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Arquitetos: grupoDEArquitetura
- Área: 200 m²
- Ano: 2018
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Fabricantes: Blindex, Fissare, Gerdau Corsa, Serralheria América, Vitória Regia Garden
Estúdio no Jardim Paulista / grupoDEArquitetura
Requalificação urbana do largo da Igreja / Paulo Vieitas + Alexandre Picanço
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Arquitetos: Alexandre Picanço, Paulo Vieitas
- Área: 900 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: AutoDesk, Omnicel, Schréder
Como o brutalismo chega na década que se inicia?
"A imagem proporcionada pelo Brutalismo, uma arquitetura de extremos sensuais, é frequentemente uma experiência extraordinária e desconhecida para o explorador da cidade. Pode haver algo agressivo e um vocabulário arrojado (...) na paleta expressiva que exibe a verdade de seus materiais e um desdém pelo frívolo". Assim Simon Phipps [1] descreve a sedução que as obras brutalistas sustentam perante nós até hoje. No entanto, o que define pensar essas arquiteturas em 2021?
Espaço Agora Valladolid / Pablo Moreno Mansilla + Julián Zapata Jiménez
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Arquitetos: Julián Zapata Jiménez, Pablo Moreno Mansilla
- Ano: 2019
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Fabricantes: Argapref, AutoDesk, Carpinsa, EMILIO SANCHEZ, I Guzzini, +4
Conflito e espaço democrático: entrevista com os curadores de Portugal na Bienal de Veneza 2021
Em um mundo que se apresenta cada vez mais polarizado e pouco tolerante em relação às diferenças, a contribuição portuguesa ao tema da Bienal de Arquitetura de Veneza – como viveremos juntos? – lança luz sobre o espaço público enquanto palco de forças opostas, confronto de ideias e coexistência social. Intitulada In Conflict, a participação de Portugal tem curadoria de Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral, do escritório depA architects, com participação de Miguel Santos como curador adjunto.
Conversamos com os curadores sobre alguns aspectos centrais da mostra e do ciclo de debates que propõem – democracia, conflito e oposições de ideias no espaço urbano.
Casa 24 / Park + Associates
Restaurante Nina Barcelona / Liat Eliav design studio
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Arquitetos: Liat Eliav design studio
- Área: 65 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Aldo Bernardi, AutoCAD, In & Out, Kavehome, La casa de las lámparas, +2
Estufas como espaço de convivência entre a natureza e os seres humanos
Pesquisadores apontam que "proto-estufas" surgiram por conta da vontade do Imperador romano Tibério (42 a.C. a 37 dC) de comer pepinos todos os dias do ano. Como no inverno era impossível cultivar o vegetal na Ilha de Capri, seus jardineiros desenvolveram camas montadas sobre rodas que se moviam para o sol e nos dias de inverno eram postas sob uma cobertura translúcida feita de Selenita (uma variedade de gipsita bem cristalizada e com aparência vítrea). Mas a produção de estufas em grande escala tornou-se mesmo possível após a Revolução Industrial e com a disponibilidade de folhas de vidro produzidas em massa. Desde então, elas têm sido utilizadas para cultivar alimentos e flores, conformando um microclima adequado às espécies vegetais mesmo em locais com climas severos. Mas em alguns casos, essas condições internas também podem ser interessantes para os espaços de vida. A recente premiação de Lacaton & Vassal reacendeu esse assunto. Como é possível criar estufas que possam ser boas para humanos e plantas?
Materiais a 0 km e a ideia de preservar o meio ambiente e as culturas locais
Juntamente com as preocupações com as questões relacionadas nosso ambiente, surgem movimentos, novas palavras, conceitos e termos relacionados ao seu enfrentamento, que nos obrigam a ficarmos sempre atualizados. A própria palavra sustentabilidade enfrentou alguma resistência até ser incorporada no vocabulário e utilizada largamente nos mais diversos contextos. Atualmente se fala muito sobre Economia Circular, Resiliência, 4 Rs, mineração urbana, entre outros. Além disso, há movimentos que são incorporados de outros meios, evidenciando a transversalidade de tais questões. Um deles é o dos Materiais a 0 km, que têm figurado em manifestos e alguns projetos, ainda que timidamente, nos últimos tempos.
A forma segue o bem-estar: projeto baseado em traumas e o futuro do design de interiores
Muitos arquitetos e arquitetas são conscientes da importância de se levar em conta todos os sentidos humanos quando projetam seus espaços e edifícios. Ao abordar a percepção espacial do usuário como o resultado de uma somatória de diferentes sensações, a qual não pode ser reduzida a mera experiência visual do espaço, arquitetas e arquitetos são capazes de projetar edifícios e espaços cada vez mais inclusivos e acessíveis. Felizmente, ao longo das últimas décadas testemunhamos na arquitetura um enorme salto em relação a construção de espaços e edifícios mais acessíveis e acolhedores, principalmente em se tratando de pessoas com algum nível de restrição motora, porém, ainda estamos devendo muito em relação aos usuários com limitações cognitivas ou que passaram por algum tipo de experiência traumática.
A cura de pessoas com traumas não é nada simples e tampouco há um tratamento específico que possa servir à todos os pacientes. Nestes casos, a recuperação é uma longa jornada e que exige muito esforço do indivíduo, de tudo e todos ao seu redor. Muitas vezes, as vítimas de trauma são aconselhadas a passar mais tempo ao ar livre, em contato direto com a natureza. Mas e os espaços interiores? Considerando que atualmente a maioria de nós costuma passar praticamente 90% do tempo em espaços fechados, é imprescindível que a arquitetura destes ambientes de cura também seja concebida para promover a eficácia dos processos terapêuticos. Embora a primeira imagem que nos vem à mente seja um espaço com iluminação e ventilação natural abundante, materiais naturais e cores neutras, será mesmo que estes espaços contribuem para os processos de cura?
Casa Libélula / Olson Kundig
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Arquitetos: Olson Kundig
- Área: 6500 ft²
- Ano: 2016
Casa da Arquitectura reabre as portas com a exposição “Arquigrafias. Guido Guidi e Álvaro Siza”
Arquigrafias. Guido Guidi e Álvaro Siza é a exposição que assinala a reabertura ao público da Casa da Arquitectura, depois do confinamento. A mostra de fotografias do italiano Guido Guidi sobre obras do arquiteto Álvaro Siza tem curadoria de Paula Pinto e Joaquim Moreno e fica em cartaz na Galeria da Casa de 17 de abril a 3 de outubro 2021.
Os curadores selecionaram oito projetos situados em Lisboa, Porto e Matosinhos, que estão representados através de 97 imagens captadas pela lente de Guido Guidi. Arquigrafias oferece assim um “diálogo entre a obra fotográfica de Guido Guidi (Cesena, 1941) e a obra arquitetónica de Álvaro Siza (Matosinhos, 1933) e constitui um encontro singular entre duas figuras ímpares nos seus respetivos campos de trabalho”.
Centro comercial Alegro Sintra / Chapman Taylor + BOOST studio
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Arquitetos: BOOST studio, Chapman Taylor
- Área: 165000 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: AutoDesk, Iwona Kosicka Design, JNF, LG Hausys, Magis, +5
Residência em um espartilho de aço / ŠÉPKA ARCHITEKTI
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Arquitetos: ŠÉPKA ARCHITEKTI
- Área: 188 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Mastavby
Safdie Architects projeta expansão do Museu de Arte Americana Crystal Bridges
O Museu de Arte Americana Crystal Bridges divulgou o projeto de uma grande expansão liderada pelo escritório Safdie Architects. A obra aumentará o tamanho das instalações atuais em 50%, acrescentando quase 10.000 metros quadrados ao museu. Os novos espaços receberão a crescente coleção da instituição, além de abrigar iniciativas educacionais, programas cultural e eventos comunitários.