Centro Hípico Ultzama / Francisco Mangado

Centro Hípico Ultzama  / Francisco Mangado - Mais Imagens+ 16

  • Arquitetos: Francisco Mangado.; Francisco Mangado.
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  5200
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2008
  • Fotógrafo
    Fotografias:Pedro Pegenaute
  • Arquitetos Colaboradores: David Martínez Grande, Janka Rust, César Martín Gómez.
  • Arquiteto Técnico: Pedro Legarreta.
  • Gerenciamento De Obra: Francisco Mangado.
  • Cidade: Ultzamaldea
  • País: Espanha
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© Pedro Pegenaute

Descrição enviada pela equipe de projeto. O complexo está localizado em um dos ecossistemas mais úmidos do norte de Navarra. Um vale de colinas suaves porém robustas, onde o pasto verde e os carvalhos configuram uma paisagem de forte caráter cuja cor é alterada segundo as estações do ano. Um vale ocupado através de um sistema de pequenos núcleos relativamente próximos que se configuram de uma maneira aparentemente aleatória. 

© Pedro Pegenaute

As edificações potentes de grandes volumes unitários e isolados parecem competir entre si demostrando sua força arquitetônica. Uma forma que nasce da climatologia existente e de um sistema produtivo onde o agricultor é forçado a dividir sua residência com a família e com os animais. Uma forma que sempre destaca a cobertura como elemento unificador dos diferentes conteúdos. Uma forma que remete genuinamente à arquitetura de Navarra. Neste contexto, surge o complexo hípico de alto rendimento dedicado ao adestramento clássico.

© Pedro Pegenaute

A ideia da limpidez e o poder arquitetônico demostrado nos assentamentos adjacente, sempre estiveram presentes no projeto. Acima dos materiais ou de determinadas configurações expressivas, foi este princípio utilizado, o da volumetria clara como forma de relacionar-se com o entorno. Uma clareza que invade, não somente a manifestação externa, mas também a organização estrutural e construtiva dos edifícios. Junto deles, outra reflexão intensamente arquitetônica está nas estrelinhas do projeto.

Planta baixa - térreo

A mistura de escalas, a forma de organizá-las e de relacioná-las entre si, a necessidade de combinar grandes espaços de entretenimento ou de estábulos, com outros de caráter doméstico são aspectos que argumentam a decisão fundamental de que todos os usos, independentemente do seu tamanho, apareçam camuflados e configurados nestes volumes únicos e totais, coerentes com a ideia de clareza que havíamos mencionado. Desta maneira, as residências dos trabalhadores e treinadores do complexo não se diferenciam da volumetria geral - que remete à uma granja agrícola e foi definida a fim de conter as pistas de treinamento e os estábulos - estando integradas no interior destes volumes, não estabelecendo diferença alguma entre eles, já que qualquer ruptura significaria uma fragmentação nada compatível com a paisagem natural e arquitetônica do vale. 

© Pedro Pegenaute

O materiais desempenham um papel importante no projeto. A substituição das habituais paredes de gesso pintadas de branco dos casarios por chapas de alumínio permite, combinadas com a madeira de carvalho que se utiliza tanto na marcenaria como nos revestimentos verticais e pisos, uma escolha de grande valor expressivo. 

© Pedro Pegenaute

Em geral, o uso dos materiais é permeado por uma tentativa de dotar de contemporaneidade as soluções tradicionais presentes no entorno. Neste sentido, a manipulação do carvalho a partir de grandes seções procedentes da exploração controlada dos bosques próprios que, no caso das grandes peças limita-se a simples cortes volumétricos obtidos de um só tronco, torna-se um gesto fundamental para a percepção da materialidade do conjunto. 

© Pedro Pegenaute

A organização é relativamente simples. Um grande volume alongado contém os estábulos e as moradias dos trabalhadores. A cobertura é a mesma inclinando-se para abrigar a maior altura requerida pelo segundo uso, já que neste ponto configura-se o acesso principal ao conjunto. Paralelamente, um grande volume conectado perpendicularmente com o primeiro, contém a pisa olímpica de treinamento, assim como a moradia dos proprietários e uma área de estar e formação para cavaleiros e treinadores. Desta forma, a partir dos lugares de estar, se tem vistas diretas tanto para a pista interna quanto para a externa. 

© Pedro Pegenaute

O projeto paisagístico segue, basicamente,  as diretrizes de preservação do lugar. Linhas de carvalhos dividem os lotes, configurando prados longitudinais que seguem uma diretriz perpendicular ao rio Ultzama, onde ainda é possível encontrar trutas e lontras. Agora, estes mesmos prados, recebem também os cavalos. 

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Zenotz, Valle de la Ultzama, Navarra, Espanha

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Centro Hípico Ultzama / Francisco Mangado" [Elite Equestrian Center Ultzama / Francisco Mangado] 03 Out 2015. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/774500/centro-hipico-ultzama-francisco-mangado> ISSN 0719-8906

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