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Jean Louis Cohen: O mais recente de arquitetura e notícia

Novo livro da Romano Guerra traz 24 entrevistas inéditas com historiadores e críticos de arquitetura brasileiros e estrangeiros

A Romano Guerra Editora lança, no dia 24 de agosto, o livro Arquitetura e escrita: relatos do ofício, que reúne vinte e quatro entrevistas com historiadores e críticos de arquitetura, brasileiros e estrangeiros, de diversas orientações teóricas e profissionais, origens disciplinares e geracionais. Em sua grande maioria inéditas, elas foram produzidas tanto em função do interesse que os entrevistados despertam localmente, como em resposta ao impulso global do debate teórico e historiográfico no campo nas últimas décadas.

Arquiteto e curador Jean-Louis Cohen morre aos 74 anos

Faleceu ontem, 7 de agosto, o arquiteto, crítico e curador Jean-Louis Cohen aos 74 anos. Reconhecido por sua extensa pesquisa no campo da arquitetura moderna e planejamento urbano, ocupava, desde 1994, a cátedra Sheldon H. Solow de História da Arquitetura na Universidade de Nova York. Cohen desempenhou o papel de curador em diversas exposições prestigiosas, incluindo algumas realizadas no Museum of Modern Art, no Canadian Centre for Architecture, no Centre Georges Pompidou, na Cité de l'Architecture et du Patrimoine e no MAXXI. Mais recentemente, na companhia da pesquisadora brasileira Vanessa Grossman, foi curador da exposição Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha, inaugurada em maio na Casa da Arquitectura de Portugal.

"Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014

Este ano o Pavilhão da França se destacou com um dos melhores pavilhões no Giardini, comunicando uma tese clara e envolvente que recebeu uma Menção Especial do júri. 

O curador Jean-Louis Cohen levanta quatro questões através de quatro galerias, demonstrando as contradições que permeiam a história da modernidade e da arquitetura na França. As respostas ambivalentes da arquitetura à promessa da modernidade estão expostas através da justaposição de uma montagem cinematográfica contínua (que ocorre simultaneamente ao logo das quatro galerias) e objetos de grande escala.

Assista um trecho do filme de Teri Wehn Damisch e leia a descrição do curador a seguir. Para um tour virtual do espaço projetado pelo escritório parisiense Projectiles, clique aqui.

 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4 Modernidade, Promessa ou Ameaça? - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 23

Bienal de Veneza 2014: Pavilhão francês tratará dos sucessos e fracassos do modernismo

Com Le Corbusier projetando uma extensa sombra sobre a história arquitetônica francesa do último século, não é surpresa que, face ao tema proposto por Rem Kollhaas - "absorbing modernity" - para a Bienal de Veneza 2014, o país tivesse uma única reação.

A proposta inicial de Jean-Louis Cohen para o Pavilhão da França, intitulado "Modernity: Promise or Menace?" (Modernidade: Promessa ou Ameaça?), refletia a seguinte história: "desde 1914, a França não 'absorveu' tanto a modernidade quanto a moldou através de significantes contribuições de arquitetos e engenheiros franceses para atender as exigências de diferentes segmentos da sociedade. Como no caso de muitos países, a modernidade teve que vir acompanhada de reformas sociais e, com isso, concretizou grandes sonhos, como habitações de qualidade e serviços comunitários para todos desfrutarem. Este encontro trouxe consigo uma considerável ansiedade."

Saiba mais sobre os temas explorados pelo Pavilhão da França, a seguir.

Bienal de Veneza 2014: Anunciada a lista completa dos participantes

Há algumas horas, em Veneza, Rem Koolhaas apresentou sua visão de curadoria para "Fundamentos", em uma coletiva de imprensa. Como já relatamos ano pasado, "Fundamentos" incidirá sobre arquitetura ao invés de arquitetos e história em vez de contemporaneidade. Koolhaas não apenas é responsável pela curadoria da exposição, mas também estará coordenando o "esforço coletivo de todos os pavilhões nacionais."

A exposição deste ano conta com a participação de 65 países - incluindo 11 estreantes (Azerbaijão, Costa do Marfim, Costa Rica, República Dominicana, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Quênia, Marrocos, Moçambique, Nova Zelândia e Turquia). Veja a lista completa de participantes nacionais - o que inclui colaborações com Jacques Tati, Hans Ulrich Obrist, FAT, Iñaki Ábalos e outros - a seguir.

Clique aqui para saber tudo sobre a conferência da Bienal de Veneza 2014 através da cobertura feita pelo ArchDaily. E fique atento... nós estaremos trazendo relatórios atualizados desde Veneza quando a Bienal inaugurar, na primeira semana de junho!