O termo “resiliência” tem sido utilizado para os mais distintos assuntos. Sua definição científica é a capacidade de uma substância ou objeto retornar à forma depois de sofrer algum trauma. Ou seja, é bem diferente da resistência, pois trata-se da capacidade de adaptação e recuperação. Na ecologia, a resiliência trata da capacidade de um ecossistema em responder a uma perturbação ou a distúrbios, resistindo a danos e recuperando-se rapidamente. Já na arquitetura, desenhar algo tendo a resiliência em mente pode levar a diversas abordagens. Um projeto resiliente é sempre localmente específico. Prever os possíveis cenários típicos de uso da edificação e mesmo as situações de desastre que poderiam desafiar a integridade do projeto e dos ocupantes é um importante ponto de partida. Além disso, podemos abordar sobre as estruturas e materiais adaptáveis que podem “aprender” de seus ambientes e se reinventar continuamente. Se pensamos em programas e robôs com logaritmos que aprendem com o contexto, porque não podemos usar o mesmo raciocínio em nossas construções?
Selecionamos 10 materiais e soluções adaptativas que trabalham no conceito da Resiliência na Arquitetura e Construção. A pergunta que fica é se essas soluções algumas dia terão uma aplicação massiva ou serão apenas inovações pontuais.
Embora o sol esteja a quase 150 milhões de quilômetros de distância, é essa estrela o que possibilita a vida no nosso planeta. Mas nem sempre a arquitetura aproveita da melhor forma todos os recursos oferecidos pela natureza.
Por definição, “energia solar passiva é a coleta e a distribuição de energia obtida pelo sol usando meios naturais”. O conceito simples e o processo de implementação de sistemas passivos de energia solar fornecem calor, iluminação, energia mecânica e eletricidade aos edifícios da maneira mais ambientalmente consciente possível.
Neste artigo, forneceremos um guia completo de implementação de sistemas solares passivos em seus projetos.
Expressiva obra de recuperação do leito natural do rio Cheonggyecheon em Seul – Coréia do Sul e a revitalização urbanística de seu entorno caracterizam exemplo brilhante de Drenagem Urbana Sustentável. A desconstrução baseia-se na premissa da renaturalização, a qual, objetiva retornar ao balanço hídrico pré-urbanização (aumento do tempo de concentração e diminuição do pico de vazão), com alta permeabilidade, e demonstra inegável importância de preservação dos fundos de vale e Áreas de Preservação Permanente - APP's, no Brasil, determinadas pelo Código Florestal.
https://www.archdaily.com.br/br/920314/drenagem-urbana-sustentavel-para-a-concretizacao-de-metas-de-ods-onuAdriana Idalina Rojas Gutierrez e Ivanete Carpes Ramos
Também conhecidas como 'obras-secas', conceito cada vez mais utilizado nas reformas de interiores. São soluções simples que modificam a essência de ambientes internos, de maneira mais econômica e sustentável. Através da menor produção de entulhos e, consequentemente, menos desperdício de dinheiro, tempo e matéria-prima. Reunimos nesse guia 8 sugestões que podem auxiliar você a projetar reformas de interiores mais conscientes.
A prefeitura de Cuiabá inaugurou no mês passado o primeiro abrigo de espera de ônibus construído a partir do reaproveitamento de contêineres. O abrigo foi construído em um modelo público-privado, onde as empresas Pantanal Shopping e a Edificatto Arquitetura cederam a parada de ônibus para a prefeitura, em troca da exploração publicitária do espaço.
https://www.archdaily.com.br/br/920155/cuiaba-tera-82-pontos-de-onibus-em-conteineres-com-energia-solar-e-jardim-suspensoMayra Rosa
O 2º Seminário de Planejamento, Paisagem Urbana e Sustentabilidade será promovido pela Fundação RTVE (TV UFG) por intermédio do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade da Faculdade de Artes Visuais da UFG (FAV-UFG). Sendo patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO). O evento acontecerá entre os dias 04 e 06 de novembro de 2019 e será realizado no Auditório Marieta Telles Machado, localizado na Biblioteca Central do Campus II da UFG em Goiânia-GO.
O evento, de abrangência nacional, tem caráter técnico-científico e seu público-alvo são estudantes, professores, profissionais e técnicos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Planejamento Urbano, Paisagem
A premiada arquiteta Tatiana Bilbao falou em uma entrevista divulgada pelo Louisiana Channel sobre suas frustrações com a situação atual de sustentabilidade na arquitetura. Vivendo no México, que Bilbao descreve como um "país sem recursos", ela afirma que as pessoas estão acostumadas a não desperdiçar recursos e que a "sustentabilidade" é uma parte natural da vida cotidiana. “Eu odeio a palavra 'sustentabilidade' porque acho que se tornou uma palavra que pode qualificar um tipo de arquitetura e que, para mim, deveria ser incorporada."
Os seres humanos podem sobreviver 30 dias sem comer, 3 dias sem beber, mas apenas 3 minutos sem respirar. Naturalmente, a nossa necessidade de ar é constante, dependemos dele em todos os momentos, tanto em ambientes internos como externos, embora muitas vezes este seja menos limpo do que o esperado. Odores desagradáveis nos alertam para um ar ruim, mas muitas substâncias irritantes e gases insalubres não são facilmente detectáveis pelo cheiro embora ainda afetem nossa saúde. Os cheiros são o sinal mais óbvio, pois são conscientemente percebidos pelo cérebro e pelo sistema nervoso, permitindo-nos fazer julgamentos sobre o nosso ambiente.
Saiba mais sobre as origens da má qualidade do ar interior, a importância de abordá-la dentro do ambiente construído e como projetar almejando conforto e uma boa qualidade do ar interior.
A exuberância dos pinheiros nativos que batizou um dos bairros mais tradicionais de São Paulo e um dos principais rios da cidade, hoje está restrita a fotografias antigas. Poderia ser só mais um relato nostálgico, mas é incentivo para um projeto ambicioso do Legado das Águas – Reserva Votorantim: trazer a Mata Atlântica de volta à cidade. Com projeto da Cardim Arquitetura Paisagística, junto a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo e a Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE), em uma nova etapa do Projeto Pomar Urbano, o Legado das Águas executará o maior projeto de paisagismo urbano com espécies nativas da Mata Atlântica do Estado, com uma proposta inovadora para transformar a relação entre o rio e a metrópole.
https://www.archdaily.com.br/br/919257/marginal-pinheiros-recebera-30-mil-mudas-de-especies-nativas-e-rarasMayra Rosa
Barreca & La Varra venceu o concurso “C40 Reinventing Cities” com a proposta de um masterplan de habitação social em Milão, intitulado INNESTO, trabalhando em colaboração com a Arup Italia.
A Universidade Politécnica de Valência oferece um curso online gratuito sobre sustentabilidade aplicada à arquitetura. Disponibilizado através da plataforma edX, o curso Sustainability in Architecture: An Interdisciplinary Introduction está aberto para inscrições e tem início no próximo dia 9 de julho. Ao todo, são 4 semanas de curso, com 3 a 4 horas por semana de estudo.
O C40 Cities, coalizão formada por cidades de várias partes do mundo, lançou um concurso que elegeria as melhores soluções para transformar espaços urbanos subutilizados em projetos resilientes e de carbono neutro. Chamado de Reinventing Cities, o concurso escolheu 15 ideias inovadoras que podem “reinventar” o futuro das cidades.
A indústria da construção civil movimenta recursos econômicos consideráveis em todo o mundo, gera inúmeros empregos e muita receita. Ao mesmo tempo, também implica em impactos negativos que vão desde o consumo dos recursos naturais, até a elevada geração de resíduos, seja durante a etapa construtiva e nas demolições. Para se ter uma ideia, no Brasil estima-se que 61% do total de resíduos gerados sejam representados pelos Resíduos de Construção e Demolição e 28% pelos resíduos domiciliares [1].
Philip Ross é um micologista que estuda as variadas possibilidades para o uso de fungos. Ele é responsável pela descoberta alternativa inovadora do uso de cogumelos como material de construção. O especialista descobriu que o micélio – uma rede de fibras finas que os cogumelos formam sob o solo – é altamente resistente quando seca e pode ser utilizado para formar um material de construção forte e resistente ao fogo, à água e mofo.
À medida que os habitantes urbanos se conscientizam mais dos impactos ambientais da produção e transporte dos alimentos, além da origem e a segurança do que consomem, a agricultura urbana está fadada a crescer e atrair os olhos públicos e políticos. Trazer a produção de alimentos para mais perto é, além de sustentável, pedagógico. No entanto, geralmente com dimensões reduzidas e outras restrições, as preocupações do cultivo de alimentos em cidades difere um pouco da agricultura tradicional.
Hortas urbanas podem ocupar uma infinidade de locais e ter escalas variadas - peitoris de janelas e varandas, lajes e terrenos baldios, pátios de escolas, parques públicos e até em locais improváveis, como em túneis de metrô. Também podem ser comunitárias ou individuais. Seja qual for o caso, é importante considerar algumas variáveis:
Uma nova lei que está prevista para ser aprovada até o final do primeiro semestre de 2019, para vigorar por meio de decreto-lei em 2020, deverá estabelecer regras e objetivos de uso da energia solar na cidade de São Paulo. Foram tomadas por base as legislações das cidades de Palmas, no estado do Tocantins, e da Califórnia, nos Estados Unidos, para desenvolver tecnicamente um projeto de lei adequado às necessidades paulistanas.
https://www.archdaily.com.br/br/916451/nova-lei-incentiva-uso-da-energia-solar-na-cidade-de-sao-pauloMayra Rosa
Em pleno século XXI qualquer solução sustentável deve ser exaltada! Neste post serão abordadas soluções arquitetônicas que utilizam o isopor reciclado como matéria-prima de acabamentos decorativos (resistentes à água) e como preenchimento de paredes de EPS, com diversas vantagens que vão desde isolamento termoacústico até economia com os custos da obra.
Neste artigo compartilhado pelo Laboratório de Experimentação com Bambu da UNESP - Bauru os pesquisadores envolvidos relatam a experiência da construção do Galpão Oficina do Assentamento Rural Horto de Aimorés. No projeto foi utilizado o bambuin natura combinado com pilares de aroeira roliça e conexões metálicas. Veja resumo enviado pelos autores e o resultado desse processo.
https://www.archdaily.com.br/br/916185/componentes-de-bambu-projeto-de-producao-e-processo-de-pre-fabricacaoPedro Vada