O chamado “direito de protocolo” é hoje um equívoco jurídico, pois permite que o empreendedor imobiliário privado escolha a legislação aplicável a seu empreendimento. O mecanismo foi estabelecido nos anos 1970, em contexto anterior a avanços democráticos, especialmente àqueles relacionados à função social da propriedade e a direitos como ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à moradia e ao patrimônio cultural. Hoje, a manutenção desse “direito” de protocolo afasta no tempo a concretização das mudanças previstas nas novas legislações urbanas, corrigindo as disfunções que vivenciamos no dia a dia da cidade, como as enchentes.
Infinito Vão: Brasil, o ciclo de conversas que acontecerá nos dias 22 e 23 de Março no IMS, é uma extensão do programa de atividades da Exposição com o mesmo nome que está em cartaz até 28 de abril, na Casa da Arquitectura em Matosinhos, Portugal.
Com curadoria de Fernando Serapião, Guilherme Wisnik e Nuno Sampaio, Infinito Vão: Brasil reunirá durante dois dias um conjunto de arquitetos, fotógrafos e gestores culturais para uma série de conversas e debates sobre a história da arquitetura brasileira, a sua influência na vida cotidiana e cultural e as pontes que estabelece com outras linguagens artísticas.
A Prefeitura Municipal de São Paulo homologou ontem o tombamento de sete obras modernistas, seis das quais projetadas por Paulo Mendes da Rocha e uma por Gregori Warchavchik. Além dessas, foram tombados outros 32 imóveis na capital paulista.
Moradores do Jardim Lapenna, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, criaram um plano de bairro participativo na capital paulista. Com 32 ações urbanísticas previstas em áreas como iluminação, segurança e pavimentação, sete delas foram eleitas como emergenciais e estão em processo de inclusão no projeto de lei orçamentária anual (PLOA) para 2019.
O longo debate sobre o destino do Elevado João Goulart, famoso Minhocão, que corta o centro de São Paulo em direção à Zona Oeste da cidade, finalmente chegou a um fim. O atual prefeito Bruno Covas decidiu transformar a enorme estrutura em um parque elevado, à imagem e semelhança de vários outros no mundo que seguiram o exemplo do High Line em Nova Iorque.