O Mapa de Iniciativas Urbanas, criado pela OSPA Place em parceria com o Instituto Cidades Responsivas, se trata de um mapeamento gratuito e colaborativo, que reúne projetos de transformação urbana por meio da inovação, da tecnologia e da participação cidadã. A iniciativa tem como objetivos principais identificar, valorizar e dar visibilidade a experiências urbanas transformadoras, inspirar outras cidades com modelos de inovação aberta, fortalecer redes de colaboração entre agentes públicos, privados, da academia e da sociedade civil, além de compartilhar soluções com impacto real para a população.
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Mapas são ferramentas fundamentais para compreender o espaço construído. Mais do que representar localizações, eles permitem visualizar relações espaciais, reconhecer padrões urbanos, sobrepor camadas de informação e produzir novas formas de leitura do território. Na arquitetura, podem ajudar a revelar como os projetos se distribuem nas cidades, quais áreas concentram investimentos ou permanecem à margem deles. Além disso, os mapas nunca são neutros: toda representação cartográfica envolve escolhas — como a seleção de dados, os recortes espaciais e as projeções utilizadas — que podem carregar intenções políticas, reforçando ou questionando estruturas de poder e visões de mundo.
Em parceria com a plataforma PLACE, desenvolvida pelo escritório OSPA, o ArchDaily Brasil apresenta um mapa interativo com a maioria dos projetos publicados no site nos últimos anos. Cada ponto traz informações como imagens, localização e dados técnicos das obras. A iniciativa utiliza exclusivamente dados públicos disponíveis na plataforma e contempla projetos em quase todos os estados brasileiros.
https://www.archdaily.com.br/br/1030457/place-lanca-mapa-interativo-com-todos-os-projetos-do-archdaily-brasilArchDaily Team
A cartografia teve um papel importante na representação de conceitos espaciais por milhares de anos. Enquanto as primeiras formas de mapas exibiam informações geográficas esculpidas em tabuletas de argila ou gravadas nas paredes das cavernas, os mapas que usamos hoje evoluíram significativamente para mostrar de maneira criativa uma variedade de informações diferentes. Essas peças visuais mostram dados populacionais, eventos históricos, mudanças culturais e padrões climáticos para nos ajudar a entender mais sobre nosso mundo e como o impactamos.
Hoje em dia está cada vez mais fácil notar a presença da tecnologia nas grandes cidades devido à velocidade em que nos movemos e ao capital. “Smart Cities” ou “Cidades Inteligentes”, é um termo popular para descrever a relação do planejamento urbano e tecnologia, cujo eixo norteador é a informação em prol da conectividade dos edifícios. Entretanto, a acessibilidade a essas novas tecnologias, revelou como é possível, a partir de nossas experiências únicas como cidadãos, acompanhadas de uma grande preocupação com o registro dos ambientes urbanos, mapear e vivenciar as cidades a partir de outras perspectivas.
No Novo México, os canais de irrigação que estão em operação contínua há três séculos abastecem e nutrem as terras úmidas do sudoeste americano. Esses canais são conhecidos como Acequias – sistemas de água gerenciados comunitariamente construídos com base na tradição democrática. Os membros da comunidade são proprietários dos direitos sobre a água, que elegem uma equipe de três pessoas para supervisionar os canais. No Cairo e em Barcelona, a Praça Tahrir e a Plaza de Catalunya atuaram como locais importantes para expressar insatisfação política. Os protestos na Praça Tahrir em 2011, por exemplo, resultaram na queda de um governo de quase 30 anos.
Mapa do mundo de 1300. Imagem via Wikicommons, sob domínio público
A cartografia consiste na representação geométrica plana, simplificada e convencional da superfície terrestre, apresentada em forma de mapas, cartas ou plantas. Por se tratar de uma representação bidimensional de algo que é tridimensional, todas as representações sofrem algum tipo de deformação, de modo que a escolha por um método leva em conta não apenas aspectos técnicos, mas também políticos.
Compreender como as sombras vão agir numa área e ao redor dela é um entendimento necessário para garantir maior qualidade espacial. As sombras podem influenciar na iluminação natural - portanto, na percepção do espaço - e também em questões de conforto térmico. Sendo assim, mapear suas projeções e visualizar seus movimentos durante cada estação do ano pode ser fundamental para aprimorar o seu projeto. A boa notícia é que existem ferramentas simples que ajudam a visualizar isso na sua cidade e em ambientes naturais.
https://www.archdaily.com.br/br/979078/mapeando-a-sombra-nas-cidades-a-trajetoria-solar-em-ferramentas-digitais-e-interativasEquipe ArchDaily Brasil
Rocinha, Rio de Janeiro. Imagem: Alexandre Macieira/Riotur
O futuro do planejamento urbano pode estar na segunda maior cidade do Brasil: o Rio de Janeiro. Mas não é ao longo da brilhante orla de Ipanema, negligenciada por abrigar alguns dos imóveis mais caros da América Latina. Tampouco está no Centro, reformado para as Olimpíadas de 2016 e agora foco de um grande plano de revitalização urbana. Para vislumbrar o futuro das cidades, deve-se passar pela Lagoa Rodrigo de Freitas até chegar ao bairro do Jardim Botânico e depois olhar para os morros, onde o imenso bairro da Rocinha está perigosamente empoleirado nas encostas.
A humanidade como a conhecemos hoje é resultado de séculos e mais séculos de fenômenos naturais e migratórios complexos responsáveis por forjar a aparência geográfica e humana do planeta no qual habitamos. Humanos são seres sensoriais, e como tais, se relacionam com o mundo através de suas experiências vividas, mas, além disso, há outra forma pela qual podemos compreender o mundo no qual vivemos, isto é, através da uma representação bidimensional inventada pelo homem—os mapas. A cartografia, muitas vezes, é utilizada para delinear fronteiras e estabelecer limites, e desta forma têm sido utilizada historicamente como uma ferramenta de opressão e segregação.
Atualização do aplicativo traz dados de emissão de CO2 nos trajetos escolhidos. Foto: Pixabay
O aplicativo Google Maps vai sugerir aos usuários as rotas onde as emissões de carbono sejam menores. A escolha das rotas com menor impacto ambiental vai levar em consideração o trânsito local, subidas e descidas, e outros fatores.
A rota ecológica será a preferência do aplicativo, sempre que não houver diferenças grandes no tempo do trajeto. Quando a alteração entre uma rota e outra for significativa, o Google vai apresentar as duas opções para que o usuário compare as emissões e o tempo de cada uma, para então escolher.
https://www.archdaily.com.br/br/959478/google-maps-indicara-rotas-com-menor-emissao-de-carbonoEquipe ArchDaily Brasil
Desde o início da pandemia, a pedagoga Camila Regina e o cartógrafo Henrique Lima notaram um aumento significativo de pipas nos céus periféricos do Rio de Janeiro. Os losangos e deltóides de papel colorido são guiados por mãos de crianças e adultos que não podem sair de casa, mas que podem subir em suas lajes para soltar pipa.
Inspirados por essa tomada dos céus e por suas próprias histórias com a pipa, os dois pipeiros fundaram o Pipasgrafias, um projeto multimídia sobre a brincadeira. Relatos em vídeo, texto e ilustração – além de um mapa interativo – compõe um retrato de como é soltar pipa nas diferentes periferias cariocas.
No início deste mês foi lançado o Observatório de Inovações para Cidades Sustentáveis. O projeto visa reunir informações, propostas e exemplos concretos de iniciativas e políticas públicas em âmbito municipal que contribuem para promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o fortalecimento da situação do meio ambiente. A iniciativa é uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), do Programa para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (PNUMA) e o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE).
https://www.archdaily.com.br/br/951419/plataforma-online-mapeia-solucoes-para-cidades-sustentaveis-no-brasilEquipe ArchDaily Brasil
São Paulo. Foto de Fernando Stankuns, via Visualhunt / CC BY-NC-SA
No dia 29 de outubro foi lançado virtualmente o Mapa da Desigualdade 2020. Realizado pela Rede Nossa São Paulo e o programa Cidades Sustentáveis, a pesquisa mapeia índices como mobilidade, direitos humanos, educação e saúde nos 96 distritos da cidade.
Embora o mapeamento seja realizado com dados pré-pandêmicos, o objetivo é que as informações nele contidas referenciem a elaboração de políticas públicas que mitiguem índices de desigualdade, acentuados durante a pandemia de Covid-19.
As cartografias revelam diferentes faces do Brasil e expõem a natureza das divisões visíveis e invisíveis que definem o país. Os mapas foram produzidos pelos curadores da exposição Gabriel Kozlowski, Sol Camacho, Laura González Fierro e Marcelo Maia Rosa em colaboração com mais de 200 profissionais de 10 disciplinas diferentes.
https://www.archdaily.com.br/br/945720/mapas-do-pavilhao-do-brasil-na-bienal-de-veneza-2018-estao-a-venda-para-ajudar-a-combater-o-coronavirus-na-amazoniaEquipe ArchDaily Brasil
Como é sabido, nossas cidades estão cada vez mais saturadas pelo uso de automóveis e a mobilidade torna-se, portanto, ponto essencial em qualquer discussão sobre habitar o ambiente urbano, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Essa premissa nos faz olhar e entender melhor em quais aspectos do deslocamento nas cidades podemos interferir de forma prioritária, partindo de pressupostos onde a utilização de carros seja menos solicitada. Um ponto importante para esse diálogo é entender até que ponto o carro pode ser efetivo no quesito tempo. O Mapping Lab fez uma análise gráfica de 27 capitais brasileiras utilizando os dados da plataforma here.com.
https://www.archdaily.com.br/br/912328/ate-onde-voce-consegue-chegar-em-10-20-e-30-minutos-de-carro-analisando-as-capitais-do-brasilEquipe ArchDaily Brasil
Robert Szucs, analista e cartógrafo húngaro, compartilhou com o ArchDaily mais uma de suas séries de mapas, desta vez, abordando a distribuição populacional na Terra. Em um enorme quadro negro marcado apenas com a delimitação geopolítica dos países e continentes, constelações luminosas representam as aglomerações humanas e os grandes vazios no globo terrestre.
O analista GIS e cartógrafo húngaro Robert Szucs compartilhou conosco uma impressionante coleção de mapas que reúne todas as bacias hidrográficas do mundo, destacadas com cores vibrantes. Disponibilizadas no website de seu projeto Grasshopper Geography, as cartografias mostram o mapa mundi dos rios e cursos d'agua e, também, versões menores, com as bacias de alguns países e continentes.
Os amantes de história e geografia ficarão impressionados com os incríveis mapas antigos do banco de dados David Rumsey Map Collection. A página conta com mais de 98 mil mapas e imagens que abrangem um período que vai do século XVI ao XXI e ilustram a América, Europa, Ásia, África, o Pacífico, o globo como um todo e também os corpos celestes.