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Arata Isozaki: O mais recente de arquitetura e notícia

A arquitetura contemporânea de Doha pelas lentes de Pygmalion Karatzas

Doha, a capital do Qatar, é a residência de mais de 90% da população do país, que totaliza cerca de 1,7 milhão de pessoas. No passado, Doha foi essencialmente uma cidade de pesca e coleta de pérolas, caracterizada por numerosas casas individuais tradicionais até meados da década de 1960. A modernização da cidade ocorreu principalmente durante a década de 1970, embora seu ritmo tenha diminuído nos anos 1980 e início dos anos 1990. No entanto, o Qatar emergiu recentemente como uma das economias de crescimento mais rápido do mundo, conferindo uma importância geoestratégica significativa a Doha.

A visão de desenvolvimento do país gira em torno da redução da dependência dos recursos naturais e da adoção de uma economia baseada no conhecimento, englobando universidades internacionais, indústrias de alta tecnologia, serviços de TI e serviços avançados de produção. Grande parte da linha costeira, incluindo a Corniche, foi construída artificialmente. A arquitetura contemporânea da cidade foi registrada pelas lentes do fotógrafo Pygmalion Karatzas.

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Homenagem aos arquitetos influentes que perdemos recentemente

A profissão de arquiteto é muitas vezes marcada por aqueles indivíduos que usam seu talento e recursos para proporcionar mudanças e trazer uma visão de um futuro melhor. Enquanto alguns iniciaram o seu percurso com gestos arrojados que chamaram a atenção do mundo arquitetônico e mudaram paradigmas, outros trabalharam de forma mais tranquila, voltando o foco para os usuários dos espaços e questionando-se sobre como podem contribuir da melhor forma para a melhoria da vida daqueles que os cercam.

Com o início do novo ano, paramos para olhar para os arquitetos que faleceram ao longo do ano passado, mas cujo legado e contribuição para a arquitetura sobrevivem. Entre eles, lembramos o ganhador do Prêmio Pritzker e pioneiro da alta tecnologia Richard Rogers, o ícone pós-moderno Ricardo Bofill, o atencioso Gyo Obata, a defensora e inovadora Doreen Adengo, a pioneira da habitação social Renée Gailhoustet e o multifacetado ganhador do Prêmio Pritzker Arata Isozaki.

Arata Isozaki, ganhador do prêmio Pritzker, morre aos 91 anos

O arquiteto japonês Arata Isozaki, laureado com o Prêmio Pritzker de 2019, faleceu nesta quinta-feira, 29 de dezembro, aos 91 anos de idade, conforme noticiado pelo jornal espanhol La Vanguardia.

Guia da cidade de Doha: 15 projetos contemporâneos para explorar a arquitetura na capital do Qatar

Doha é a capital do Qatar e a área mais populosa do condado, acomodando mais pessoas do que todo o resto do Qatar. Localizada na costa do Golfo Pérsico, é uma cidade relativamente jovem, fundada nas proximidades de outro povoado, Al Bidda, em algum momento da década de 1820. Nos últimos anos, a cidade tem passado por um rápido crescimento populacional, o que se reflete na paisagem arquitetônica. Durante as décadas de 1960 e 1970, muitos dos bairros antigos de Doha foram demolidos para dar espaço a novos empreendimentos, enquanto uma série de projetos foram implantados para defender a preservação do patrimônio cultural e arquitetônico da cidade.

Este ano, o país receberá a Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022™, um dos eventos esportivos mais esperados do ano e que pela primeira vez será realizado em um país árabe. Com muitos estádios sendo construídos em Doha ou nos arredores, o país vem se preparando para o evento, mas há preocupações devido ao clima quente e às extensas adaptações necessárias para sediar um evento esportivo dessa escala.

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"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito

Analisando a obra construída do arquiteto japonês Toyo Ito (n. 1941)— particularmente alguns de seus projetos mais impressionantes como a Mediateca de Sendai (1995-2001), a Serpentine Gallery de Londres (construída em 2002 em colaboração com Cecil Balmond), o Edifício TOD Omotesando (Tóquio, 2004), a Biblioteca da Universidade de Arte de Tama (Tóquio, 2007) e a Taichung Metropolitan Opera House (2009-16)—é possível observar um altíssimo grau de inovação em suas estruturas e nas organizações espaciais não hierárquicas de seus edifícios. Embora todas esses projetos pareçam ser bastante diferentes entre si, há algo que os une—que é o compromisso do arquiteto em romper com os limites entre o interior e o exterior, dissipando barreiras físicas e integrando seus programas através de um espaço contínuo e fluido. Neste sentido, é possível perceber que o arquiteto, vencedor do Prêmio Pritzker de 2013, busca não apenas construir edifícios, mas explorar e desenvolver continuamente um sistema de espaços integrados em sua arquitetura. Dito isso, é de se imaginar que enquanto ele permaneça sentado em sua prancheta, estaremos sempre a descobrir novos desdobramentos de uma obra em constante processo de evolução.

"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 1 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 2 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 3 of 4"É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando": entrevista com Toyo Ito - Image 4 of 4É como seu eu habitasse os edifícios que estou projetando: entrevista com Toyo Ito - Mais Imagens+ 8

Arata Isozaki, o arquiteto que levou o Japão para o mundo

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Boom da construção: a nova arquitetura monumental do Qatar

O Qatar é um dos países onde atualmente mais se investe na industria da construção civil. Passando por um intenso e voraz processo de transformação, devido também a realização da próxima copa do mundo de futebol daqui a três anos, o estado soberano do Qatar já não se parece em nada ao país que adquiriu sua independência no início dos anos 70. Após a descoberta de enormes jazidas de petróleo na década de 40, o Qatar tem arrecadando cifras astronômicas devido a intensa exploração de combustíveis fósseis ao longo destes quase setenta anos. Como resultado disso, o Qatar detém o título de país com maior renda per capita do mundo. Refletindo esta riqueza desproporcional, muitos dos mais influentes arquitetos do mundo tem deixado a sua marca pelas dunas de areia da Costa Norte da Península Arábica.

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Arata Isozaki recebe o Prêmio Pritzker 2019 em cerimônia no Castelo de Versailles

Arata Isozaki recebeu oficialmente o Prêmio Pritzker de Arquitetura 2019 em uma cerimônia no Castelo de Versailles, na França. Atuante desde a década de 1960, é considerado por alguns um visionário por sua abordagem transnacional e destemidamente futurista em relação ao projeto. Com mais de 100 obras construídas, também é incrivelmente prolífico e influente entre seus contemporâneos. Isozaki é o 49º arquiteto (e oitavo japonês) a receber a maior honraria da arquitetura.

Arquicast #71: Prêmio Pritzker - Arata Isozaki

Arquicast #71: Prêmio Pritzker - Arata Isozaki - Image 1 of 4

Este ano, o Prêmio Pritzker anunciou o japonês Arata Isozaki como laureado de 2019. O arquiteto, desde a década de 1960, é considerado como um visionário pelos seus pares e tem seu trabalho vinculado a uma articulação entre as culturas ocidental e oriental, reinterpretando influências globais em sua arquitetura. Neste episódio #71, nossa conversa abrange tanto o campo multicultural pelo qual passou Isozaki em mais de 100 obras construídas, quanto pela peculiaridade do conceito de “Ma”, interpretação dos espaços intersticiais de uma obra arquitetônica.

O conceito “ma” para Arata Isozaki: um modo de ver o mundo

Arata Isozaki é o sétimo arquiteto japonês a ser laureado pelo Prêmio Pritzker. Para além da importância de sua produção arquitetônica, Isozaki teve papel fundamental na divulgação da cultura nipônica para o Ocidente. Em 1978, por exemplo, concebeu a exposição “Ma: Espaço-Tempo do Japão” para o Museu de Artes Decorativas de Paris, a qual tinha o propósito de apresentar a noção japonesa de espaço e tempo para o resto do mundo por meio do conceito “ma”. 

Por que Arata Isozaki ganhou o Prêmio Pritzker 2019?

Laureado com o Prêmio Pritzker em 2019, o arquiteto japonês Arata Isozaki é incrivelmente prolífico e influente entre seus contemporâneos. Profundamente alinhado com o período de mudança e reinvenção que o Japão experimentou após a Segunda Guerra Mundial e a Ocupação Aliada, Isozaki desenvolveu uma sólida carreira em uma escala verdadeiramente global, evitando rótulos e estilos específicos ao longo de sua vida.

Palladium Nighclub de Arata Isozaki, pelas lentes de Timothy Hursley

Em maio de 1985, um antigo teatro e sala de concertos abriu suas portas ao público para a inauguração de uma boate em Nova Iorque. O projeto fora encomendado pelos empresários Steve Rubell e Ian Schrager, proprietários do também famoso clube Studio 54, e foi concebido como uma estrutura independente, vibrante e luminosa instalada dentro de uma envoltória bastante clássica, que serviu como belo pano de fundo para as geometrias de Isozaki.

De acordo com o New York Times em sua edição de 20 de maio de 1985: “Arata Isozaki é ao mesmo tempo uma grande eminência da arquitetura japonesa e fonte de alguns de seus pensamentos mais recentes. E todas as facetas do Sr. Isozaki estão visíveis no Palladium."

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A Cidade no Ar de Arata Isozaki

Arata Isozaki, o arquitetos japonês vencedor do Prêmio Pritzker 2019, não foi famoso apenas por seu frutífero portfolio de obras construídas em todo mundo (mas de 100 obras), mas também por suas contínuas colaborações para a teoría da arquitetura e do urbanismo.

Precisamente no âmbito do urbanismo, desenvolveu uma de suas mais interessantes propostas que não foi construída: o futurista plano conhecido como City in the Air (A Cidade no Ar) para o bairro de Shinjuku em Tóquio, no Japão. 

Arata Isozaki vence o Prêmio Pritzker 2019

Arata Isozaki foi nomeado o vencedor de 2019 do Prêmio Pritzker de Arquitetura. Isozaki, que pratica arquitetura desde os anos 1960, tem sido considerado um visionário arquitetônico por sua abordagem transnacional e destemidamente futurista ao projeto. Com mais de 100 obras construídas, Isozaki também é incrivelmente prolífico e influente entre seus contemporâneos. Ele é o 49º arquiteto e oitavo arquiteto japonês a receber a honra.

De acordo com o júri, na citação do prêmio: “... em sua busca por uma arquitetura significativa, ele criou edifícios de grande qualidade que até hoje desafiam categorizações, refletem sua constante evolução e estão sempre atualizados em sua abordagem”.

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Quem é Arata Isozaki? 20 fatos sobre o vencedor do Pritzker 2019

A carreira prolífica e variada de Arata Isozaki, vencedor do Prêmio Pritzker de 2019, inclui mais de 100 obras construídas em praticamente todos os continentes e nos oferece uma grande quantidade de informações relevantes para entender sua vida e arquitetura. Considerado o primeiro arquiteto japonês a desenvolver seu trabalho em uma escala verdadeiramente global, Isozaki mostra um cuidado especial em responder ao contexto e aspectos específicos de cada projeto, ampliando a noção de heterogeneidade em seu trabalho, o que resulta em uma variedade de estilos, do vernáculo ao tecnológico.

Conheça, a seguir, 20 fatos fascinantes sobre Arata Isozaki:

A obra de Arata Isozaki no Instagram: uma seleção das melhores fotografias

O vencedor do Prêmio Pritzker 2019, Arata Isozaki, tem uma vida profissional de mais de cinco décadas; muitas de suas obras são considerados clássicos da arquitetura devido à sua influência e impacto no meio internacional.

Seu trabalho combina vários estilos, do vernacular ao tecnológico, do orgânico ao brutalista, o que rende aos seus projetos uma aparência escultórica inegavelmente fotogênica. Com tamanha riqueza, não é de admirar que pessoas de todo o mundo queiram fotografar seus edifícios. 

Selecionamos 23 das mais belas fotos do trabalho de Isozaki publicadas no Instagram por usuários em todo o mundo. Veja nossa seleção, a seguir: