Casa Del Río / Jose Alfonso Quiñones Ríos

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Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa foi construída ao sul da Cidade do México, em uma área na cidade antiga de Magdalena, junto ao rio de mesmo nome. O Rio Magdalena desce da floresta de Los Dinamos, sendo o último rio vivo da cidade do México. 

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Esta localização e a proximidade com o rio dão características muito particulares ao terreno, que apesar de ser fora da mancha urbana, conserva um entorno cheio de mata.

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O espaço foi projetado como uma residência de uma família jovem com 5 membros, um arquiteto (autor do projeto), uma médica, um filho (5 anos) e duas filhas (de 8 e 1 anos). O programa deveria contemplar espaços de trabalho para cada adulto, especificamente um escritório e uma área de estudos, assim como áreas de convivência familiar e espaços para receber convidados.

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A topografia natural do terreno tem uma inclinação em direção ao rio de 25% nos primeiros 7 m, para depois atingir uma área quase que totalmente plana, onde foi implantada a casa.

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A poligonal de forma trapezoidal e uma restrição de 2 m livres entra construções vizinhas, provocou um esquema que seguiria naturalmente o formato do terreno. O acesso pela rua encontra-se em um nível mais alto e se dá por meio de uma ponte que chega em uma sala aberta, para então descer ao pátio central onde estão a porta de acesso da casa ou a continuação do terraço.

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O pavimento superior se divide em dois espaços, a parte superior do volume de vidro onde estão o estúdio e um salão de jogos e uma parte aberta que serve como um grande terraço que permite vistas sobre o rio e o bosque.

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O pavimento inferior se desenvolve as áreas privativas, de serviço e de e de convivência familiar. Estas últimas estão no volume de vidro e os quartos estão ao sul no volume de concreto. Optou-se por utilizar uma quantidade reduzida de materiais, predominando o concreto, o vidro e a madeira.

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Uma das premissas que se estabeleceu foi que os usuários puderam perceber a existência do rio de qualquer ponto da casa. Visualmente, consegue-se com um terraço sobre a área privativa e sonoramente em toda a casa. Para realizar o projeto, foi considerado três elementos predominantes do terreno. O rio como elemento visual e auditivo, as árvores altas desenhando as sombras e marcando um ritmo vertical e a colina que se ergue cruzando o rio. A dualidade e contraste dos materiais principais respondem a uma proposta de dividir as atividades específicas que acontecem dentro da casa, agrupando-as em atividades de convivência e atividades individuais. A área de convivência se mantém em apenas uma atmosfera transparente e o volume de concreto contém os espaços independentes. 

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O uso da luz muda drasticamente do privado para o público, onde no primeiro a luz foi usada de maneira pontual, enquanto no público o espaço se integra com o exterior.  

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A casa conta com um sistema de reciclagem de água que é aproveitada para regar o jardim, nos banheiro e para limpeza. O tratamento é simples para eliminar odores.

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