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Transporte: O mais recente de arquitetura e notícia

Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas

A mobilidade urbana nos Estados Unidos passou por uma transformação radical com a introdução dos serviços de transporte por aplicativos no final dos anos 2000. A adoção generalizada de serviços como Uber e Lyft alterou a forma como os cidadãos se movimentam pelas cidades, oferecendo conveniência, flexibilidade e acessibilidade como nunca antes. O inovador modelo de negócios que se destaca ao auxiliar os usuários individuais falhou em prever as maiores implicações na escala da cidade - congestionamento, sistemas de transporte público e aquisição de carros. Enquanto cidades europeias como Bruxelas se comprometeram a incentivar o transporte público para reduzir problemas de congestionamento, cidades americanas buscam soluções próprias.

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Atenas planeja aumentar sua infraestrutura de metrô em um terço para reduzir o tráfego de automóveis

O projeto de implementação de uma quarta linha de metrô na capital grega começou em 2021, com o objetivo de reduzir a necessidade de automóveis na cidade lotada. Como a nova linha de 15 estações é estimada para transportar 340.000 passageiros por dia, até 53.000 carros poderiam ser retirados das ruas diariamente. Embora a abertura da linha possa estar a cinco anos de distância, a obra começou para reformar sete praças urbanas que se tornarão estações. Apesar do apoio público à iniciativa, o projeto também tem gerado controvérsias, com os residentes temendo a gentrificação.

Foster + Partners divulga projeto para terminal de ônibus em Manhattan

A Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey divulgou uma proposta revisada para o Terminal de Ônibus de Midtown, projetado por Foster + Partners e A. Epstein and Sons International Inc. Após a primeira versão do redesenho ter sido divulgada em 2022, agora as autoridades anunciaram a publicação das plantas do projeto revisado que levam em consideração o feedback de partes interessadas importantes, incluindo os passageiros e a comunidade em geral. A infraestrutura de US$ 10 bilhões foi projetada para acomodar o crescimento previsto dos passageiros entre 2040 e 2050 e proporcionar uma experiência melhor para um dos terminais de ônibus mais movimentados do mundo.

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Entenda por que o Rio de Janeiro precisa de vias mais seguras

No dia 6, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, solicitou à CET-Rio, empresa que cuida da gestão de tráfego na capital carioca, a readequação dos limites de velocidade nas vias da orla. A medida é de extrema importância considerando que, segundo a Prefeitura, mais de 600 pessoas perderam as suas vidas em sinistros no trânsito do Rio no ano passado, e mais de 60% foram devido a atropelamentos.

Enfrentando o legado racista das rodovias urbanas

Rodovias, em seu estado inanimado, não podem ser racistas. No entanto, as forças que as criaram e as consequências de sua localização estão profundamente ligadas à questão racial. Deborah Archer, professora de direito e advogada de direitos civis, aprofunda essa noção: "As rodovias foram construídas através e ao redor de comunidades negras para solidificar a desigualdade racial e proteger espaços e privilégios brancos."

No novo livro, Justice and the Interstates: The Racist Truth About Urban Highways, os editores Ryan Reft, Amanda Phillips du Lucas e Rebecca Retzlaff exploram a injustiça racial e o sistema de rodovias interestaduais. Eles reúnem ensaios que abordam o deslocamento causado pelas rodovias interestaduais. O livro surgiu a partir de uma série de artigos na Metropole, uma publicação da Urban History Association.

Ampliação do Aeroporto Václav Havel em Praga, por MVRDV e NACO Design

O MVRDV venceu um concurso para projetar três novos edifícios no Aeroporto Václav Havel em Praga. Em colaboração com a NACO (Consultores de Aeroportos da Holanda), o projeto se tornará o maior aeroporto de Praga e da República Tcheca. A expansão do Terminal 1 abrigará uma instalação central de segurança, salas VIP, de negócios e um heliporto. Chamadas de "Lanternas Tchecas", as fachadas são iluminadas com imagens da República Tcheca programáveis por satélite.

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Gympass se une a Tembici e inclui acesso a bicicletas para promover mobilidade ativa

O Gympass anunciou uma parceria com a Tembici para promover a bicicleta como meio de transporte saudável. Os usuários do Gympass no Brasil agora podem fazer até oito viagens por mês com as bicicletas compartilhadas da Tembici em várias cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, entre outras.

Ciclovias, entre desenho urbano e saúde pública

As ciclovias, com suas faixas distintas e sinalização dedicada, têm ganhado destaque na paisagem urbana de muitas cidades ao redor do mundo. Seus impactos abrangem desde a redução do tráfego rodoviário até a promoção de um estilo de vida mais saudável e sustentável. O episódio 212 do Arquicast aborda esse tema crucial, com a participação da arquiteta e mestre em engenharia de transportes Janaína Amorim, sócia da Metrics Mobilidade. Na conversa, foram discutidos os melhores exemplos globais, as tendências em design e arquitetura, e o impacto das ciclovias na saúde pública.

Los Angeles planeja implementar malha viária sem carros inspirada no modelo de Barcelona

As autoridades de Los Angeles votaram para implementar o primeiro Park Block, um projeto-piloto que propõe uma malha viária livre de carros. A ideia é abrir o espaço público para pedestres e ciclistas, segundo a NBC Los Angeles. O plano se inspira nas superquadras de Barcelona, que propõe grupos quarteirões sem tráfego de automóveis no distrito de Eixample, liberando parte das ruas apenas para pedestres e trânsito local. Implementado em 2016, o projeto resultou na redução dos níveis de poluição do ar, ruído urbano e acidentes de trânsito.

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5 Mitos sobre a redução da velocidade do trânsito urbano

Cidades em todo o mundo podem salvar milhares de vidas todos os anos por meio de medidas bastante simples: a moderação do tráfego e a gestão das velocidades. Readequar os limites de velocidade veicular nas vias urbanas é uma das iniciativas destacadas pela ONU e a OMS para que países cumpram a meta de reduzir à metade as mortes e lesões graves no trânsito até 2030.

5 Mudanças para transformar o transporte e cumprir as metas climáticas

O transporte nos conecta. É como chegamos à escola e ao trabalho, como visitamos nossas famílias e como acessamos locais para comprar alimentos e receber tratamentos de saúde. Também é como enviamos e recebemos mercadorias e serviços. À medida que as economias e populações crescem, aumenta também a necessidade de meios de transporte eficientes, acessíveis e sustentáveis.

Madri lança serviço público e gratuito de bicicletas elétricas

A prefeitura de Madri quer incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte. Exemplo disso é que, desde 2014, a cidade possui o BiciMAD, um sistema público que dispõe de bicicletas como parte do serviço de transporte da capital da Espanha. A novidade agora é que o programa será gratuito em viagens de até 30 minutos.

O urbanismo de Le Corbusier ou por que vivemos todos distantes

“Uma cidade construída para a velocidade é uma cidade construída para o sucesso.” Esta frase, atribuída a Le Corbusier, um dos mais influentes urbanistas do século XX, condensa um dos mais importantes processos sociais vividos naquele período.

A mobilidade é um aspecto central na configuração do tecido social. Para o professor de Sociologia da Universidade de Sevilha Eduardo Bericat, toda forma de sociedade implica um sistema de mobilidade. Portanto, suas transformações supõem mudanças antropológicas de enorme importância.

Fietsgeluk: o conceito holandês de felicidade do ciclismo

Com uma população de mais de 17,5 milhões de habitantes e 23 milhões de bicicletassendo mais de três milhões delas elétricas —, a Holanda é uma referência quando o assunto é mobilidade e o desenvolvimento de localidades que priorizam os pedestres e ciclistas em seus projetos urbanos. Cerca de 27% de todas as viagens realizadas no país são feitas pedalando, anualmente são percorridos mais de 15,5 bilhões de quilômetros, apontam dados do governo da nação. Apesar do índice elevado, o objetivo é adotar iniciativas que estimulem ainda mais os municípios a transformarem seus espaços e darem mais lugar para o ciclismo como principal opção para o deslocamento entre trajetos curtos, de até 15 quilômetros.

A má qualidade do transporte público nos países em desenvolvimento

Há um estereótipo de que em países pobres, onde poucas pessoas têm carros, as alternativas ao automóvel estão florescendo. Vi um post no Mastodon afirmando essa premissa, e apontei nos comentários que isso não é bem verdade. Esta é uma versão mais detalhada do que eu disse em 500 caracteres. Resumindo, na maior parte do terceiro mundo, o transporte público é ruim, e quase todos os passageiros que usam vans e ônibus o fazem devido à pobreza, assim como a maioria das pessoas que andam a pé.

São Paulo precisa de uma taxa de congestionamento

Nas últimas duas décadas, o alcance do transporte público e a quantidade de passageiros em uma das maiores cidades do mundo, São Paulo, aumentaram, diminuindo a porcentagem de viagens realizadas por automóvel. Apesar disso, e apesar das restrições excepcionalmente rígidas a certos carros e caminhões durante o horário comercial, o congestionamento, conforme entendido convencionalmente, continua quase inabalável.

O futuro da mobilidade tem duas rodas: a arquitetura "bike-friendly" de Copenhague

Tecnólogos ambiciosos afirmam há décadas que os carros autônomos são o futuro. No entanto, nos últimos anos, a maior revolução veio dos veículos de duas rodas, não de quatro. Alimentados pela pandemia, aumento dos preços do petróleo, mudanças climáticas e o desejo de estilos de vida mais saudáveis, vivemos agora no meio de um renascimento da bicicleta. Mas para entender como chegamos até aqui, é fundamental olhar para trás. Quando o automóvel foi difundido no início dos anos 1900, rapidamente se tornou um símbolo de progresso com tudo o que ele implicava: velocidade, privatização e segregação. Adotando uma abordagem centrada no carro, os urbanistas tiveram que reorganizar cidades inteiras para separar o tráfego. Os carros ocuparam os espaços públicos que costumavam abrigar a vida dinâmica da cidade e estacionamentos, rodovias e postos de gasolina tornaram-se paisagens comuns. Os pedestres que antes dominavam as ruas foram conduzidos para as calçadas e as crianças relegadas a playgrounds cercados. Ironicamente, as cidades estavam sendo projetadas para carros em vez de seres humanos.

A mobilidade ativa como solução para o tempo perdido no trânsito

De meados do século XX até os dias de hoje, o tempo perdido no trânsito tornou-se uma das principais fontes de sofrimento da vida urbana. Historicamente, a fórmula clássica para combater esse problema foi adicionar cada vez mais faixas de carro e construir viadutos com a promessa nunca realizada de melhorar a fluidez. 

A consequência já está bem documentada, cada nova faixa de carro adicionada representa uma barreira a outros meios de transporte e maiores distâncias a serem percorridas por todos. O resultado é a indução da demanda, um convite para que cada vez mais pessoas desejem se locomover por automóvel.