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Arquitetura Moderna Brasileira: O mais recente de arquitetura e notícia

Clássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas

Clássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas - Rodoviária, FachadaClássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas - RodoviáriaClássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas - Rodoviária, FachadaClássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas - Rodoviária, Porta, Fachada, Corrimão, CadeiraClássicos da Arquitetura: Rodoviária de Londrina / Vilanova Artigas - Mais Imagens+ 20

Por Maria Augusta Pisani e Paulo Roberto Corrêa

A proposta da estrutura materializa-se por meio de um conjunto de cascas de concreto com doze centímetros de espessura. Tal dimensionamento, além de propiciar uma leveza estrutural e visual para o conjunto, explorando os recursos tecnológicos do concreto armado de forma inovadora, objetivava também consumir uma quantidade mínima de material.

Clássicos da Arquitetura: BDMG / Humberto Serpa

Por Nara Grossi

Implantado em terreno de esquina, não se passa imune à forte presença dessa obra, que tem a estrutura como principal elemento de expressividade.

Clássicos da Arquitetura: Três Terminais Modernos

Vários terminais de transporte foram construídos no Brasil entre as décadas de 1950 e 1970. Muitos optaram pelo concreto armado aparente como materialidade principal do edifício e pelo pilar isolado como elemento escultórico. Entre esses terminais, três se destacam: o Terminal Ferroviário de Ribeirão Preto, inaugurado em 1965, obra de Oswaldo Bratke, o Terminal Rodoviário de Fortaleza, de 1973, projetada por Marrocos Aragão, e o Terminal Rodoviário de Jaú, do mesmo ano, de Vilanova Artigas. Outras características comuns são evidentes: as superfícies reversas nas lajes de cobertura –paraboloides hiperbólicos nas coberturas de Riibeirão Preto e Fortaleza– ou nos pilares –de Jaú–, a superfície contínua da cobertura que se separa do resto do edifício, a iluminação zenital –como rasgos entre os módulos das coberturas de Riibeirão Preto e Fortaleza, ou como aberturas circulares no eixo vertical central dos pilares de Jaú–.

Relembre cada um desses três Clássicos da Arquitetura Moderna Brasileira.

Clássicos da Arquitetura: Estação Ferroviária de Ribeirão Preto / Oswaldo Bratke

Por Ana Carolina Gleria Lima

Trinta e oito módulos de cobertura delimitam o espaço. Um paraboloide hiperbólico de concreto armado cuja projeção quadrada mede dez metros e sessenta centímetros de lado é sustentada por um pilar central, de seção quadrada cujo lado mede quarenta e cinco centímetros. Configuram o módulo de cobertura. Os módulos estão distanciados por um vão de quarenta centímetros, fechado no encontro das laterais por uma chapa de cimento vibrado. A altura livre do pilar é de seis metros; a altura total do módulo é de sete metros e cinquenta centímetros.

Clássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke

Clássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke - Habitação Coletiva, Fachada, PortaClássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke - Habitação Coletiva, Jardim, Porta, Fachada, EscadaClássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke - Habitação Coletiva, Fachada, VigaClássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke - Habitação Coletiva, FachadaClássicos da Arquitetura: Vila Serra do Navio / Oswaldo Bratke - Mais Imagens+ 18

Por Luis Espallargas

Vila Serra do Navio se estrutura segundo um núcleo linear e distendido que reúne e ordena todas as edificações e atividades de interesse coletivo, além de associar, com áreas verdes urbanizadas, dois afastados setores habitacionais. A concisão parece ter sido alcançada com remanejamento posterior, quando o setor esportivo faz a ligação dos dois grupos de moradia. Em oposição a essa espinha dorsal e estrutural acusada pelo gentil caminho para pedestres, há setores envolventes recortados ora por vias locais, ora por cul-de-sacs que concentram, segundo duas classes funcionais, as categorias residenciais e unifamiliares dos funcionários. O sistema viário, sempre externo, é o escudo, garante o afastamento da floresta e está complementado pela trilha interna de pedestres que cumpre a ligação retilínea e econômica entre setores.

Fotografando a obra de Lina Bo Bardi [Parte 3]

Na terceira e última parte do artigo especial para o Dia da Fotografia, Fotógrafos perpetuando visões da arquitetura, aprofundaremos sobre as diferentes miradas às principais obras de Lina Bo Bardi, desde sua Casa de Vidro, passando pela Casa Valéria Cirell, ao MASP, e chegando finalmente ao SESC Pompéia.

Fotografando a obra de Oscar Niemeyer [Parte 2]

Ontem publicamos a primeira parte desse artigo especial para o Dia da Fotografia: Fotógrafos perpetuando visões da arquitetura. Hoje, a segunda parte do artigo, centrada no olhar sobre a obra de Oscar Niemeyer.

Fotógrafos perpetuando visões da arquitetura [Parte 1]

Por Andrey Rosenthal, Ana Cláudia Breier e Maíra Teixeira

Gustavo Capanema foi Ministro da Educação e Saúde de 1934 a 1945. Entre as inúmeras tarefas a ele solicitadas, uma em particular não foi concluída, a organização e publicação da “Obra Getuliana”. O livro deveria ser lançado em 1945, durante as comemorações dos quinze anos da Revolução e do governo de Getúlio Vargas. Carlos Drummond de Andrade e Antônio Leal Costa foram encarregados de escrever o capítulo que trataria das questões culturais. Burle Marx, Portinari, Santa Rosa e Guignard seriam os ilustradores e Mario Baldi, Erwin Von Dessaue, Paulo Alves e Erich Hess, os fotógrafos oficiais. Tratava-se de construir uma visão do Brasil e de sua Administração. A tarefa não foi finalizada, mas cerca de 600 fotografias foram especialmente produzidas e, desde então, pouco a pouco, reproduzidas. Tais documentos somaram-se às imagens do Brasil e de seu povo registradas e publicadas por outros profissionais especialmente contratados, como Jean Manzon (pelo DIP) e Marcel Gautherot (pelo SPHAN). Particular atenção recebeu a arquitetura, com os fotógrafos voltando suas lentes para os monumentos “modernos e antigos”. Inaugurava-se assim uma maneira oficial de apresentar a arquitetura nacional. Prática que se manteve ao longo de muitos anos.

Clássicos da Arquitetura: Cinco Casas dos anos 50

Selecionamos cinco ícones da arquitetura residencial dos anos 1950, cinco Clássicos da Arquitetura Moderna Brasileira. No ano de 1951 coincide a construção de três das cinco casas: a Residência no Morumbi, de Oswaldo Bratke, a Residência Lota de Macedo Soares, de Sérgio Bernardes, e a Casa de Vidro, de Lina Bo Bardi. Em 1954, Oscar Niemeyer finaliza sua Casa das Canoas. E em 1959, Rino Levi inaugura a Residência Castor Delgado Perez.

Relembre a seguir cada um dos Clássicos.

Clássicos da Arquitetura: Edifício Acal / Pedro Paulo de Melo Saraiva

Por Michelle Schneider Santos

O edifício tem dupla fachada: a oculta e a exposta. A fachada oculta é composta de quatro faces de vidro, tipo cortina, com caixilharia em alumínio. O distanciamento entre montantes é de um metro e trinta e dois centímetros. A fachada exposta é de concreto aparente, composta por sete módulos simétricos de dois metros e sessenta e cinco centímetros de largura e igual altura, no sentido horizontal, e doze módulos idênticos no sentido vertical. Cada face tem dezoito metros e setenta e cinco centímetros de largura e trinta e dois metros de altura, a partir do primeiro pavimento. Os módulos de concreto possuem duas barras diagonais, que resultam em um X inscrito em um quadrado, para o travamento estrutural, conformando uma grelha com o total de oitenta e quatro unidades em cada fachada. Trata-se de quatro planos suspensos com treliças tubulares, distantes sessenta centímetros do plano interno de vidro e sem intersecção nas arestas.

Clássicos da Arquitetura: Clube XV / Francisco Petracco e Pedro Paulo de Melo Saraiva

Memoria Descritivo para o Concurso

I. O Problema

1. A cidade: Santos, em função de sua litorânea, tem a peculiaridade de dispensar ao seu principal clube a necessidade de grandes áreas livres para recreação e esporte, que são normalmente praticados nas praias.

Rodoviária de Jaú, a doze mãos

Durante o II Workshop ArchDaily Brasil, realizamos um texto a doze mãos sobre a Rodoviária de Jaú, Clássico da Arquitetura de Vilanova Artigas. Um texto criado em voz alta a partir da observação de doze arquitetos a um único detalhe: o encontro das vigas com o pilar. Em seguida, os participantes aprofundaram a observação através de novos textos complementares e novos desenhos.

Os resultados desse experimento você lê a seguir.

A Escola de Itanhaém e as vocações latentes das cidades

Do alto do miradouro do morro do convento se vê a praça histórica, implantada aos seus pés, local de fundação da cidade por Martim Afonso há quase cinco séculos. Dessa época colonial são testemunhos os edifícios da Igreja Matriz e da Casa de Câmara e Cadeia –brancos, caiados–, colocados em posição de destaque na ágora. Encostada ao morro, a ferrovia passa entre os elegantes arcos que estruturam a rampa de subida ao convento, dividindo a cidade em duas e marcando o fim do centro histórico.

Clássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

Clássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi - Escolas, PilarClássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi - Escolas, Fachada, EscadaClássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi - Escolas, Corrimão, Escada, BancoClássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi - Escolas, FachadaClássicos da Arquitetura: Ginásio de Guarulhos / Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi - Mais Imagens+ 11

Por Jamile Weizenmann

O edifício é formado por um volume único retangular organizado por uma malha regular cujo módulo é um quadrado de nove metros de lado. Na sua totalidade possui treze módulos no sentido longitudinal e quatro módulos no sentido transversal.

Clássicos da Arquitetura: Fórum de Itapira / Joaquim Guedes

Os dois volumes paralelos distam seis metros entre si. Estão separados por um jardim central descoberto e unidos em uma de suas extremidades por uma escada fechada. Suas paredes externas são feitas de tijolo maciço e apenas pintadas de branco. Os elementos estruturais e algumas superfícies diferenciadas deixam à vista o concreto armado e as marcas de suas fôrmas.

Joaquim Guedes: Depoimento

Procurei saber o que queria dizer a palavra "depoimento", e a versão do dicionário é muito estranha: "é um testemunho num processo judiciário". É bem estranha a nossa situação.

Sinto-me pouco à vontade para participar de um julgamento da arquitetura brasileira, destes últimos 15 ou 20 anos. Trago de minha experiência vivida dentro dela algumas impressões, algumas ideias que, mesmo que não abranjam muita coisa, talvez possam servir de base para o nosso diálogo.

Clássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes

Clássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes - Casas, Fachada, BalcãoClássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes - Casas, FachadaClássicos da Arquitetura: Residência Cunha Lima / Joaquim Guedes - Mais Imagens+ 30

Quatro pilares quadrados definem a estrutura do edifício em concreto armado aparente. Seus lados medem trinta centímetros. Estão dispostos de tal modo que formam com suas faces externas um retângulo cujos lados medem quatro metros, e quatro metros e dez centímetros. Este é o centro do edifício. A partir dele, quatro vigas ortogonais apoiadas em cada par de pilares, cuja largura e altura livre também medem trinta centímetros, avançam aos quatro lados, ampliando o perímetro do edifício. Sob estas regras se desenvolvem as três lajes que definem os quatro pavimentos do edifício.

Clássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes

Clássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes - Planetário, Fachada, Porta, Corrimão, Iluminação, CadeiraClássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes - Planetário, FachadaClássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes - Planetário, CadeiraClássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes - Planetário, ArcoClássicos da Arquitetura: Planetário de Brasília / Sérgio Bernardes - Mais Imagens+ 34