Qual a pior coisa na arquitetura de hoje?

O teto.

O teto evoluiu de um ponto focal de um ambiente para um espaço destinado a equipamentos mecânicos. Em todas as grandes construções da humanidade, sempre olhamos para cima em reverência. Onde nosso olhar outrora encontrava fantásticos tetos abobadados, impressionantes estruturas treliçadas ou tratamentos decorativos distintos, hoje frequentemente encontramos painéis acústicos, tubulações e faixas fluorescentes de iluminação. Abandonando o teto como uma tela para criatividade no alvorecer da era tecnológica, tivemos dificuldade em tomá-lo de volta. Hoje, é difícil competir com os equipamentos mecânicos quando tudo o que defendemos é uma superfície branca. Mas uma proposta convincente de um espaço projetado para fazer do teto seu principal atributo pode encantar mesmo as mentes mais pragmáticas. Há uma boa razão para ser teimoso: já que raramente reorganizamos ou redecoramos o teto como fazemos com o resto do espaço, o que criamos acima de nossas cabeças tende a durar muito tempo.

Este trecho foi extraído do novo livro de Rasmus Wærn & Gert Wingårdh, "What is Architecture? And 100 Other Questions".

Sobre este autor
Cita: Rasmus Wærn & Gert Wingårdh. "Qual a pior coisa na arquitetura de hoje?" [What Is the Worst Thing About Architecture Today?] 12 Out 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Baratto, Romullo) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/775049/qual-a-pior-coisa-na-arquitetura-de-hoje> ISSN 0719-8906

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