidência do percurso do perecimento humano com o movimento de rotação da Terra.

IX. O Horizonte é a negação do estático: vida a partir do movimento, superação do zero absoluto de Kelvin.

X. O Horizonte é o projeto de vida do homem.

x x x

Projeções

O Homem vive no Horizonte

Busca infinita de uma realidade inalcançável
e de uma transcendência inexistente

O Homem projeta-se no Horizonte

Por isso o fascínio ancestral pelo mar
Sempre que desenhamos uma linha
desenhamos um horizonte
desenhamos nossa própria vida
e o projeto que somos

Negação
Movimento
Vida

A ordem dos fatos é inversa
O Horizonte implica a forma da Terra

Ínfimo
Infinito
Incomensurável
Inexistente

Sobre este autor
Cita: Igor Fracalossi. "Reflexões sobre o Horizonte" 04 Jul 2013. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-123632/reflexoes-sobre-o-horizonte> ISSN 0719-8906

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.