1. ArchDaily
  2. Planejamento Urbano

Planejamento Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis

Várias cidades nos Estados Unidos estão sofrendo com a falta de milhões de unidades habitacionais. Agravada por outros fatores, essa escassez está aumentando radicalmente o custo tanto para alugar quanto para comprar casas. Los Angeles não é exceção; com 74% do seu território destinado exclusivamente à casas unifamiliares, a construção de habitações multifamiliares é limitada a uma área extremamente pequena da cidade, tornando a construção de novas habitações acessíveis muito difícil. Além disso, processos complexos de aprovação, que duram vários anos, muitas vezes tornam esses projetos ainda menos viáveis.

Por isso, em dezembro de 2022, a prefeita Karen Bass tomou uma decisão drástica ao declarar estado de emergência para acelerar a aprovação de projetos de habitação acessível, permitindo aos investidores acelerar projetos que contemplariam um sistema de aluguel estável por meio de permissões rápidas e isenções de regras de zoneamento. A Executive Direction (ED1) gerou um aumento nas solicitações para construção de habitações acessíveis, surpreendentemente, não apenas de investidores que usam dinheiro público, mas também de particulares.

Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis - Image 1 of 4Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis - Image 2 of 4Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis - Image 3 of 4Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis - Image 4 of 4Como Los Angeles está enfrentando a escassez de moradias a preços acessíveis - Mais Imagens

Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos?

O efeito ilha de calor urbana ocorre quando pavimentos, estradas e edifícios absorvem o calor do sol e o irradiam de volta, causando um aumento na temperatura e impedindo a cidade de se resfriar. Com a crescente dependência de carros nas cidades, o número de vagas de estacionamento também está aumentando. Isso resultou na conversão de grandes áreas de terreno permeável coberto com vegetação em superfícies duras e impermeáveis. O uso de materiais como asfalto, combinado com a falta de sombra, as superfícies de aço reflexivas dos carros estacionados e a perda de vegetação nessas extensas áreas de estacionamento, contribui para a amplificação dos efeitos de alta temperatura e eventos de calor extremo, tornando os espaços urbanos desconfortáveis. Essa transformação está impactando o clima das regiões dependentes de carros e demanda ideias e esforços colaborativos para mitigar os efeitos negativos do aumento do calor.

Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos? - 1 的图像 4Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos? - 2 的图像 4Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos? - 3 的图像 4Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos? - 4 的图像 4Como as cidades podem resfriar grandes estacionamentos? - Mais Imagens+ 3

Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas

A mobilidade urbana nos Estados Unidos passou por uma transformação radical com a introdução dos serviços de transporte por aplicativos no final dos anos 2000. A adoção generalizada de serviços como Uber e Lyft alterou a forma como os cidadãos se movimentam pelas cidades, oferecendo conveniência, flexibilidade e acessibilidade como nunca antes. O inovador modelo de negócios que se destaca ao auxiliar os usuários individuais falhou em prever as maiores implicações na escala da cidade - congestionamento, sistemas de transporte público e aquisição de carros. Enquanto cidades europeias como Bruxelas se comprometeram a incentivar o transporte público para reduzir problemas de congestionamento, cidades americanas buscam soluções próprias.

Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas - Image 1 of 4Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas - Image 2 of 4Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas - Image 3 of 4Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas - Image 4 of 4Mobilidade urbana nos Estados Unidos: como o serviço de transporte por aplicativo impacta as cidades norte-americanas - Mais Imagens+ 3

Atenas planeja aumentar sua infraestrutura de metrô em um terço para reduzir o tráfego de automóveis

O projeto de implementação de uma quarta linha de metrô na capital grega começou em 2021, com o objetivo de reduzir a necessidade de automóveis na cidade lotada. Como a nova linha de 15 estações é estimada para transportar 340.000 passageiros por dia, até 53.000 carros poderiam ser retirados das ruas diariamente. Embora a abertura da linha possa estar a cinco anos de distância, a obra começou para reformar sete praças urbanas que se tornarão estações. Apesar do apoio público à iniciativa, o projeto também tem gerado controvérsias, com os residentes temendo a gentrificação.

Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade

Este artigo foi originalmente publicado em Common Edge.

Quando Brenda Mendoza contou a um repórter da NPR sobre seu trajeto para o trabalho, ela se tornou o rosto da atual crise habitacional em Los Angeles. Mendoza, uma roupeira de um hotel Marriott, morava com sua família em um apartamento em Koreatown, onde cresceu, a apenas 10 minutos de seu trabalho. O proprietário aumentou o aluguel, então ela se mudou para um lugar mais barato em Downey. Quando esse aluguel também ficou inacessível, ela se mudou para Apple Valley e agora levanta às 3h30 da manhã para dirigir 160 quilômetros até o trabalho, deixando o marido e o filho em seus empregos pelo caminho. Ela não se mudou para Apple Valley para investir em uma casa que pudesse amar. Simplesmente encontrou um aluguel igualmente instável, mas ligeiramente mais acessível, a horas de seu local de trabalho.

Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade - Image 1 of 4Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade - Image 2 of 4Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade - Image 3 of 4Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade - Image 4 of 4Incrível e acessível: defendendo moradias de qualidade - Mais Imagens+ 1

ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis

O Laboratório Urbano UN-Habitat publicou "My Neighborhood", uma publicação que oferece uma lista de princípios de projeto urbano com o objetivo de criar cidades mais sustentáveis e resilientes. Contendo ações aplicáveis ​​à escala do bairro, o guia se dedica a apresentar uma abordagem integrada que responde a setores-chave, como transporte, iniciativas urbanas locais, moradia, espaços públicos, serviços públicos e outros.

ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis - 1 的图像 4ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis - 2 的图像 4ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis - 3 的图像 4ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis - 4 的图像 4ONU-Habitat lança guia prático para criar espaços urbanos sustentáveis - Mais Imagens+ 3

Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa

Os Países Baixos são conhecidos internacionamente como uma nação que busca inovação em larga escala, desenvolvendo sistemas estatais para proteger suas terras e aprimorar a qualidade de vida de seus cidadãos. As propostas ousadas de arquitetos e urbanistas como Gerrit Rietveld, Piet Blom, Rem Koolhaas e o Office for Metropolitan Architecture (OMA) têm impacto global, desafiando as formas tradicionais de prática.

Ainda assim, o país enfrenta desafios tanto esperados quanto inesperados, desde uma grave escassez de habitação até a crescente preocupação em relação às alterações climáticas e à evolução das ideias sobre ecologia. Nas palavras da curadora Suzanne Mulder, o país está "mais uma vez na prancheta", à medida que arquitetos, urbanistas e designers retomam as conversas sobre o futuro, olhando para as lições do passado. Para auxiliá-los nesse processo, o Nieuwe Instituut de Roterdã está organizando a exposição "Projetando os Países Baixos: 100 anos de Futuros Passados e Presentes".

Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa - Imagen 1 de 4Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa - Imagen 2 de 4Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa - Imagen 3 de 4Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa - Imagen 4 de 4Países Baixos em foco: futuros do passado e do presente na arquitetura holandesa - Mais Imagens+ 29

Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global

A mudança de uma capital é uma decisão complexa com várias dimensões e consequências tanto para a antiga quanto para a nova capital. Pode ser impulsionada por fatores políticos, econômicos, sociais, e tem implicações urbanas e arquitetônicas para os moradores, como localização, planejamento, projeto de construção, finalidade da antiga capital, condições climáticas e separação dos centros políticos/administrativos das cidades culturais e econômicas.

Diante deste debate, o Egito está construindo uma nova capital para aliviar a pressão populacional e urbana sobre o Cairo. Da mesma forma, a Indonésia está planejando uma nova capital em resposta aos desafios enfrentados por Jacarta, como poluição, congestionamento de tráfego e aumento do nível do mar. É valioso examinar outros países no sul global que realocaram suas capitais, observando as lições arquitetônicas e urbanas aprendidas com suas experiências.

Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global - Image 1 of 4Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global - Image 2 of 4Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global - Image 3 of 4Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global - Image 4 of 4Lições aprendidas com a realocação e construção de novas capitais no sul global - Mais Imagens+ 3

Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, foi agraciada com o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano, uma das mais respeitadas distinções globais em uso do solo e desenvolvimento comunitário. A honraria reconhece a visão da prefeita Hidalgo de uma Paris mais inclusiva e sustentável, assim como o impacto global de suas políticas. Hidalgo, a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita em Paris, é reconhecida por impulsionar políticas ambiciosas que reduziram as emissões de carbono da cidade em 40% em uma década, além de aumentar a proporção de habitações acessíveis. Em 2020, Hidalgo também foi destacada na lista das 100 Pessoas Mais Influentes pela revista Time

Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Imagen 1 de 4Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Imagen 2 de 4Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Imagen 3 de 4Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Imagen 4 de 4Anne Hidalgo, prefeita de Paris, vence o Prêmio ULI 2023 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Mais Imagens+ 1

Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades

As cidades são sistemas vibrantes que têm significado e se movem com o ritmo da vida humana que as alimenta. No tecido das paisagens urbanas, arquitetos e urbanistas colaboram para criar harmonias espaciais que vão além da estética e buscam justiça social e expressão poética. Nelas, os cidadãos se envolvem, tornando-se participantes ativos na narrativa contínua da cidade — a melodia metropolitana.

Em 2023, o ArchDaily publicou matérias sobre a poética do urbanismo, explorando um futuro em que as cidades atendem às necessidades sociais e emocionais de seus habitantes.

Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades - Image 1 of 4Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades - Image 2 of 4Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades - Image 3 of 4Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades - Image 4 of 4Entendendo o urbanismo: harmonia, justiça e poesia nas cidades - Mais Imagens+ 2

Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023

Ao refletirmos sobre o tumultuado ano de 2023 e seus eventos, é evidente que os desafios impostos pelas condições ambientais em constante mudança deixaram uma marca indelével em todo o mundo. Em resposta, arquitetos e urbanistas passaram a procurar maneiras nas quais suas ações possam contribuir para a criação de ambientes mais seguros para as comunidades, com arquiteturas de emergência de implantação rápida e estratégias de longo prazo para construir resiliência e mitigar riscos.

Além de simplesmente responder a eventos, como os devastadores terremotos na Turquia, Síria e Marrocos, ou as enchentes generalizadas na Líbia ou no Paquistão, arquitetos estão tentando adotar abordagens proativas. Eles desenvolvem estratégias que vão desde a modelagem preditiva até a aplicação de técnicas de renaturalização, passando pela pesquisa contínua na física de estruturas mais seguras e resilientes.

Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023 - Image 1 of 4Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023 - Image 2 of 4Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023 - Image 3 of 4Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023 - Image 4 of 4Construindo resiliência: como a arquitetura reagiu aos desafios climáticos de 2023 - Mais Imagens+ 15

As cidades médias que assustam as capitais

A divulgação dos primeiros dados do Censo 2022 pegou muita gente de surpresa. Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje cerca de 203 milhões de habitantes, número abaixo da expectativa do Instituto, que era de 215 milhões. Outro dado que chamou atenção foi o crescimento das cidades médias (100 mil a 499 mil habitantes), que ganharam 8,3 milhões de habitantes. Considerando que a população do país cresceu 12 milhões desde o Censo 2010, essas cidades respondem por mais de dois terços do aumento.

As cidades médias que assustam as capitais - Image 1 of 4As cidades médias que assustam as capitais - Image 2 of 4As cidades médias que assustam as capitais - Image 3 of 4As cidades médias que assustam as capitais - Image 4 of 4As cidades médias que assustam as capitais - Mais Imagens+ 5