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Representatividade importa: conheça 31 arquitetas negras

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Mulheres pensam, planejam e constroem nossos edifícios e cidades, nossos espaços de vida. Contudo, a igualdade de gênero ainda não é uma realidade em diversas práticas sociais e profissionais. Constatamos isso diante da violência física e psicológica sofrida pelas mulheres, da falta de reconhecimento, das imposições ocupacionais, diferenças salariais, além de tantas outras. Esse panorama diz respeito às mulheres de todo o mundo, mas também dentro da arquitetura há estatísticas que comprovam como as mulheres ainda não são valorizadas social e profissionalmente.

Dentro desse quadro de desvalorização e desigualdade, as mulheres negras enfrentam um panorama de invisibilidade ainda maior. O preconceito racial enraizado em nossa sociedade, assim como as oportunidades ainda segmentadas geram uma disparidade de quantidade e reconhecimento de profissionais negras nos cursos e áreas de atuação da Arquitetura e do urbanismo.

A Arquitetura precisa reconhecer, além do papel social, os debates sobre Raça e Gênero / Stephanie Ribeiro

Resolvi fazer arquitetura de forma bem inocente depois de ter feito vários testes vocacionais que encontrei no Google. Quando descobri ser um dos cursos mais concorridos nas universidades públicas brasileiras, pensei em desistir. Mas já estava fisgada pela história da arquitetura e seu papel social.

Entretanto, nada é perfeito. Arquitetura e Urbanismo é um dos cursos mais elitizados nas mais renomadas universidades brasileiras e isso reflete também para fora das salas de aula. O arquiteto passou a servir aos mais ricos, deixando de lado as necessidades urbanas e os mais pobres.