Para que serve uma Bienal de Arquitetura? Debate com María Samaniego, José Mateus e Paulo Tavares

A 13º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo assume como questão central da edição de 2022 a reconstrução. Como atividade preparatória para o concurso de co-curadoria, o IABsp organizou três debates que promovem a discussão da própria essência de exposições de arte e de arquitetura, como também nos convocam a pensar o papel dos arquitetos, urbanistas e de tantos outros profissionais na construção de cidades mais justas e democráticas.

DEBATE 02 - 13 DE AGOSTO – 18h
PARA QUE SERVE UMA BIENAL DE ARQUITETURA?

Uma reflexão sobre o papel das exposições de arquitetura como possibilidade de estimular reflexões e críticas diante do contexto de crise global.

  • Abertura - Fernando Tulio (IABsp)
  • Mediação: Sabrina Fontenele (IABsp)
  • Trienal de Lisboa - José Mateus
  • Bienal de Chicago - Paulo Tavares
  • Bienal Panamericana de Arquitectura de Quito - María Samaniego

José Mateus é natural de Castelo Branco e licenciou-se na FAUTL (1986). Com Nuno Mateus fundou o ARX Portugal (1991), cujas obras têm sido reconhecidas internacionalmente, com publicações, exposições e prêmios. É presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa e membro do conselho directivo do Centro Cultural de Belém.

María Samaniego Ponce é arquiteta pela Facultad de Arquitectura y Urbanismo da Universidad Central del Ecuador. Sócia do escritório Arquitectura X, junto a Adrian Moreno Núñez. Trabalha com desenho urbano e arquitetônico em várias cidades do equador e faz uma investigação histórica da arquitetura de Quito e do Equador, tem trabalhos publicados em periódicos, revistas e livros especializados de diversos países e já ganhou vários prêmios e menções honrosas nacionais e internacionais por alguns de seus projetos. É vice-presidente do Colegio de Arquitectos de Ecuador (2017-2019 e 2019-2021) e presidente do DOCOMOMO Equador desde 2017. Presidiu a XXI Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito BAQ 2018 e preside a XXII Bienal Panamericana de Quito BAQ 2020.

Paulo Tavares é arquiteto e pesquisador. Seu trabalho integrou exposições e publicações em diferentes países, incluindo Harvard Design Magazine, a Trienalle de Arquitetura de Oslo, a Bienal de Design de Istambul, e a Bienal de Arte de São Paulo. É autor dos livros Selva Jurídica (2014), Memória da Terra (2020) e Des-Habitat (2019). Ensinou design e culturas visuais na Faculdade de Arquitetura, Desenho e Artes da Pontifícia Universidade Católica do Equador, em Quito, e antes disso coordenou o programa de mestrado do Centro de Pesquisa em Arquitetura da Goldsmiths, em Londres. Atualmente é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Coordena a Agência Autônoma, uma plataforma dedicada à pesquisa e intervenção urbana, e é colaborador do coletivo Forensic Architecture e foi pesquisador do Canadian Center for Architecture (2018-2019). Tavares foi co-curador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019.

Fernando Túlio Salva Rocha Franco é graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, mestre em políticas públicas pela Fundação Getulio Vargas e Doutorando pela FAUUSP. Foi pesquisador do Lincoln Institute of Land Policy, do Laboratório de Direito à Cidade e Espaço Público (LABCidade), do Laboratório de Infraestruturas Urbanas Fluviais (Metrópole Fluvial), ambos da FAUUSP, e do Centro Argentino de Implementação de Políticas Públicas para a Equidade e o Crescimento (CIPPEC). Foi assessor especial de gabinete, chefe de gabinete substituto e secretário adjunto substituto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo entre 2013-2016, durante a revisão do marco regulatório de política urbana. Foi presidente do conselho curador da FAUUSP, entre 2009 e 2011. Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo, gestão premiada pelo APCA de 2019 na categoria arquitetura, e coordenador da Comissão de Política Urbana e Habitação Social da direção nacional da entidade.

Sabrina Fontenele é arquiteta e urbanista, com mestrado e doutorado pela FAUUSP. Finalizou em 2019 pesquisa pós-doutorado na UNICAMP com apoio da Fapesp com a pesquisa que trata de habitação, gênero e modernidade. Autora dos livros “Edifícios modernos e o traçado urbano no centro de São Paulo” e “Restauro da Faculdade de Medicina da USP: estudos, projetos e resultados”. Foi pesquisadora do Centro de Preservação Cultural da USP, onde atuou ainda como editora científica da revista CPC e como curadora da exposição “Tempo das Construções”. Colabora desde 2018 como professora na Escola da Cidade. Diretora de cultura do Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo onde atua como responsável pelos projetos relacionados ao acervo do órgão, programação cultural e editorial, além da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulode 2021.

Sobre este autor
Cita: Equipe ArchDaily Brasil. "Para que serve uma Bienal de Arquitetura? Debate com María Samaniego, José Mateus e Paulo Tavares" 13 Ago 2020. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/945563/para-que-serve-uma-bienal-de-arquitetura-debate-com-maria-samaniego-jose-mateus-e-paulo-tavares> ISSN 0719-8906

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