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Casa Modernista: O mais recente de arquitetura e notícia

Click a Pé percorre Vila Mariana em edição beneficente

No domingo, dia 04 de junho, o projeto “Click a Pé” chega à sua 20ª edição, visitando institutos artísticos do bairro da Vila Mariana, em São Paulo (SP). O encontro inicial do grupo (que conta em cada edição com cerca de 400 inscritos) ocorre no museu Lasar Segall, dedicado à obra de um dos artistas mais significativos do Modernismo brasileiro. Divididos em turmas de 40 pessoas nas visitas internas, cada participante terá a oportunidade de registrar o endereço por dentro e

As Três Casas Modernistas de Warchavchik

Em três anos consecutivos, a finais da década de 1920, Gregori Warchavchik constrói seus três manifestos arquitetônicos, e mais que isso, as primeiras obras de Arquitetura Moderna construídas no Brasil, as denominadas Casas Modernistas: a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de 1928, construída para ser sua própria residência; a Casa Modernista da Rua Itápolis, de 1929; e a Casa Modernista da Rua Bahia, de 1930. Definiram em seu momento um novo caminho a seguir pela Arquitetura nacional, e mantêm até os dias atuais um caráter contemporâneo. As três obras são reconhecidas como patrimônio histórico pelo IPHAN.

Reveja os posts que preparamos para cada Casa Modernista.

Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik

Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik - Casas, Banheiro, Porta, Pia, BancadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Bahia / Gregori Warchavchik - Mais Imagens+ 22

Dois blocos prismáticos justapostos lateralmente através de uma parede comum elevam-se sobre um declive de onze metros. Deslocam-se entre si e definem alturas diferentes. O mais alto deles ultrapassa um pavimento em relação ao outro. Mede cinco metros e vinte centímetros por dez metros e quarenta centímetros, e incorpora um volume prismático secundário, alinhado à sua face frontal, ampliando-a dois metros e dez centímetros. Configura-se um volume opaco, branco, de poucas e pequenas aberturas laterais distribuídas com pouca regularidade. Uma abertura única marca a fachada da rua: uma seteira translúcida de nove metros de altura por um metro e vinte centímetros de largura atravessa os três pavimentos iluminando o percurso da escada interna.

Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik

Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik - Casas, Fachada, EscadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik - Casas, MesaClássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik - Mais Imagens+ 16

A base quase quadrada de oito metros e trinta e cinco centímetros por oito metros e vinte e cinco centímetros produz um volume prismático de dois pavimentos de alturas quase iguais: o pavimento térreo com dois metros e oitenta centímetros, e o pavimento superior com três metros. Quatro elementos produzem a assimetria do edifício: o conjunto de planos que protege a varanda frontal, o conjunto de planos que protege a entrada lateral, o volume da cozinha posterior, e o par de linhas perpendiculares que apoia as pérgolas da varanda posterior. As aberturas no volume reforçam a assimetria. O edifício é um trabalho sobre linhas, planos e volumes.

Eventos em comemoração dos 90 anos da Semana de Arte Moderna / São Paulo - SP