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Ruy Ohtake: O mais recente de arquitetura e notícia

Abílio Guerra, Renato Anelli e Rodrigo Queiroz conversam sobre a obra de Ruy Ohtake

Neste episódio, o Arquicast presta homenagem a Ruy Ohtake, arquiteto paulista conhecido internacionalmente, dono de um portfólio expressivo de projetos construídos e responsável por alguns dos edifícios mais icônicos da cidade de São Paulo. Ruy faleceu em novembro de 2021 e tinha 83 anos. Para nos ajudar a contar a história de vida e a trajetória profissional deste filho de imigrantes japoneses, convidamos três grandes nomes, referências quando o assunto é a obra de Ruy, o contexto de sua atuação para a história da arquitetura brasileira e peculiaridades de sua personalidade marcante. Participam da conversa os arquitetos Abílio Guerra, Renato Anelli e Rodrigo Queiroz.

Morre Ruy Ohtake aos 83 anos

Na manhã deste sábado (27), Ruy Ohtake, filho da artista nipo-brasileira Tomie Ohtake, morreu. O arquiteto paulistano responsável por diversos marcos arquitetônicos na cidade de São Paulo tinha um câncer de medula, mas a causa da morte ainda não foi divulgada.

Ruy Ohtake ganha livro monográfico pela Romano Guerra Editora

A Romano Guerra Editora e o Instituto Tomie Ohtake lançam um novo livro sobre a obra de Ruy Ohtake, trazendo aspectos ainda pouco explorados em outras publicações sobre o arquiteto. Segundo os organizadores Abilio Guerra e Silvana Romano Santos, “nas nove publicações monográficas anteriores, destacava-se a carência de desenhos técnicos consistentes e, graças ao acesso franco ao acervo do arquiteto, foi possível analisar e apresentar a complexidade dos projetos”.

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Clássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake

Na década de 1960, quando a Rodovia Rio Santos ainda não existia, dois amigos, e arquitetos paulistas, Julio Katinsky e Ruy Othake se juntaram para comprar terrenos vizinhos na histórica cidade de Paraty no Rio de Janeiro. Essa parceria tinha como intenção compartilhar o jardim e projetar casas sem muros ou divisões entre os terrenos. Seguindo a poesia de uma cidade histórica icônica e tocados também pela natureza exuberante da nossa mata atlântica, as materialidades e o sistema construtivo foram definidos pelos recursos tradicionais e existentes no local, como pedra, madeira, telha e alguma alvenaria. Da mesma forma, a mão de obra empregada na construção também foi local.

Clássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake - Fotografia de Interiores, Cozinha, Viga, Porta, Fachada, Mesa, CadeiraClássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake - Fotografia de Interiores, Porta, Viga, Corrimão, CadeiraClássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake - Fotografia de Interiores, Fachada, BancoClássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake - Fotografia de Exterior, Jardim, Fachada, PortaClássicos da Arquitetura: Duas Casas em Paraty / Julio Katinsky + Ruy Ohtake - Mais Imagens+ 16

Ruy Ohtake é o mais novo integrante da Academia Paulista de Letras

A Academia Paulista de Letras elegeu o arquiteto Ruy Ohtake como seu mais novo membro, que passará a ocupar a cadeira de número 39. O lugar anteriormente pertencia ao também arquiteto Benedito Lima de Toledo, falecido em julho deste ano.

Arquitetura Social: o mal-entendido que levou Ruy Ohtake a Heliópolis em São Paulo

A história do conjunto habitacional dos “Redondinhos”, em Heliópolis, São Paulo, começou com uma fala mal interpretada de Ruy Ohtake. Em 2003, uma revista publicou a seguinte declaração atribuída ao prestigiado arquiteto e urbanista: “O que acho mais feio em São Paulo é Heliópolis”. Depois de ver a reportagem, Ohtake esclareceu que a intenção foi dizer que o mais feio na cidade era a diferença entre bairros ricos e pobres – “a diferença entre o bairro e Heliópolis, a maior favela”, corrigiu.

Ruy Ohtake, Marcos Acayaba e Guilherme Wisnik: Conversa Contra os chapadões meu nariz

Ruy Ohtake, Marcos Acayaba e Guilherme Wisnik: Conversa Contra os chapadões meu nariz - Image 1 of 4

A Casa da Arquitectura, através da programação da exposição Infinito Vão, convidou um grupo de arquitetos de diferentes gerações presentes na exposição sobre 90 anos de arquitetura brasileira para uma série de conversas sediadas no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Os arquitetos Ruy Ohtake e Marcos Acayaba participaram desse evento tendo como mediador um dos curadores da exposição, Guilherme Wisnik.

Ruy Ohtake: "A população gosta muito dos meus trabalhos, mas os arquitetos, não"

Ruy Ohtake: "A população gosta muito dos meus trabalhos, mas os arquitetos, não" - Imagem de Destaque
Imagem cortesia de Instituto Tomie Ohtake

Formado em 1960, Ruy Ohtake atua na prática arquitetônica há mais de cinco décadas, tendo trabalhado juntamente com outros grandes nomes da arquitetura brasileira, como Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha. Até meados da década de 1980, sua produção se caracteriza por projetos bem alinhados com o que se produzia então em São Paulo - uma arquitetura notadamente brutalista, pautada por poucos materiais e um vocabulário bem definido.

Tal pai, tal filho: 20 arquitetos e arquitetas que seguiram a profissão do pai

Em qualquer profissão é comum que filhos sigam a carreira dos pais, motivados pelo contexto em que cresceram e contagiados pela paixão pela profissão. Na arquitetura não poderia ser diferente. Viver rodeado de croquis, plantas e café parece despertar a vontade de seguir a mesma carreira.

Por razão do dia dos pais comemorado no Brasil neste próximo domingo, 12 de agosto, compilamos uma lista de arquitetos e arquitetas que seguiram os passos de seus pais. Confira a seguir:

Mobiliários projetados por arquitetos brasileiros

A frente de trabalho de um arquiteto é quase sempre marcada pelo insaciável desejo por desenhar tudo, da maior à menor escala na tentativa de assumir o controle integral do projeto. Como dizia Mies Van Der Rohe, “Deus está nos detalhes”. E, para uma extensa lista de arquitetos, conceber o mobiliário especialmente à composição de suas obras, tornou-se fundamental.

Ao longo da história da Arquitetura brasileira, especialmente desde o Modernismo, arquitetos destacaram-se não apenas no desenho de residências e edifícios, mas também, pelos minuciosos projetos de mobiliários. Muitos nasceram para compor projetos específicos e posteriormente, pela notoriedade assumida, passaram a ser produzidos em série pela indústria.

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São paulo receberá mais um espaço cultural: A Casa de Tomie

Tomie Ohtake, uma das mais consagradas artistas plásticas a atuar no Brasil, que faleceu em fevereiro do ano passado no alto de seus 101 anos, deixou muitas marcas pela cidade de São Paulo; e parece que mais um legado a artista marcará o cenário cultural da cidade.

A casa no Campo Belo, construída no final da década de 60 e assinada pelo filho Ruy Ohtake, foi palco de diversos encontros ilustres e visitada por nomes como José Saramago e Oscar Niemeyer. Seus jardins são presente de Burle Marx e por todo lado a arte respira livre, em meio a objetos deixados por Tomie e que permanecem exatamente onde ela deixou.

Canal Arte 1 lança série “Arquitetos Brasileiros"

Lançada recentemente, a série “Arquitetos Brasileiros” – uma coprodução do Arte 1 com a Aiuê Produtora – traz o perfil profissionais consagrados da arquitetura nacional. A produção intercala artistas de diferentes gerações, narrando um pouco de sua trajetória profissional e suas principais referências, e conta com depoimentos dos próprios profissionais, além de entrevistas com especialistas que detalham algumas obras e comentam o processo criativo dos arquitetos.

Instituto Tomie Ohtake apresenta a mostra "Ruy Ohtake, imprevisibilidades, desenho e mobiliário"

Concebida por ocasião do BOOMSPDESIGN 2015, que homenageia Ruy Ohtake como designer do ano, e do Design Weekend, eventos que acontecem na cidade buscando dar visibilidade às relações entre design, arquitetura e urbanismo, a exposição Ruy Ohtake, imprevisibilidades, desenho e mobiliário explicita vertentes desse diálogo. Além de revelar como arquitetura e mobiliário estão inter-relacionados na linguagem do arquiteto, a mostra reforça o propósito do Instituto Tomie Ohtake em promover iniciativas que apontem as especificidades e contaminações entre esses campos.

Críticas e comentários sobre o Prêmio Pritzker de Shigeru Ban

Ontem convidamos alguns críticos ilustres e colegas de Ban a refletir sobre a conquista do Prêmio Pritzker pelo arquiteto japonês. Curadores, arquitetos, e escritores elogiaram a abordagem e convicção de Ban, descrevendo o que seu trabalho significa para a comunidade arquitetônica. Leia a seguir comentários do co-fundador da Architecture for Humanity Cameron Sinclair, curadores do MoMA Barry Bergdoll e Pedro Gadanho, colegas de classe da Cooper Union, Nanako Umemoto e Jesse Reiser, de Reiser + Umemototo, Ruy Ohtake, entre outros.

Clássicos da Arquitetura: Residência Tomie Ohtake / Ruy Ohtake