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Mass Housing: O mais recente de arquitetura e notícia

Novos modelos de moradia coletiva

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251 1st Street by ODA New York. Imagem © Miguel de Guzman / Imagen Subliminal

Por séculos, a produção habitacional tem se amparado em um conjunto bastante limitado de configurações espaciais, uma conduta que finalmente parece não mais responder às correntes necessidades dos usuários. Somado a isso, a escassez generalizada de moradias acessíveis, o aumento de pessoas que vivem sozinhas e o envelhecimento da população têm nos forçado a reavaliar nossos principais modelos de habitação, a fim de propor soluções de moradia que possam melhor reponder a realidade humana das cidades. Com isso em mente, a seguir exploramos alguns dos modelos contemporâneos de habitação coletiva que buscam reinterpretar o conceito de moradia para melhor os amoldar aos estilos de vida atuais.

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Marwa Al-Sabouni explica como a arquitetura síria estabeleceu as bases para a guerra

Em 2014, a arquiteta síria Marwa Al-Sabouni venceu a categoria Síria no concurso de habitação coletiva da UN Habitat com um sistema de habitação que ela desenvolveu para a cidade de Homs, sua cidade natal. Agora, mais de dois anos depois, a Thames and Hudson publicou seu livro Battle for Home: The Vision of a Young Architect in Syria. Durante todos estes eventos, al-Sabouni permaneceu na Síria, e como disse o The Guardian: "Com bombas caindo em torno dela, a arquiteta síria Marwa Al-Sabouni permaneceu em Homs durante a guerra civil, fazendo planos para construir esperança a partir da carnificina."

Nesta palestra TED, Al-Sabouni argumenta "que, embora a arquitetura não seja o eixo em torno do qual toda a vida humana orbita... ela tem o poder de... direcionar a atividade humana". Ela acredita que as antigas cidades islâmicas da Síria foram, outrora, harmoniosas entidades urbanas que advogavam pela co-habitação e tolerância através de seus tecidos. No entanto, ela afirma que durante do último século, começando com a colonização francesa, as antigas cidades eram vistas como não modernas e foram gradualmente "melhoradas" com elementos da modernidade: "blocos de concreto brutos e sem acabamentos, devastação estética e divisões comunitárias que zonearam as comunidades por classe, credo ou ascendência." Essa condição urbana, ela argumenta, é o que criou as condições para a revolta que se tornou guerra-civil.