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Desenvolvimento urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

O desenvolvimento urbano sustentável na agenda 2030 da ONU

Em sua concepção mais difundida, o desenvolvimento sustentável é compreendido como a satisfação das necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as próprias necessidades. Ainda que ele seja frequentemente associado a questões ligadas ao meio ambiente e aos recursos naturais, o desenvolvimento sustentável vai além e envolve também aspectos sociais e econômicos, como justiça, inclusão e erradicação da pobreza.

OAB, IAB E IBDU: Retrocesso na Política Urbana Brasileira

A Proposta de Emenda Constitucional nº 80/2019, de autoria coletiva liderada pelo Senador Flávio Bolsonaro, padece de inconstitucionalidades flagrantes, não obstante os riscos estruturais para o desenvolvimento econômico e social, que passam a ser analisadas pontualmente, considerando os seguintes aspectos: 

Fórum Urbano Moscou: Rem Koolhaas, Vladimir Putin e o futuro de Moscou

Fórum Urbano Moscou: Rem Koolhaas, Vladimir Putin e o futuro de Moscou - Imagem de Destaque
Vladimir Putin. Imagem Cortesia de MUF

Nos últimos oito anos, Moscou acolheu o Fórum Urbano de Moscou, uma reunião anual para especialistas discutirem questões urgentes das metrópoles atuais. Alguns dos mais renomados arquitetos e urbanistas, prefeitos, funcionários do governo, economistas, investidores, acadêmicos, cidadãos e profissionais de diversos campos e nacionalidades se reúnem na icônica cidade russa e seus locais emblemáticos como Menage ou VDNKh. Mas foi a presença de dois dos homens mais influentes do mundo, em suas respectivas áreas de influência, que marcaram a importância do Fórum Urbano de Moscou deste ano: Rem Koolhaas e Vladimir Putin.

O evento faz parte de um processo urbano abrangente e de longo prazo, no qual uma série de projetos coordenados mudou a cara de Moscou, colocando-a ao lado de outras capitais europeias. Antes da Copa do Mundo de 2018, muitos desses projetos foram concluídos, tornando especial a edição do Fórum Urbano de Moscou. O Garden Ring, o Krymskaya Embankment, o renovado Estádio Luzhniki, a reforma do Gorky Park, o Museu Garage, o My Street Program, o Círculo Central de Moscou e o Sistema Público de Bicicletas Velobike, entre muitas outras iniciativas, mostram o compromisso da cidade de melhorar a qualidade de seus espaços públicos. Projetos futuros, como o novo Museu Hermitage, da Asymptote, a V-A-C Foundation in Red October de Renzo Piano, a orla do Rio Moskva, pelo Projeto Meganom e a reforma da Galeria Tretyakov pelo OMA mostram que essa responsabilidade se estende para além da Copa do Mundo.

Ciclo de Mobilidade - Tecnologia, Big Data e Planejamento Urbano

No dia 21 de junho, o Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV, em parceria com o Arq.Futuro, realiza mais um debate sobre Mobilidade Urbana, desta vez sobre Tecnologia, Big Data e Planejamento Urbano. Esse é o segundo debate realizado este ano, que ainda prevê outros dois encontros em 2017, e a entrada é aberta ao público e gratuita.

São palestrantes convidados Danilo Igliori, Presidente do Data ZAP; Ivo da Motta Azevedo Corrêa, Vice-presidente de Public Policy da Uber e Pablo Cerdeira, Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV-RJ e Ex-Chief Data Officer da Prefeitura

BID UrbanLab Brasil

O BID UrbanLab Brasil premiará soluções criativas e inovadoras para problemas de desenvolvimento urbano da região da Ribeira, bairro histórico de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Como desenvolver estratégias para o desenvolvimento urbano no entorno dos corredores de transporte

Ampliar o acesso das pessoas ao transporte público e às oportunidades da cidade é o atual grande desafio dos grandes centros urbanos brasileiros. É preciso pensar no futuro como um cenário de ruas mais vibrantes, onde é seguro caminhar, usar a bicicleta ou o transporte público. Construir esse cenário é o objetivo do Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS), tradução do termo original em inglês “Transit-Oriented Development”.

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Ao vivo: Seminário Economia e Cidade - Habitação e Desenvolvimento Urbano

O Arq.Futuro, plataforma sobre a discussão do futuro das cidades no Brasil, reúne hoje e amanhã especialistas em desenvolvimento econômico e urbano no auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em um evento gratuito e aberto ao público.

Arq. Futuro reúne especialistas em Habitação e Desenvolvimento Urbano em São Paulo

Seminário “Economia e Cidade: Habitação e Desenvolvimento Urbano” é aberto ao público e acontece nos dias 21 e 22 de Novembro no Auditório da FAU-USP.

Rumo a uma nova estruturação urbana: O desafio de distribuir equitativamente os encargos e os benefícios / Guillermo Tella

A normativa urbanística é expressão e instrumento de aplicação de planos urbanos elaborados para orientar o crescimento, a densificação e o desenvolvimento das cidades. Sua principal função é a de regulamentar usos, ocupação, subdivisão e infraestrutura do solo e de diferentes aspectos da questão ambiental. Hoje nos encontramos ante o enorme desafio de construir um novo ordenamento urbanístico que devolva homogeneidade ao tecido urbano, instale uma convivência sã de atividades, proponha uma maior densidade populacional e contribua para distribuir equitativamente os encargos e os benefícios.

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Legislação urbana e corredores de transporte nas grandes cidades brasileiras: uma análise à luz dos princípios de Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável

Os instrumentos legais definidos pelo Estatuto da Cidade (Lei Nº 10.257/2001) para orientar a política urbana dos municípios brasileiros (Plano Diretor, Zoneamento Urbano, Código de Obras e Edificações, Operações Urbanas Consorciadas, entre outros), regulamentam o desenvolvimento das cidades e influenciam diretamente seus padrões de urbanização, podendo contribuir ou não para a promoção de modelos de mobilidade mais sustentável.

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“Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras” disponível para download

A Fundação João Pinheiro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançaram esta semana o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. Parte da série Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, ele é composto por uma versão impressa e um site.

Essa base de dados na internet apresenta mais de 200 indicadores sobre renda, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade para Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) – conceito similar ao de “bairro” – de 16 Regiões Metropolitanas do Brasil.

Rodovias urbanas: Por que algumas cidades se desfazem delas?

Trinta mil metros quadrados livres para novos usos urbanos, um viaduto a menos e apenas uma via de automóveis para cada sentido. É isso que se vê desde o início de março na Avenida Sabino Arana, em Bilbao (Espanha), depois que as autoridades demoliram parte da estrada, que era uma das principais vias de acesso à cidade, para (futuramente) gerar espaços mais agradáveis e adequados à escala dos habitantes.

Embora ainda não esteja definido o destino do terreno onde antes estava o viaduto, a Prefeitura de Bilbao anunciou que promoverá consultas públicas com os cidadãos para discutir ideias sobre os usos do novo espaço urbano. Até o momento já foram apresentadas propostas para a construção de um bulevar e um parque infantil.

Este é mais um exemplo dos esforços empreendidos por algumas cidades para oferecer mais espaços seguros e de qualidade para pedestres e veículos não motorizados. A substituição de rodovias e outras infraestruturas voltadas para o transporte individual motorizado (frutos de políticas rodoviaristas) por espaços públicos agradáveis, seguros e pensados para a escala das pessoas é o tema tratado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITD ) e pela Embarq na publicação "A Vida e Morte das Estradas Urbanas".

Invasive Aesthetics: um manifesto para reviver a identidade arquitetônica em nações em desenvolvimento

Entramos em uma era de "modernização", liderada pelo mundo ocidental. Em nossos tempos de expansão demográfica sem precedentes, o desenvolvimento de infraestruturas está correndo para atender a demanda da oferta. Como arquitetos e designers, temos sido pressionados a adotar o consumismo. A globalização tem sido adotada como uma solução para o problema. Os países em desenvolvimento têm equiparado a prosperidade econômica e sucesso com a adoção da "arquitetura contemporânea", numa tentativa de demonstrar liderança e inovação. E voilà, temos uma paleta de edifícios elegantes para atender as necessidades da população, bem como para "modernizar" a nossa paisagem. Sem dúvida, imitar a fórmula de países tecnologicamente avançados atrairá olhares para nós

Bem, certamente sim, mas não necessariamente de uma forma positiva. Está se criando uma uniformidade arquitetônica global com projetos promovidos por "gurus arquitetônicos" ocidentais que são replicados em todo o mundo. Estamos negligenciando elementos contextuais vibrantes e, consequentemente, construindo um mundo genérico que carece de facetas humanas. Não seria uma tragédia se Paris, Veneza e Barcelona fossem semelhantes? Não lamentaríamos a vibração das ruas parisienses em torno da Torre Eiffel, o romantismo das águas de Veneza e a monumental Sagrada Familia, que domina os céus de Barcelona? Será que realmente queremos um mundo que é, basicamente, uma imagem espelhada dos Estados Unidos?

Mais na sequência...

Inscrições abertas para o Fórum Urbano Mundial

A sétima edição do Fórum Urbano Mundial acontecerá entre os dias 05 e 11 de abril deste ano em Medellín, Colômbia, e traz como tema a “Igualdade Urbana no Desenvolvimento – Cidades para a Vida”.

As inscrições poderão ser feitas até 16 de março.

O Fórum Urbano Mundial da ONU-Habitat se coloca como um dos eventos mais importantes do mundo no âmbito das cidades e do desenvolvimento urbano.

China desaloja camponeses para promover urbanização

Nos próximos 12 anos, a China pretende transferir 250 milhões de moradores de áreas rurais para cidades recém-construídas. É um acontecimento transformador que poderá detonar uma nova onda de crescimento econômico ou sobrecarregar o país durante várias gerações.

O governo, muitas vezes por decreto, está trocando as pequenas moradias rurais por arranha-céus, pavimentando grandes extensões de terras agrícolas e modificando drasticamente a vida dos moradores do campo. A escala é tão grande que o número de novos habitantes nas cidades chinesas será quase igual ao da população urbana dos EUA.

Cientistas da ONU Identificam Metas de Desenvolvimento Sustentável: Visar a saúde Ambiental e o Meios de Subsistência

"Pesquisadores argumentam que em face à crescente pressão sobre a capacidade do planeta de sustentar a vida, a adesão a definições desatualizadas de desenvolvimento sustentável ameaça reverter o progresso feito em países em desenvolvimento nas últimas décadas"

Em um esforço para atingir as novas prioridades de desenvolvimento sustentável, um grupo internacional de cientistas da ONU identificou seis objetivos que alcançam uma perspectiva global do desenvolvimento e sistemas de suporte à vida da Terra. As Metas de Desenvolvimento Sustentável (Sustainable Development Goals, SDG) foram lançadas com a intenção de tratar dos problemas de sustentabilidade do meio ambiente no que se refere à erradicação da pobreza, citando que estes dois problemas precisam ser enfrentados em harmonia, já que "cada vez mais se tornarão sérias barreiras ao futuro desenvolvimento humano", diz o Professor David Griggs da Universidade Monash (AU) de acordo com o Conselho Internacional de Cientistas.

Mais a seguir.

AWP anuncia um plano diretor para La Défense

La Défense, o maior distrito de negócios de Paris, está prestes a passar por uma transformação com a ajuda do escritório de arquitetura parisiense AWP. O plano desenvolvido pelo escritório foi apresentado às agencias do governo EPADESA e DEFACTO, assim como a comunidades locais em novembro de 2012, mas será apresentado ao público pela primeira vez em março. O plano proposto não apenas atualiza e melhora a situação atual de La Défense: ele repensa e reavalia o que já existe. Mais sobre o plano após o intervalo.