Citylights / Dominique Perrault Architecture

Dominique Perrault Architecture compartilhou conosco sua proposta vencedora de um concurso internacional de arquitetura promovida pela General Electric Capital Real Estate para a requalificação da Pont de Sèvres Towers. Sua resposta de projeto, que à primeira vista pode parecer minimalista, propõe um marco luminoso para um dos programas mais ambiciosos no setor de serviços da área ocidental de Paris. Mais imagens e a descrição dos arquitetos a seguir:

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

Citylights expressa assinaturas urbanas contemporâneas, mas também une a metrópole circundante que vem sendo construída gradualmente. Através de uma prática não historicista da arquitetura, Dominique Perrault preserva e completa os dispositivos existentes para estabelecer Citylights na realidade geográfica de um território em transformação. Ele mantém certo apego à geometria forte das torres, para as alturas variáveis e layout dos andares. Esta severidade geométrica contribui paradoxalmente para a modernidade da arquitetura, que atualmente tende a favor de bioformas com maior frequência.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

O complexo dispõe de três grupos de três torres hexagonais de diferentes alturas, criando o efeito de um conjunto de condutas de órgãos. Desbotado e monótono, o envelhecimento original das matrizes contrastam com o conjunto resplandecente das novas construções em volta do distrito da Pont de Sèvres. Depois de retirar o “vestido” usado das torres, Perrault, na sua qualidade de arquiteto/designer de moda, as envolveu numa suave elegância que contrasta com a brutalidade dos contornos do passado.

Imagem atual - Cortesia de Dominique Perrault Architecture

Os grandes elementos transparentes de vidro permitem ver uma segunda pele, alternando entre a transparência e tons de prata graças à parede parcialmente coberta por alumínio polido e cortinas de metal prateadas. No cais, o vidro exterior é serigrafado com listras horizontais.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

A nova fachada se espalha para um terço de altura de cada torre, como uma pulseira cujas pérolas são elementos numerosos da fachada oblíqua, se afastando e se aproximando sucessivamente de/para o cais em torno de qual estão assentados. Esta elegância traz vida a cada um, materializando e energizando as fachadas e estabelecendo uma referência através da altura. Estes padrões demonstram uma marca na escala para as dimensões dos prédios mais altos do distrito. Esta pele exterior é feita de dobras e pregas duplas, que contrastam com a imaterialidade do sistema de fachada original, multiplicando as reflexões sobre todas as perspectivas.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

Holofotes do entorno servem como um farol para Paris e seus arredores, introduzindo os novos limites da cidade e convidada o Rio Sena e suas margens às encostas de Sèvres, Meudon e Suresnes e suas construções em terraços para tomar parte na exibição inesgotável da cidade. Do ponto de vista arquitetônico e urbanístico, o projeto completa a South-West City 2 Tower (antes conhecida como Chenonceaux) com um novo nó subindo para dez níveis.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

As repetições da expansão, através de um leve sistema estrutural contemporâneo: a forma hexagonal, mas também a dimensão das “pétalas” a fim de estruturar as parcelas, por um desenho atencioso e claro em seu ponto de partida. O alargamento do desenho das torres cria contornos de um grande pátio, cujas dimensões se referem aos espaços públicos, dando ao lugar um estilo institucional ao destacar a fixação urbana de Citylights. O tratamento da fachada homogênea traz a expansão de uma perfeita integração do projeto. Perrault quebra a laje na qual as torres são criadas, o que leva o Distrito da Pont de Sèvres além da cidade.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

O lobby, com sua copa imponente feita de aço inoxidável polido e espelhos inclinados e com os seus níveis internos, sugere a opulência dos espaços de recepção, e permite um vislumbre da organização na base comum, ligando as três torres em 3 níveis e oferecendo um espaço muito grande para serviços, locais para encontros e trocas. Esta organização atípica, com um fórum sobre vários níveis é delimitada por 70.000 m² de escritórios e funciona como um campus vertical, abrigando no mesmo lugar, alguns restaurantes e lanchonetes, uma academia, um hall de entrada para turistas, um serviço de portaria, uma espécie de creche da empresa e um centro de conferência.

Planta

A atmosfera quente e macia dos espaços no interior foi desenhada por Didier Gomez, que cria um contraste com os tons de metal da fachada.

Cortesia de Dominique Perrault Architecture

Ficha técnica:

Equipe:

  1. Arquitetura: Dominique Perrault Architecture

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Cita: Victor Dalaqua. "Citylights / Dominique Perrault Architecture" 30 Abr 2012. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-46185/citylights-dominique-perrault-architecture> ISSN 0719-8906

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