Exposição "Matéria e Luz: Josep Ferrando Architecture" no MAM Rio

O Museu de Arte Moderna do Rio de janeiro promove a exposição "Matéria e Luz: Josep Ferrando Architecture", que aborda questões fenomenológicas relativas à materialidade e a luz na arquitetura através da obra de Josep Ferrando Bramona, do escritório Josep Ferrando Architecture. A exposição permanece em cartaz até o dia 10 de abril deste ano.

Da organização: Na essência do projeto de arquitetura ou no trabalho construído reside uma inerente dualidade: o lugar e o arquiteto. O lugar sempre se impõe, e arquitetos adaptam nosso método, nosso olhar. Uma interpretação pessoal que prevalecerá durante o processo. A dualidade entre o estado de realidade imóvel – o contexto e o território -, e nossa interpretação destes é combinada no projeto e, finalmente, é percebida na obra construída.

© Pedro Kok

O trabalho arquitetônico como uma combinação entre matéria e luz. O volume – matéria – no que concerne um objeto inanimado: silêncio e imóvel. E luz – espaço indefinido -, como um vazio definido pela matéria: vivo, móvel, dinâmico. Para alcançar esta simbiose entre matéria e luz, entre definição de espaço e o espaço habitável, o arquiteto trabalha em um lugar com um contexto, um lugar que se impõe e que não pode ser ignorado e que precisa ser endereçado.

Este processo arquitetônico é gerenciado por diversos tipos de documentos. Uma linguagem é gerada pelo arquiteto – pessoal e específica – a partir deste lugar. Este, além de ser utilizado pelo arquiteto para construir, é a origem de uma história que, em alguns casos, atingirá seu objetivo final: se tornar um espaço habitado por pessoas e que abriga novas histórias.

© Pedro Kok

Josep Ferrando vive em uma dualidade entre o ofício e a educação; entre a prática e o método. O processo alimenta o objetivo final de se transformar em um edifício, e o trabalho construído alimenta o processo e todo o projeto arquitetônico. Desta maneira, a forma como um espaço é alcançado é tão importante quanto simplesmente alcançar o lugar. Porque sua interpretação através do processo se tornará mais tangível com a condição humana ao longo do tempo. Se o sólido não é definido, não poderá ser um vazio habitável. Sem matéria, não existe luz, e portanto, não existe vida. Nem arquitetura. Reconhecer um lugar e o processo de nos adaptar a ele concede ao arquiteto a habilidade de provê-lo com vida; dá-nos a oportunidade de trazer vida à matéria através da interpretação correta da luz.

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Cita: "Exposição "Matéria e Luz: Josep Ferrando Architecture" no MAM Rio" 11 Fev 2016. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/781898/exposicao-materia-e-luz-josep-ferrando-architecture-no-mam-rio> ISSN 0719-8906

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